O meu bom e silencioso leit@r há de achar engraçado que a vida seja louca e que eu, novamente, esteja, no dia frio de hoje, a tomar café com biscoito, de sobremesa. É o meu regime de engorda, disse Pedro.
Não é, Shiraga, biscoito especial, não.
É um biscoito recheado que Pedro encontrou no mercado por 0,70 centavos.
E, o café, é o delicioso café de mamãe, feito com pó fervido.
Embora os Ratos já estejam distribuídos pelas livrarias do Brasil, faltam 5 dias pra seu lançamento oficial.
Estou começando a ficar ansioso.
Ante-ontem, o Fernando, do Diário de São Paulo, me telefonou pra me perguntar coisas do livro e como me sinto, assim, se dizem que faço literatura gay. O Fernando tem vindo em meu blog, é o neurastênico, sacaram?
Eu disse-lhe que o Rato é muito mais gay que o Cinema Orly e expliquei-lhe o motivo, mas que, embora eu não me importe, se dizem que faço literatura gay, isso é um equívoco de quem diz, porque qualquer um que goste de ler vai gostar de meus livros. Não precisa ser gay pra curtir...
Depois, fiquei pensando, se realmente não me importo, porque o tom de minha voz ficou diferente ao dizer isso, se liga...
Sei lá...
quinta-feira, maio 24, 2007
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2 comentários:
Eu vou me organizar aqui e quero ler teus livros. Quem sabe na sequência...
Este lance de rotular é uma merda, eu começo a perceber isso, Luís.
Não vou mais dizer também que seu som é marginal. :o)
Eu gosto de café com biscoitos também.
Mas tenho que emagrecer. hehehe...
Abraço.
sabe, eu concordo com o que vc disse. Mas a pergunta era necessária, justamente pq o Caio Fernando Abreu também refutava o rótulo. Sua prosa é muito bem escrita para ser restrita, Luís.
Um abraço.
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