Eu sei que tem uma coisa de dizer
que o voto é secreto, a gente vota numa cabine inviolável visualmente e tudo. Os
meus candidatos a presidente e governador não estão mais participando da
eleição, não tiveram votos suficientes e saíram da disputa. Eu não acompanho a
política, quando vejo, já está tudo formado, e escolho com o bonde andando.
Quando vi que o Guilherme Boulos estava ligado aos sem teto, quis imediatamente
dar o meu voto a ele. Acho que é isso. Do meu ponto de vista, todo o resto se
ordena melhor, se todos têm onde morar, um endereço.
Entre os meus amigos aqui, tem
uma minoria que faz a política do Bolsonaro e a maioria, agora, é Haddad. A
minha bolha não representa a maioria brasileira. Não vou ficar inimigo dos que
votarão no Brucutu, se não são meus inimigos. Eu entendo que o brasileiro tenha
apreço por essa masculinidade mais escrota, todo mundo sempre soube disso, isso
sempre foi claro. Eu mesmo amo a masculinidade e com a kali c. fizemos até
música pra isso. Mas isso de falar em colocar ordem com a violência, de colocar
criancinha à mão armada, não dá, tou fora, ne.
Hoje, quando voltava pra casa,
passou por mim um senhor com a camisa do Bolsonaro. Eu senti que ele como eu,
não entendia ou não se ligava nas forças que vão formando a política. Achei que
estava com aquela camisa por simpatia, como tenho simpatia pela atitude do
Guilherme Boulos. O senhor e a maioria do povo brasileiro acredita que ser
macho é de grande importância e que ser macho é ser Brucutu.
Vamos aguardar o desenrolar da
história.
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