quarta-feira, maio 30, 2007

Ficamos, eu e mamãe, sentados numa arrumação de mesas preparada, especialmente, para eu ficar autografando os livros. Ao lado de nós, muitos, muitos Ratos expostos, enfileirados pela vitrine. Do outro lado e ganhando nossa frente, as mesinhas, onde os convidados ficaram conversando e os garçons vinham oferecer refrigerante, vinho, água ou torradinhas com patê de fígado de ganso. Pedro sacava tudo e ficou dando atenção aos convidados.
Sacramento disse, quando elogiei o patê:
- Os ecologistas são contra o patê por causa do sacrifício dos gansos...
- Mas não matam os gansos para retirar seu fígado? – perguntei.
- Sim, matam. E sacrificam...- ele respondeu.
Além de Sacramento, que me fez rir, vieram muitos outros leit@res engraçados e inteligentes para que eu autografasse seus Ratos. Vieram também leit@res mais sérios e eu mesmo estava seriíssimo, concentrado e responsável autografando os bichanos.
Veio o Paulo, meu bondoso leit@r desse blog Azul.
Veio o Lobo.
Veio a Ruth.
Dona Maria José.
Tia Mabel.
Baiano.
A Carola.
O Edil.
A minha Drª Jaqueline.
O Lugarinho.
O Robalinho.
Dudu.
Gustavo.
Bruno.
João Bosco.
João Coelho.
Ciro.
Kali C.
Lissa e Claudia.
Sergio e Joseh.
Enfim, muitos amigos, gente conhecida e gente desconhecida, gente amiga.
Marcio foi quem nos levou sob a chuva ouvindo música alto no carro e estava feliz.
Pedro estava feliz e fotografou o lançamento com uma máquina da Claudia Neves. Quando ela mandar as fotos, mostrarei.
Estávamos todos felizes, Claudia Neves, Mathilda feliz!
Terminamos num restaurante italiano no Flamengo e mamãe e Pedro eram os mais lindos, bom leit@r!
Hoje, li no site do re corte cultural:
"No quadro Debatedeira, Michel recebe na segunda, 4, o grupo Rio Maracatu; na terça, 5, e quarta, 6, o ator e diretor Caco Coelho; na quinta, 7, a cantora Mathilda Kovac; e na sexta, 8, o cantor e compositor Luis Capucho."

terça-feira, maio 29, 2007

Então, é hoje!
O Shiraga fez um lance lindo sobre nosso Pocket Show. Vejam no blog dele:
http://www.the-nowhere-man.blogspot.com/
Círia também fez:
http://about.blank.zip.net/index.html
Pedro fez um mapa de palco, vejam:

segunda-feira, maio 28, 2007

Então, leit@r, amanhã lançaremos o Rato!
Muitos perguntam se estou nervoso:
- Não estou nervoso - digo - o livro já está pronto! Se fosse um show, estaria – e fico tranqüilo.
Mas acontece que estou começando a ficar nervoso, sim. O prazer sempre enerva a gente, sou um homem apaixonado.
Mamãe disse pra meu irmão, hoje, no telefone:
- Ajudei Luís a escrever esse livro também! Sou dona também. Meu nome está em todas as páginas. Pode ler, não é pouca vergonha, não!
E no dia das mães, ela disse:
- Seu livro vai vender muito hoje, Luís! Quando virem o nome de mamãe escrito, irão comprar - eu fiquei quieto, não entendi muito bem.Ouvi mamãe com respeito e não tive coragem de pensar que seja um absurdo o que disse ou que seja delirante, débil, algo do tipo, afinal, a vida é mesmo louca, certo?
Não se esqueçam, será às 19:30, na livraria do Arteplex, na praia de Botafogo, 316 loja D/E. Telefone: (21) 2559-8776.

