terça-feira, outubro 09, 2018


Eu sei que tem uma coisa de dizer que o voto é secreto, a gente vota numa cabine inviolável visualmente e tudo. Os meus candidatos a presidente e governador não estão mais participando da eleição, não tiveram votos suficientes e saíram da disputa. Eu não acompanho a política, quando vejo, já está tudo formado, e escolho com o bonde andando. Quando vi que o Guilherme Boulos estava ligado aos sem teto, quis imediatamente dar o meu voto a ele. Acho que é isso. Do meu ponto de vista, todo o resto se ordena melhor, se todos têm onde morar, um endereço.
Entre os meus amigos aqui, tem uma minoria que faz a política do Bolsonaro e a maioria, agora, é Haddad. A minha bolha não representa a maioria brasileira. Não vou ficar inimigo dos que votarão no Brucutu, se não são meus inimigos. Eu entendo que o brasileiro tenha apreço por essa masculinidade mais escrota, todo mundo sempre soube disso, isso sempre foi claro. Eu mesmo amo a masculinidade e com a kali c. fizemos até música pra isso. Mas isso de falar em colocar ordem com a violência, de colocar criancinha à mão armada, não dá, tou fora, ne.
Hoje, quando voltava pra casa, passou por mim um senhor com a camisa do Bolsonaro. Eu senti que ele como eu, não entendia ou não se ligava nas forças que vão formando a política. Achei que estava com aquela camisa por simpatia, como tenho simpatia pela atitude do Guilherme Boulos. O senhor e a maioria do povo brasileiro acredita que ser macho é de grande importância e que ser macho é ser Brucutu.
Vamos aguardar o desenrolar da história.

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