Falei com Sávio do “Desculpe, Eu Sou Chique” e Pedro falou com a Lili Câmara, do “Berrante”. O “Desculpe, Eu Sou Chique”, antigo “Passado Me Condena”, fica na Rua Alice, 75, em Laranjeiras, e vai nos emprestar a roupa para o show “A Revolta dos Mortos Vivos”.
E o “Berrante”, que fica no Rio Design Center, Leblon, vai nos emprestar umas peças de sua loja para o palco do Armazém Digital.
Quem comprar o Rato, no Armazém, terá direito ao show e quem não, pagará 10 reais. Será às 19 horas da terça-feira, dia 3.
Mary Fê entrou na programação, vai cantar nossa parceria “O Amor É Uma Bomba-Relógio”.
Esperamos meus generosos leit@res!
sexta-feira, junho 29, 2007
quinta-feira, junho 28, 2007
Eu me lembro bem. Tinha chegado da Áustria e mamãe estava de cama. Estava com uma máquina fotográfica. Então, pedi que ela se sentasse e comecei uma sessão de fotos a que chamei de Vênus Sentada. Mamãe não gostou nada. Estava de camisola e um xale brancos. Disse que estava feia, mas ficaram lindas as fotos. Na época, eu escrevia no antigo Blog Azul e registrei tudo lá.
Nessa manhã, com a máquina de Pedro, fiz outra série de fotos de mamãe pegando o sol sob a janela da sala. Dessa, vez o registro não será como no antigo Blog Azul, apenas com essas palavras a que me dirijo ao bom leit@r. Pedro editou as fotos sobre uma de minhas músicas antigas. Ele colocou no YouTube, veja:
Nessa manhã, com a máquina de Pedro, fiz outra série de fotos de mamãe pegando o sol sob a janela da sala. Dessa, vez o registro não será como no antigo Blog Azul, apenas com essas palavras a que me dirijo ao bom leit@r. Pedro editou as fotos sobre uma de minhas músicas antigas. Ele colocou no YouTube, veja:
quarta-feira, junho 27, 2007
Ainda sobre cabeças fora do lugar, quando estudante, nos trabalhos escolares de grupo, sempre me vinha a terrível sensação de estar perdido, sem direção. Não sabia nunca o que dizer.
Ainda hoje, no meio das pessoas, se não tenho muito o que dizer, fico quieto.
Naquela época, então, pensava que para viver nesse mundo cheio de gente era preciso ter a cabeça no lugar, assim, um guia que nos desse sentido. Eu poderia me deixar guiar ou poderia tomar a direção pra mim e ser eu o guia. Alternava essas duas decisões e poderia alterná-las mesmo quando eu quisesse estar sozinho.
Sim, eu sei, generoso leit@r, que para estar sozinho não é preciso ter a cabeça no lugar nem é necessário ter guia para ser só, se liga...para ser só nada é necessário, nem sentido, nem direção, bom leit@r...
Eu é que gosto de fazer sentido, ta se ligando? he he he
Ainda hoje, no meio das pessoas, se não tenho muito o que dizer, fico quieto.
Naquela época, então, pensava que para viver nesse mundo cheio de gente era preciso ter a cabeça no lugar, assim, um guia que nos desse sentido. Eu poderia me deixar guiar ou poderia tomar a direção pra mim e ser eu o guia. Alternava essas duas decisões e poderia alterná-las mesmo quando eu quisesse estar sozinho.
Sim, eu sei, generoso leit@r, que para estar sozinho não é preciso ter a cabeça no lugar nem é necessário ter guia para ser só, se liga...para ser só nada é necessário, nem sentido, nem direção, bom leit@r...
Eu é que gosto de fazer sentido, ta se ligando? he he he
terça-feira, junho 26, 2007
Não pensei que ao me soltar ao sabor da vida que eu próprio escolhi, que fosse estranhar, sentir descontrole. E que fosse sentir que estou sem o meu juízo. Acontece que a vida é mesmo muito maluca.