sábado, maio 26, 2007

Ontem, concluímos o miolo de nosso Pocket Show.
Tínhamos já alinhavado seu contorno, mas, ontem, fomos mais longe e conseguimos definir melhor o bichano.
Por exemplo:
A deusa grega, Afrodite ou Vênus, que se encarnaria na pessoa de minha parceira querida Mathilda Kóvak, no divã de Freud, encarnado na pessoa desse tímido blogueiro, parece ter subido definitivamente para o Olimpo, isso, bondoso leit@r, se entendi bem...também, se minha compreensão não me falhou, ficou adiada a dança da prisão de ventre que a minha mesma querida Mathilda Kóvak irá apresentar a meus silenciosos leit@res.
Quanto a Freud, acho que ficou transformado no marinheiro Querele, raquítico e franzino, isso há de se entender, bom leit@r, e tal....( tive que parar a feitura desse post para almoçar com mamãe e Pedro, então, qualquer impressão de desalinhavo será compreendida, isso rola mesmo, se liga....)
No fim, tudo será compreendido, Claro!
Pensamos convidar o Dado e Celão, do Boato, para dizer poesias, e para cantar nossas parcerias Kali C., Glauco Lourenço e Marcos Sacramento, além de Baiano.
Tudo isso ficou tempo demais pra ser, finalmente, filtrado, mas ficou...
Sobre o rato, todos ao lançamento do Rato, na terça, não se esqueçam...

sexta-feira, maio 25, 2007

Marcia Romano confirmou a data de nosso Pocket Show e relançamento do Rato!
Será dia 3 de julho no Armazém Digital.
Faremos eu, Mathilda e Baiano. Quero Chamar Kali C. para apresentar uma parceria comigo, outra com Mathilda.
Hoje, mais à tardinha, irei pra Mathilda para combinarmos outras coisas. Pedro está ajudando também. E temos idéia de chamar outros amigos artistas. Temos de combinar direito.
Vou levar-lhe um Cinema Orly e um Rato para o Cronópios.
Li um trechinho do Rato. Que enlevo, que delícia!.
Ai, ai!

quinta-feira, maio 24, 2007

O meu bom e silencioso leit@r há de achar engraçado que a vida seja louca e que eu, novamente, esteja, no dia frio de hoje, a tomar café com biscoito, de sobremesa. É o meu regime de engorda, disse Pedro.
Não é, Shiraga, biscoito especial, não.
É um biscoito recheado que Pedro encontrou no mercado por 0,70 centavos.
E, o café, é o delicioso café de mamãe, feito com pó fervido.
Embora os Ratos já estejam distribuídos pelas livrarias do Brasil, faltam 5 dias pra seu lançamento oficial.
Estou começando a ficar ansioso.
Ante-ontem, o Fernando, do Diário de São Paulo, me telefonou pra me perguntar coisas do livro e como me sinto, assim, se dizem que faço literatura gay. O Fernando tem vindo em meu blog, é o neurastênico, sacaram?
Eu disse-lhe que o Rato é muito mais gay que o Cinema Orly e expliquei-lhe o motivo, mas que, embora eu não me importe, se dizem que faço literatura gay, isso é um equívoco de quem diz, porque qualquer um que goste de ler vai gostar de meus livros. Não precisa ser gay pra curtir...
Depois, fiquei pensando, se realmente não me importo, porque o tom de minha voz ficou diferente ao dizer isso, se liga...
Sei lá...

quarta-feira, maio 23, 2007

Está chuvoso e frio em Nikity City!
Bom pra ficar em casa e é o que iremos fazer.
Fui buscar um café e tou tomando café e comendo biscoito, como sobremesa. Nunca antes comi dessa sobremesa e meu bom leit@r, num dia frio de sua cidade, pode, garantidamente, experimentar a sugestão. É delicioso!
Devo estar comendo assim, porque andaram reparando que estou muito magro!
Então, quando fui comprar salsinha desidratada, que o Pedro me pediu para o almoço, fiquei olhando meu rosto nas pilastras espelhadas que sustentam o teto do supermercado. E fiquei muito sério olhando para meu rosto magro.
Eu fiquei com raiva das pessoas que ficam colocando na minha cabeça, com um tom de crítica, que tou muito magro.
Eu tou muito magro, pow!
Depois, fiquei triste e vim embora pra casa, com a salsinha.
Trouxe um vinho pro almoço, porque ontem, como hoje, tava frio!
Que merda!

