Durante as vezes em que andamos
apresentando as músicas pelas casas dos amigos e a que demos o nome “De Casa em
Casa”, o Edil, quando iríamos apresentar as músicas no Marcio, disse que tinha
uma surpresa. Eu disse a ele que nos surpreendesse na abertura das músicas e a
surpresa foi a leitura de cartas que lhe mandara nos anos 80, 90. Suas
leituras, que eram muito teatrais, fez, depois, parte de alguns outros De Casa
em Casa, no Eduardo, no Bruno, por exemplo. Depois, seis dessas cartas foram
publicadas no meio do ano, na Revista Amarelo, numa edição cujo tema era
“arquivo”.
Quando estivemos em Vitória para
o show no Centro Flutuante e para a conversa no Thelema CT, surgiu uma conversa
de publicar essas cartas, que são um registro mais perto do meu corpo, daquilo
que auto-ficcionei em meus livros Cinema Orly, Rato, Mamãe me adora... daí, que
tou digitando as cartas e entrando nesse mundo que hoje é ficção pura, porque
só existe ali naquelas cartas, saindo daquelas letras.
Fora isso, tenho estado às voltas
com os preparativos para lançar, tornar público, um disco que preparamos. É um
disco com uma história muito do bem, um disco coletivo, em que participa uma
cambada de outros artistas da música da cidade do Rio de Janeiro e da cidade de
São Paulo. Como os outros discos que tenho, esse é um presente. Me desejem
sorte, plis. Chama-se Crocodilo! Quero conseguir ainda esse mês que ele fique
na internet pro povo ouvir. Queria a ajuda
de vocês pra que o máximo de pessoas saibam que ele existe. O Felipe Castro,
que fez o Poema Maldito comigo, está preparando a capa.Tou ansioso aqui, nos
últimos preparativos, alinhavando tudo, não quero perder nada e ninguém!
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