Nesse final de semana, estivemos envolvidos na construção de nosso Pocket Show “A revolta dos Mortos Vivos”.
Depois de ter dado uma passada nas músicas e resolver as possibilidades que temos para cada uma delas, fomos visitar o Armazém Digital, onde será realizado o bichano.
Em perfeito estado de juízo, claro, ele terá nossa cara. Eu, quieto, e Mathilda, tímida, mas espirituosa.
Sobre esse nome “A Revolta dos Mortos Vivos”, ele apareceu na cabeça da Mathilda e foi assimilado por mim sem dificuldade, como uma carapuça que caísse.
Nossos convidados ainda se surpreenderão, pois não sabem do nome que está se apoderando deles há há há...
Vou propor que em nosso próximo show, seu nome passe para “A Revolta dos Mortos Vivos Convida”...isso vai aliviar a todos da possessão.
O show ainda está em processo de construção.
Sábado, no Cobaia, estúdio de Baiano, faremos um ensaio geral com a presença dos convidados, quando, enfim, colocaremos todos nossas cabeças nos devidos lugares...
Pedro envolveu-se, entrou de cabeça, bom leit@r!
Fez um novo clipe para Parado Aqui, vejam:
Nesse final de semana, estivemos envolvidos na construção de nosso Pocket Show “A revolta dos Mortos Vivos”.
Depois de ter dado uma passada nas músicas e resolver as possibilidades que temos para cada uma delas, fomos visitar o Armazém Digital, onde será realizado o bichano.
Em perfeito estado de juízo, claro, ele terá nossa cara. Eu, quieto, e Mathilda, tímida, mas espirituosa.
Sobre esse nome “A Revolta dos Mortos Vivos”, ele apareceu na cabeça da Mathilda e foi assimilado por mim sem dificuldade, como uma carapuça que caísse.
Nossos convidados ainda se surpreenderão, pois não sabem do nome que está se apoderando deles há há há...
Vou propor que em nosso próximo show, seu nome passe para “A Revolta dos Mortos Vivos Convida”...isso vai aliviar a todos da possessão.
O show ainda está em processo de construção.
Sábado, no Cobaia, estúdio de Baiano, faremos um ensaio geral com a presença dos convidados, quando, enfim, colocaremos todos nossas cabeças nos devidos lugares...
Pedro envolveu-se, entrou de cabeça, bom leit@r!
Fez um novo clipe para Parado Aqui, vejam:
segunda-feira, junho 25, 2007
sábado, junho 23, 2007
Tínhamos entre 23 e 25 anos quando fizemos Terça-feira. Eu me lembro de ter decidido pelos acordes iniciais e que levei um tempo para decidir a melodia dos dois monossílabos com que começa a letra: Nós não. Depois que decidi por isso, como disse uma vez Nana Caymmi, o resto veio na urina.
Marcos Sacramento tinha me deixado com a letra e foi embora. Noutras vezes, ele ficava e fazia a melodia comigo, mas daquela vez foi embora e fiquei sozinho com a bichana. Algumas letras que ele me deixou (usar esse verbo assim como usei, no tempo passado, pode parecer que o Sacramento já morreu, que merda, mas ele ta vivíssimo, fazendo sucesso no samba, gênero musical que abraçou e canta como ninguém) então, às vezes, quando me deixava sozinho com uma letra, ao ler a bichana, antes de pegar o violão, enquanto da leitura ainda, me vinha à cabeça a idéia de uma melodia para algum verso. Essa melodia que imaginava, poderia me vir para o último verso da letra e com o violão, ia compondo todo o resto da melodia, assim, de trás pra frente, se ligou?
Nunca tinha por onde começar a melodia para uma letra. O verso que me inspirava a melodia poderia estar em qualquer posição, se liga, mas Terça-feira comecei logo do início, bom leit@r.