terça-feira, maio 22, 2007

Como já disse pra os meus silenciosos leit@res, minha vizinha, que dá janela com a minha, é pintora de flores. E eu também disse que em sua janela, essa que dá para a minha, tem sempre um vaso real, bem cuidado e brilhante, assim, tipo um quebra mal-olhado.
Não que meus olhos, ao olhar para o ateliê de minha vizinha, sejam maus. Mas, caso fossem, o vaso em flor atrairia os olhos maus para ele, se liga bom leit@r, entenda...
Dessa vez é uma begônia que está lá. Está robusta, com folhas abundantes, muito verdes e vivas, mas ainda não floriu. Espera pelas flores na janela.
Entrando com os olhos além da janela, para a sombra muito fresca, gostosa, do quarto, está um cavalete, onde minha vizinha ainda não completou o que será uma ave do paraíso, uma flor, que está pintando cheia de cor na tela branca.
E atrás, na parede, sempre coloca um dos quadros novos, que terminou ainda há pouco. Pintou uma cadeira de praia no pasto!
Imagine, meu bom e silencioso leitor, a cadeira de praia no pasto, sem bois pra pastar e tosar a mato crescido, a cadeira no meio do sol, no centro do pasto!
Pois lá está ela e a vejo daqui, de meu computer.
Que bobo parece viver! Que coisa! Que graça!

segunda-feira, maio 21, 2007

Mamãe está com uma crise de labirintite.
Isso deixou tudo desorganizado, porque mamãe ouviu uma zoeira em sua cabeça, ficou enjoada, tonta, e fomos ao pronto socorro, passamos pela máquina de triturar que é o pronto socorro e mamãe saiu medicada, mas reclamando, desorganizada.
Sua labirintite instaurou o desequilíbrio em nosso lar. Porque é preciso que ela esteja bem, quer dizer, que ela esteja o melhor que possa, pois como Pedro costuma dizer, de repente, referindo-se a mamãe:
- Vou estender as roupas para a rainha! – então, se a rainha borga, se ela passa o dia amuada, reclamando, não há paz que se propague em meu reino e nenhuma belaza nas roupas ao vento do varal.
Começou a chuviscar em meu vale...

sábado, maio 19, 2007

Pedro, além de uma comunidade, criou um orkut para o Rato. E saiu adicionando os amigos, uma forma de divulgar meu livro, se liga, silencioso leit@r!
Mathilda disse que sou um grande escritor e, também parte da divulgação, me entrevistou para o site onde escreve. É um site literário e chama-se Cronópios. Quando ela colocar minha entrevista lá, aviso. Mas podem dar uma olhada no site, aí:
www.cronopios.com.br
Voltando a Pedro, fomos, os dois, até à livraria onde será lançado o Rato.
Pedro fez com que uma moça muito simpática colocasse o bichano na vitrine e, quando estávamos saindo, apareceu a editora do Cinema Orly, a Isabela, com o jornalista Joaquim, que tem uma coluna de cultura no jornal O Globo.
Adorei rever a Isabela, as pessoas de que gosto, acho lindas e a Isabela estava linda.
E foi me foi perguntando cheia de surpresa:
- O que está fazendo aqui, Luís, veio ver um filme ou ver o seu livro?
- Vim ver meu livro, veja! – e apontei a vitrine – Acabaram de colocar aí! – e o Joaquim achou engraçado e riu em silêncio.
Apresentei-os a Pedro e viemos embora felizes...

sexta-feira, maio 18, 2007

Eu e Mathilda começamos a bolar nosso showzinho.
Tínhamos pensado em fazer na livraria Travessa de Ipanema, porque Mathilda conhece, mora perto e conhece, se liga, silencioso leit@r!
Mas, quando eu e Pedro estávamos indo pra casa dela um dia desses, encontramos Márcia Romano que está produzindo shows no Armazém Digital, no Leblon, e Márcia nos ofereceu uma data em julho, porque uma das bandas que tava marcada, não vai poder ir mais.
Depois disso, Márcia telefonou e falou com Pedro que ela tinha acabado de fazer contato com a Rocco e que poderíamos fazer um relançamento do Rato lá, tipo, compre um livro e assista ao show. Mas não sei, não sei, se isso vai vingar, porque essas coisas são apenas idéia, como muita coisa que até os dias de hoje não aconteceu ainda, se liga, silencioso leit@r.
Mesmo assim, telefonei para Paulo Baiano e convidei pra fazer o show conosco e ele topou! De noite, encontrarei Mathilda e combinaremos mais, adiantaremos mais coisas sobre isso.
Mathilda fez um release, vejam:



DOIS SERES DO FUTURO DISCUTEM O PRESENTE NO PASSADO
Ou
A revolta dos mortos-vivos
Ou
Se Clarice Lispector e Lucio Cardoso cantassem



- o encontro dos compositores e escritores Luís Capucho e Mathilda Kóvak,
autores da canção “Máquina de escrever”.


