terça-feira, maio 22, 2007

Como já disse pra os meus silenciosos leit@res, minha vizinha, que dá janela com a minha, é pintora de flores. E eu também disse que em sua janela, essa que dá para a minha, tem sempre um vaso real, bem cuidado e brilhante, assim, tipo um quebra mal-olhado.
Não que meus olhos, ao olhar para o ateliê de minha vizinha, sejam maus. Mas, caso fossem, o vaso em flor atrairia os olhos maus para ele, se liga bom leit@r, entenda...
Dessa vez é uma begônia que está lá. Está robusta, com folhas abundantes, muito verdes e vivas, mas ainda não floriu. Espera pelas flores na janela.
Entrando com os olhos além da janela, para a sombra muito fresca, gostosa, do quarto, está um cavalete, onde minha vizinha ainda não completou o que será uma ave do paraíso, uma flor, que está pintando cheia de cor na tela branca.
E atrás, na parede, sempre coloca um dos quadros novos, que terminou ainda há pouco. Pintou uma cadeira de praia no pasto!
Imagine, meu bom e silencioso leitor, a cadeira de praia no pasto, sem bois pra pastar e tosar a mato crescido, a cadeira no meio do sol, no centro do pasto!
Pois lá está ela e a vejo daqui, de meu computer.
Que bobo parece viver! Que coisa! Que graça!

Um comentário:

Neurastênico disse...

Viver é mesmo uma graça. Com ou sem bois no pasto. :) Obrigado pela entrevista, viu? :*