De vez em quando, ao visitar Suely Mesquita deixava gravadas, em fita cassete, essas músicas. E quando minha amiga Regina, de Papucaia, foi embora para Londres, em 95, transformou minha fitinha cassete em CD e mandou de volta para mim.Eu já não tinha mais aquela voz juvenil. O coma havia passado mais de 300 anos de sua crosta de tempo sobre ela. E ela começou a arder debaixo do seu peso.
Agora, Pedro trouxe imagem de sua vizinha dos fundos, de sua casa, a Célia. Quando estive em Santa Rita, conheci Célia e sua casa. Foi tão emocionante, porque é como as casas em que já vivi.
Pedro colocou o MP3 de Terça-feira, juvenil e antigo, na casa da Célia, ficou lindo. Veja:
Moral da história: Quem casa quer casa, quer casa.
Marcos Sacramento tinha me deixado com a letra e foi embora. Noutras vezes, ele ficava e fazia a melodia comigo, mas daquela vez foi embora e fiquei sozinho com a bichana. Algumas letras que ele me deixou (usar esse verbo assim como usei, no tempo passado, pode parecer que o Sacramento já morreu, que merda, mas ele ta vivíssimo, fazendo sucesso no samba, gênero musical que abraçou e canta como ninguém) então, às vezes, quando me deixava sozinho com uma letra, ao ler a bichana, antes de pegar o violão, enquanto da leitura ainda, me vinha à cabeça a idéia de uma melodia para algum verso. Essa melodia que imaginava, poderia me vir para o último verso da letra e com o violão, ia compondo todo o resto da melodia, assim, de trás pra frente, se ligou?
Nunca tinha por onde começar a melodia para uma letra. O verso que me inspirava a melodia poderia estar em qualquer posição, se liga, mas Terça-feira comecei logo do início, bom leit@r.
De vez em quando, ao visitar Suely Mesquita deixava gravadas, em fita cassete, essas músicas. E quando minha amiga Regina, de Papucaia, foi embora para Londres, em 95, transformou minha fitinha cassete em CD e mandou de volta para mim.Eu já não tinha mais aquela voz juvenil. O coma havia passado mais de 300 anos de sua crosta de tempo sobre ela. E ela começou a arder debaixo do seu peso.
Agora, Pedro trouxe imagem de sua vizinha dos fundos, de sua casa, a Célia. Quando estive em Santa Rita, conheci Célia e sua casa. Foi tão emocionante, porque é como as casas em que já vivi.
Pedro colocou o MP3 de Terça-feira, juvenil e antigo, na casa da Célia, ficou lindo. Veja:
Moral da história: Quem casa quer casa, quer casa.
sexta-feira, junho 22, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
Pedro escreveu melhor sobre o encontro com Nilson penna, veja, bondoso leit@r:
http://pedropaz1966.blogspot.com/
http://pedropaz1966.blogspot.com/
terça-feira, junho 19, 2007
Ficou pronto!
Depois que nadei e comprei meus remédios, era detardinha, encontrei Pedro em Icaraí e fomos para Jurujuba. Ele estava munido de sua máquina de retrato que filma e de meu violão.
Ficamos perto dos pescadores, que costuravam suas redes e eles foram super gentis conosco e começamos a filmar “Máquinas me Respeitem”, outra de minhas músicas com Mathilda Kóvak.
Pedro colocou no Youtube, veja, bondoso leit@r:
http://www.youtube.com/watch?v=lm4xrPvmG4E&mode=related&search=
Depois que nadei e comprei meus remédios, era detardinha, encontrei Pedro em Icaraí e fomos para Jurujuba. Ele estava munido de sua máquina de retrato que filma e de meu violão.
Ficamos perto dos pescadores, que costuravam suas redes e eles foram super gentis conosco e começamos a filmar “Máquinas me Respeitem”, outra de minhas músicas com Mathilda Kóvak.