O coração de ambos é uma máquina de escrever, como proclama a canção da dupla gravada por Pedro Luís e A parede e por Patrícia Ahmaral, que figurou entre as mais tocadas nas
chamadas FMs adultas do Brasil.
Luís Capucho acaba de lançar o romance “Rato”, pela editora Rocco, e já foi gravado por nomes como Cássia Eller, enquanto Mathilda Kóvak, autora de seis livros infantis, dos quais já vendeu 75 mil exemplares, e um sétimo, que sai também pela Rocco, em outubro, já foi gravada por Rita Lee, Luís Melodia, Fernanda Abreu, Marina, Zeca Baleiro e mais um sem-número de mavericks da música brasileira. Ambos assinam ainda seus respectivos CDs: “Lua Singela” e “Mahamathilda: a evolução de minha espécie.”
Donos, portanto, do que Clarice Lispector - de quem Mathilda é sósia no semblante, e Luís, no sobressalto - chamou de um coração inteligente, que escreve canções, livros, roteiros e congêneres, estes dois autores resolveram se encontrar neste fim dos tempos, para celebrar a sobrevivência, arte na qual são bastante versados, num show lítero-musical, para comentar a paisagem contemporânea, observada de suas lunetas fincadas num futuro de quem já experimentou a destruição e sobreviveu.

O show prevê a execução de suas parcerias
musicais, entremeada por considerações sobre o tempo e
a loucura, numa brincadeira com a psicanálise, uma vez que Luís Capucho já foi comparado a Freud, em tese de mestrado da PUC, por seu primeiro romance “Cinema Orly”, ed. Ficções do Interlúdio. O show musical, de densa veia literária, distribuída no sistema vascular desses dois decanos de um movimento artístico, confirma o vaticínio de Nietzsche: “no futuro, os filósofos cantarão e dançarão.” São eles os pensadores do futuro, cujo pensamento ganha terreno no território da literatura e da música.
Disse ainda Clarice que “o futuro da
tecnologia ameaça destruir tudo o que é humano no
homem, mas a tecnologia não atinge a loucura: e nela
então o humano do homem se refugia.” E Luís, por sua vez, em “Rato”, define “louco” como um adjetivo que damos àquilo que não compreendemos.
Este será, pois, o encontro de dois “loucos” ,
que preservaram no reduto insano de seu pensamento
a centelha agonizante da humanidade.
Já que ninguém está entendendo nada do presente, eles vieram do futuro para explicar, numa mostra que coaduna suas vozes, seus violões, sua performance de autores-personagens.

Quem quiser sobreviver, verá.


Repertório:

- Auréola (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)
- Bengalinha (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)
- Sucesso com sexo (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)
- Cuco (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)
- Algo assim (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)
- Os gestos das mulheres (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)
- Vai querer (Luís Capucho – Suely Mesquita)
- Maluca (Luís Capucho)
- Americana (Betti Albano – Mathilda Kóvak)
- Quero ser sua mãe (Luís Capucho)
- Todos (Mathilda Kóvak)
- Bichinhos (Luís Capucho)
- Máquinas me respeitem (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)
- Máquina de escrever (Luís Capucho – Mathilda Kóvak)

Tópicos:

