quarta-feira, novembro 20, 2019


Durante as vezes em que andamos apresentando as músicas pelas casas dos amigos e a que demos o nome “De Casa em Casa”, o Edil, quando iríamos apresentar as músicas no Marcio, disse que tinha uma surpresa. Eu disse a ele que nos surpreendesse na abertura das músicas e a surpresa foi a leitura de cartas que lhe mandara nos anos 80, 90. Suas leituras, que eram muito teatrais, fez, depois, parte de alguns outros De Casa em Casa, no Eduardo, no Bruno, por exemplo. Depois, seis dessas cartas foram publicadas no meio do ano, na Revista Amarelo, numa edição cujo tema era “arquivo”.
Quando estivemos em Vitória para o show no Centro Flutuante e para a conversa no Thelema CT, surgiu uma conversa de publicar essas cartas, que são um registro mais perto do meu corpo, daquilo que auto-ficcionei em meus livros Cinema Orly, Rato, Mamãe me adora... daí, que tou digitando as cartas e entrando nesse mundo que hoje é ficção pura, porque só existe ali naquelas cartas, saindo daquelas letras.
Fora isso, tenho estado às voltas com os preparativos para lançar, tornar público, um disco que preparamos. É um disco com uma história muito do bem, um disco coletivo, em que participa uma cambada de outros artistas da música da cidade do Rio de Janeiro e da cidade de São Paulo. Como os outros discos que tenho, esse é um presente. Me desejem sorte, plis. Chama-se Crocodilo! Quero conseguir ainda esse mês que ele fique na internet pro povo ouvir.  Queria a ajuda de vocês pra que o máximo de pessoas saibam que ele existe. O Felipe Castro, que fez o Poema Maldito comigo, está preparando a capa.Tou ansioso aqui, nos últimos preparativos, alinhavando tudo, não quero perder nada e ninguém!

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