Pedro colocou no Youtube, veja, bondoso leit@r:
http://www.youtube.com/watch?v=lm4xrPvmG4E&mode=related&search=
segunda-feira, junho 18, 2007
Estamos pensando fazer outros vídeos, sim.
Pedro teve uma idéia muito legal para filmar-me cantando Eu Quero Ser Sua Mãe.
É uma idéia que exige produção, então, estamos deixando-a mais pra frente e, por enquanto, pensamos fazer filmes mais simples, como o da Máquina de Escrever, que adorei.
Kali C. também ta produzindo nossa música “Faço Amor Comigo Mesmo”, ela e Beto fazem a Freak-vídeo...também tão produzindo uma parceria deles com Leminski, tudo para o you tube, silencioso leit@r! Estou louco pra ver, vai ter a guitarra do Cláudio Bezz.
Faremos, eu e Pedro, Máquinas Me Respeitem, outra minha parceria com Máthilda Kóvak. Quando estiver pronto, aviso.
É isso...
Pedro teve uma idéia muito legal para filmar-me cantando Eu Quero Ser Sua Mãe.
É uma idéia que exige produção, então, estamos deixando-a mais pra frente e, por enquanto, pensamos fazer filmes mais simples, como o da Máquina de Escrever, que adorei.
Kali C. também ta produzindo nossa música “Faço Amor Comigo Mesmo”, ela e Beto fazem a Freak-vídeo...também tão produzindo uma parceria deles com Leminski, tudo para o you tube, silencioso leit@r! Estou louco pra ver, vai ter a guitarra do Cláudio Bezz.
Faremos, eu e Pedro, Máquinas Me Respeitem, outra minha parceria com Máthilda Kóvak. Quando estiver pronto, aviso.
É isso...
sábado, junho 16, 2007
Máquina de Escrever II
Adorei esse vídeo que Pedro fez de Máquina de Escrever, no link do post abaixo!
Nós demoramos a decidir que iríamos filmar em meu quarto. Estávamos com a intenção de fazer na área, que ele tem chamado de lavanderia. Então, iríamos fazer na lavanderia. Mas não sei o que houve, acompanhando o movimento que fazemos em nossa casa, em que os acontecimentos vão se sucedendo sem que prestemos muita atenção e que, de repente, estávamos em meu quarto, frente a meu computer e lembro de Pedro sorrir do jeito que sorrimos quando vemos algo muito engraçado, mas não gargalhamos nem abrimos o sorriso, apenas esboçamos o sorriso sem sorrir, ta ligado, bom leit@r, talvez, em respeito ao que nos é engraçado, se liga, e Pedro sorriu desse jeito e perguntou:
- Quer que filme com esse chapéu?
- Sim. E acho melhor você ficar guiando a câmera, ao invés de deixar a bichana parada - eu disse.
- Quando acender a luz vermelha, pode começar – e começamos.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Ele fez um blog:
http://pedropaz1966.blogspot.com/
Nós demoramos a decidir que iríamos filmar em meu quarto. Estávamos com a intenção de fazer na área, que ele tem chamado de lavanderia. Então, iríamos fazer na lavanderia. Mas não sei o que houve, acompanhando o movimento que fazemos em nossa casa, em que os acontecimentos vão se sucedendo sem que prestemos muita atenção e que, de repente, estávamos em meu quarto, frente a meu computer e lembro de Pedro sorrir do jeito que sorrimos quando vemos algo muito engraçado, mas não gargalhamos nem abrimos o sorriso, apenas esboçamos o sorriso sem sorrir, ta ligado, bom leit@r, talvez, em respeito ao que nos é engraçado, se liga, e Pedro sorriu desse jeito e perguntou:
- Quer que filme com esse chapéu?
- Sim. E acho melhor você ficar guiando a câmera, ao invés de deixar a bichana parada - eu disse.