- A sobrevivência do mais fraco
- A piscina e seus pecados capitais
- O controle do tempo
- A loucura e o tempo
- O sexo dos anjos





quarta-feira, maio 16, 2007

Coloquei pra ouvir O Amor é Sacanagem, com Clara Sandroni!
É muito legal ouvir, porque me vêm à memória um monte de lances: eu fazendo a música na varanda em Papucaia, eu achando as frases, eu com minha agenda, os meus cachorros, o quintal e Norma entrando na casa e me pegando com a boca na botija de fazer a música, me pegando ela fresquinha, surpresa pra mim, fiquei sem jeito e parei. Ela ficou na dela, não disse nada e ficou conversando com mamãe...além disso outros lances: O Cinema Orly, em que coloquei a letra como um prólogo; Clara Sandroni, que eu quis ver cantando música minha, sou fã há muitos anos; a guitarra que ela colocou no arranjo da música que me faz lembrar os nordestinos na década de 70 chegando com música no Rio; Terezinha de Jesus, em quem busquei inspiração para a melodia dO Amor é Sacanagem; o meu coma, que ao acordar, Eleonora Falcone me trouxe O Amor é Sacanagem pra ouvir no disco do Ovo e abri a fisionomia com prazer; o disco do Ovo com as coisas que envolveram o bichano, tudo e tal e, agora, o enlevo da música, o deleite de ouvir a Clara cantando doce, me levando leve, que coisa, que gostoso, o amor é sacanagem, bom leit@r, é magia e , no final, ela termina, docemente:
- SOU VULGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRR...

domingo, maio 13, 2007

Fiquei muito entusiamado com o comentário da Bia, sobre meu livro na livraria chic de Sampa! Já tenho o meu e estou bobo!
Na orelha ta dizendo que fui gravado por Arícia Mess!
Preciso dizer-lhe para gravar música minha com urgência e, então, justificar o que se diz na orelha do rato. Quem mora perto e diz?
-Aí, Arícia, gravaí, pow!

sexta-feira, maio 11, 2007

Só consegui arrumar uma das prateleiras da estante.
Eram muitos os papéis que tive que escolher, para não jogar fora nada que fosse importante pra mim. Consegui reduzir, na metade, o espaço livre na prateleira, com as coisas que joguei fora e com a nova disposição dos papéis reorganizados por Pedro. Faltam ainda cinco prateleiras pra mexer e, talvez, vá mais rápido, depois de ter experimentado a primeira.
Mamãe reclamou bastante, quando saí com a bolsa de papéis pra jogar fora, na lata do lixo.
Dona Maria, que mora, atualmente, no apartamento em que morava Dona Glorinha, veio nos trazer pra ver o rato enorme que seu cachorro caçou em seu guarda-roupa. E, ontem, o homem da Sucam, responsável pelo extermínio do mosquito da dengue, explicou-me o motivo porque os ratos estão aparecendo tão agressivamente no vale. É que construíram um conjunto de prédios sobre o riachinho no vértice dele e os ratos que moravam lá, tiveram que achar novo rumo, daí, espalharam-se pelos vãos de todo o casario do bairro.
Pois bem....Dona Maria jogou o rato morto na calçada e o bichano começou a putrefar, inchou, fedeu, enxameou-se de moscas, transformava-se em céu, bom leit@r, à vista de qualquer transeunte que passasse em minha rua, enfim, criou uma situação em meu vale, na calçada, que só Deus!
Então, Pedro entrou em casa, pegou muito jornal, voltou no rato, embrulhou-o e jogou o bichano fora, no lixo!
É isso aí!

quinta-feira, maio 10, 2007

Está frio, acordei tarde!
Ficarei todo o dia mexendo na estante de livros de meu quarto. Vou dar uma guaribada nela, limpar, rever, jogar livros inúteis fora.
Depois, se me animar, irei numa livraria ver, finalmente, meu livro, Rato, que ainda não vi, tê-lo nas mãos, ficar convencido de mim mesmo, ficar bobo, essas coisas que , para um tipo como eu, são sempre positivas, porque não sou de ficar tirando onda, então, não faz mal nenhum, se liga...
Quando eu lancei o Cinema Orly, não fiquei preocupado, mas observei um dia para a Mathilda, se eu não estava sendo, assim, imoral, sujo, tipo, muita besteira, besteira de besta, sabe como, bom leit@r?
Então, o Eduardo, que na época andava com ela, não com a besta, mas com ela, a Mathilda, disse pra mim:
- A moral não existe, Luís, fique tranqüilo!- é claro, que assim como o meu bondoso leit@r está fazendo agora, não fiquei pensando ser verdade ou não que ela, a besta da moral, não exista. Apenas acreditei, porque ele disse com tanta certeza que eu levei fé, se liga, a moral não existe, meu leit@r, estou tranquilo...
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaa! Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Vivaaaaaaaaaaaaaa!

quarta-feira, maio 09, 2007

O Rato já ta em algumas livrarias. bondoso leit@r. Veja:

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=1914930&ID=C924A1EF7D705091319240037
O trecho inicial de meu vale, entrada de minha rua, sem ser minha rua, se liga, bom leit@r, recebe outro nome. E de um de seus lados, não tem casas. A calçada desse lado sem casas, toda arborizada com árvores muito altas e antigas, é ladeada por um longo muro, um imenso muro, de uma velha e famosa escola da cidade direcionada por padres salesianos.
Gosto de entrar em minha rua, porque me faz lembrar da escola onde fui alfabetizado, aos sete anos. Lembro, porque para chegar até minha escola, também passava por ruas assim, com árvores velhas ladeando casas muradas e, quando chegava nela, dava com seu grande muro balaustrado e tal.
Só entro em minha rua por esse trecho, e somente lembro de minha escola, se venho pro meu vale a pé, porque ali é contra-mão para o trânsito de carros. Tenho feito isso com Pedro. Sempre passamos por ali com sacolas de alfaces que incremente nosso almoço em minha casa no final do vale.
Vimos olhando as casas e conversando. Às vezes, cachorros nos assustam latindo de súbito nas grades de portões que vão surgindo na calçada. Pedro curte os bichanos, mas não põe a mão.
A temperatura dos dias ta ótima esse mês. Que bom!

sexta-feira, maio 04, 2007

Pedro está chegando.
Daqui a pouco irei buscá-lo no rodoviária de Nikity City!
Na rodoviária de Sampa, entrou numa lun house e conversamos pelo Messenger. O leit@r pode imaginar a emoção, o prazer de ver o amor da gente vindo pra casa...
Vou descansar um pouco!

quinta-feira, maio 03, 2007

Eu disse pra editora, quando pensei no lançamento de meu livro, que eu também fazia música, era compositor, e que gostaria de fazer um showzinho aproveitando a divulgação do Rato para divulgar-me também enquanto músico. Entretanto a editora foi tomando iniciativas e direção que inviabilizaram fazer showzinho. Não quizeram...
Por fim, achei até legal não ter show, estava inseguro e eles tão certos, farei show depois...
Há muito tempo pensamos, eu e Mathilda, fazer showzinho juntos, e começamos a bolar e tal, mas não damos cabo da coisa. Vamos começar outra vez com a idéia, tomara que role até ao final.
Iremos apresentar, principalmente, nossas parcerias e vamos sentar pra bolar tudo...
1- Auréola
2- Máquina de Escrever
3- Algo Assim
4- Bengalinha
5- Máquinas me Respeitem
6- Os gestos das mulheres
7- Sucesso com Sexo
8- ...

quarta-feira, maio 02, 2007

Dormi à bessa! Estou descansado, que bom!
Meu livro, Rato, será lançado dia 29 de maio, no Artplex, uma galeria de cinemas que fica na Praia de Botafogo, às 19:30 h.
Hoje, essa galeria, onde estão os cinemas e onde colocaram uma livraria, está modernizada, atualizaram a bichana, mas há um tempo atrás, os cinemas estavam decadentes e rolava filme pornô e pegação.
Eu mesmo nunca entrei lá, mas soube que a proximidade com uma escola pública é que problematizou o lance...sabe como é...sexo decadente, adolescentes, cinema, fantasia, beleza, tudo isso se atrai mutuamente e, é o seguinte, higienizaram o troço.
Lancei meu primeiro livro, o Cinema Orly, numa outra galeria de cinemas, também em Botafogo, e que faz o mesmo circuito de cinemas modernos na cidade do Rio. Acho bacana que minha literatura cause interesse pra esse povo que está mais por cima da carne seca do que estão os ratos.
É claro que ratos também vão adorar o livro, pow!

Obs:quem quiser deixar o endereço preu mandar o convite, pode mandar, mas só até amanhã, falou?