- Quando acender a luz vermelha, pode começar – e começamos.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Ele fez um blog:
http://pedropaz1966.blogspot.com/
quinta-feira, junho 14, 2007
Máquina de Escrever
Pedro me filmou outra vez cantando máquina de escrever. Dessa vez a voz ficou combinando com a imagem. Ele colocou no youtube, veja:
http://www.youtube.com/watch?v=auhsRnPSpz0
http://www.youtube.com/watch?v=auhsRnPSpz0
quarta-feira, junho 13, 2007
Pedro
Pedro chega hoje!
Mamãe disse que sem ele a casa fica vazia, porque eu sou muito quieto, na minha, em meu canto. Ela disse pra Ana:
- Pedro não pára, cada hora ta vendo uma coisa, gosta de conversar. Não é como o Luís, que a gente tem de pagar pra ouvir ele dizer alguma coisa. Você vai gostar dele...Pedro enche a casa!
O meu bom leit@r pode ver que a minha adorável mãezinha, às vezes, é injusta comigo, pow. Não sou tão, assim, um morto-vivo...rs...também sou participante, caralho, embora Mathilda tenha dado como um dos títulos de nosso show “A Revolta dos Mortos-vivos”...rs...e embora eu ame o silêncio.
Gosto de não participar das coisas e vivê-las como expectador, adoro. A vida como a dança são também para os olhos, bom leit@r.
Em se tratando de seu neto Rodrigo, então, mamãe não me dá chance alguma! Aí, eu brigo.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Pedro ta vindo...
Mamãe disse que sem ele a casa fica vazia, porque eu sou muito quieto, na minha, em meu canto. Ela disse pra Ana:
- Pedro não pára, cada hora ta vendo uma coisa, gosta de conversar. Não é como o Luís, que a gente tem de pagar pra ouvir ele dizer alguma coisa. Você vai gostar dele...Pedro enche a casa!
O meu bom leit@r pode ver que a minha adorável mãezinha, às vezes, é injusta comigo, pow. Não sou tão, assim, um morto-vivo...rs...também sou participante, caralho, embora Mathilda tenha dado como um dos títulos de nosso show “A Revolta dos Mortos-vivos”...rs...e embora eu ame o silêncio.
Gosto de não participar das coisas e vivê-las como expectador, adoro. A vida como a dança são também para os olhos, bom leit@r.
Em se tratando de seu neto Rodrigo, então, mamãe não me dá chance alguma! Aí, eu brigo.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Pedro ta vindo...
terça-feira, junho 12, 2007
Entravista com Mathilda Kóvak
Mathilda fez uma entrevista comigo e colocou no Cronópios. No final pode-se ouvir Auréola, veja:
http://www.cronopios.com.br/site/lancamentos.asp?id=2491
http://www.cronopios.com.br/site/lancamentos.asp?id=2491
segunda-feira, junho 11, 2007
Eduardo
Na noite de autógrafos do Rato, o Eduardo foi o terceiro da fila.
Eu estive enrolado com os autógrafos, não sabia muito bem o que escrever, a mãe de Mathilda até reclamou:
- Você está demorando muito, a fila ta crescendo...
Então, quando chegou a vez do Eduardo, sintetizei tudo n’algo, mais ou menos, assim:
“Para o Eduardo um beijo do Rato.” E disse:
- Acabo de me assumir um Rato!
- Ainda bem que é comigo – ele disse e se apresentou, disse que gostava muito do Cinema Orly e pegou meu e-mail pra me escrever sobre o que achou do rato. Hoje escreveu. Vou mostrar para meus silenciosos leit@res, vejam:
“Olá Luis, terminei de ler o livro. Bom, eu já tinha gostado antes de começar a ler...
Achei um belo trabalho. A história é simples, mas possui grande envolvimento de sua parte, o que faz tudo o que está sendo contado um fato notório e peculiar.A descrição da casa no início do livro é linda. A comparação da casa antiga com o frescor das coisas que nascem como as igrejas e bolos de casamento é de uma sensibilidade inesquecível. Também achei muito interessante o lance da atmosfera lilás. Como isso funcionou na imaginação daquele espaço, parecia que estava lá, vivenciando aquilo tudo, somente pelo fato de você ter escrito dessa forma.
Os personagens foram muito bem explorados. Que saco o tal do Valdir heim! O Peri me tocou muito.E os tais artistas que pareciam ser de circo? Ótimo isso! As aventuras com o Plínio foram muito estimulantes. Dava um certo receio ao ler quando vocês estavam no mato ou na casa do alistamento, parecia que ia chegar alguém sempre.
Você as vezes me parece um hétero quando se refere ao mundo gay, apesar de toda sua sinceridade ao narrar os fatos. Talvez seja por alguns termos que você usa. Sua auto crítica da um tempero interessante ao livro, deixando o leitor a vontade para poder pensar sobre suas atitudes, se você estava certo ou errado, se você merecia ou não o Valdir reagir daquela forma.Para escrever assim tem que estar muito certo de si mesmo e ter coragem.
Bom Luis,estes são meus comentários.Não leio tanto como deveria, por isso não posso falar mais sobre aspectos literários do seu trabalho. Falo pelo coração. Mais uma vez parabéns...
OBS:
- Isto tudo aconteceu com você mesmo? - E o filme que você estava assistindo sobre gene de cobra, por acaso era "O Homem Cobra"?
Bom, como podemos marcar para nos conhecermos? Você pode vir aqui ou podemos marcar em algum lugar, posso ir na sua casa, sei lá, sugira algo. Um abraço”
Eu estive enrolado com os autógrafos, não sabia muito bem o que escrever, a mãe de Mathilda até reclamou:
- Você está demorando muito, a fila ta crescendo...
Então, quando chegou a vez do Eduardo, sintetizei tudo n’algo, mais ou menos, assim:
“Para o Eduardo um beijo do Rato.” E disse:
- Acabo de me assumir um Rato!
- Ainda bem que é comigo – ele disse e se apresentou, disse que gostava muito do Cinema Orly e pegou meu e-mail pra me escrever sobre o que achou do rato. Hoje escreveu. Vou mostrar para meus silenciosos leit@res, vejam:
“Olá Luis, terminei de ler o livro. Bom, eu já tinha gostado antes de começar a ler...
Achei um belo trabalho. A história é simples, mas possui grande envolvimento de sua parte, o que faz tudo o que está sendo contado um fato notório e peculiar.A descrição da casa no início do livro é linda. A comparação da casa antiga com o frescor das coisas que nascem como as igrejas e bolos de casamento é de uma sensibilidade inesquecível. Também achei muito interessante o lance da atmosfera lilás. Como isso funcionou na imaginação daquele espaço, parecia que estava lá, vivenciando aquilo tudo, somente pelo fato de você ter escrito dessa forma.
Os personagens foram muito bem explorados. Que saco o tal do Valdir heim! O Peri me tocou muito.E os tais artistas que pareciam ser de circo? Ótimo isso! As aventuras com o Plínio foram muito estimulantes. Dava um certo receio ao ler quando vocês estavam no mato ou na casa do alistamento, parecia que ia chegar alguém sempre.
Você as vezes me parece um hétero quando se refere ao mundo gay, apesar de toda sua sinceridade ao narrar os fatos. Talvez seja por alguns termos que você usa. Sua auto crítica da um tempero interessante ao livro, deixando o leitor a vontade para poder pensar sobre suas atitudes, se você estava certo ou errado, se você merecia ou não o Valdir reagir daquela forma.Para escrever assim tem que estar muito certo de si mesmo e ter coragem.
Bom Luis,estes são meus comentários.Não leio tanto como deveria, por isso não posso falar mais sobre aspectos literários do seu trabalho. Falo pelo coração. Mais uma vez parabéns...
OBS:
- Isto tudo aconteceu com você mesmo? - E o filme que você estava assistindo sobre gene de cobra, por acaso era "O Homem Cobra"?
Bom, como podemos marcar para nos conhecermos? Você pode vir aqui ou podemos marcar em algum lugar, posso ir na sua casa, sei lá, sugira algo. Um abraço”
domingo, junho 10, 2007
sábado, junho 09, 2007
Ontem, estive ensaiando Os Gestos das Mulheres com sacramento, minha música com Mathilda. Quando cheguei, pedi um café... para fazer cocô tomando café. Sacramento disse:
- A água ta no fogo, o cocô pode esperar um pouco?
- Pode – e esperei o café ficar pronto.
Fiz, então, meu cocô tomando seu café.
Eu estive imaginando aquele momento desde que havia chegado no centro da cidade, antes mesmo de chegar no ponto do ônibus que sobe o morro de Santa Teresa. Então, meu bom leit@r pode imaginar a delícia com que fiz meu cocô, tomando a delícia do café do Sacramento.
Depois ensaiamos a música.
Durante o tempo em que ficamos passando a música, estava me lembrando de nós dois adolescentes, fazendo aquilo mesmo, eu tocando e ele cantando. Então, me enchi de ternura. Foi rápido. Sacramento é um cantor, se liga...
Tomamos café com pão e leite em sua varanda, olhando a trilha de pássaros que todas as tardes segue para a ilha Cagarras. É um momento lindo de sua varanda, essa hora com a luz do entardecer e a estrada de pássaros brotando no horizonte. Sacramento disse:
- Agora é minha hora de cagar, espere um momento- e foi. O vasculhante do banheiro dá para a varanda. Fica exatamente acima da mesa de café. Fiquei olhando o centrão do Rio, um pedaço de Nikity do outro lado da baía que se vê de sua varanda. Sacramento veio do banheiro. Perguntou, olhando pro vasculhante:
- Meu cocô ta fedendo aqui?
- Está – respondi.
E ele sorriu, como que não acreditasse em minha resposta.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
- A água ta no fogo, o cocô pode esperar um pouco?
- Pode – e esperei o café ficar pronto.
Fiz, então, meu cocô tomando seu café.
Eu estive imaginando aquele momento desde que havia chegado no centro da cidade, antes mesmo de chegar no ponto do ônibus que sobe o morro de Santa Teresa. Então, meu bom leit@r pode imaginar a delícia com que fiz meu cocô, tomando a delícia do café do Sacramento.
Depois ensaiamos a música.
Durante o tempo em que ficamos passando a música, estava me lembrando de nós dois adolescentes, fazendo aquilo mesmo, eu tocando e ele cantando. Então, me enchi de ternura. Foi rápido. Sacramento é um cantor, se liga...
Tomamos café com pão e leite em sua varanda, olhando a trilha de pássaros que todas as tardes segue para a ilha Cagarras. É um momento lindo de sua varanda, essa hora com a luz do entardecer e a estrada de pássaros brotando no horizonte. Sacramento disse:
- Agora é minha hora de cagar, espere um momento- e foi. O vasculhante do banheiro dá para a varanda. Fica exatamente acima da mesa de café. Fiquei olhando o centrão do Rio, um pedaço de Nikity do outro lado da baía que se vê de sua varanda. Sacramento veio do banheiro. Perguntou, olhando pro vasculhante:
- Meu cocô ta fedendo aqui?
- Está – respondi.
E ele sorriu, como que não acreditasse em minha resposta.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
sexta-feira, junho 08, 2007
Meu bom leit@r me perdoe, mas o horário do programa é 20 horas e não 20:30, como avisei ante-ontem.Vi a reapresentação à meia-noite. Meu dia será hoje!
Mathilda estava retropicalista e, finalmente, quase entendi o que é o troço: é, e não é, uma estratégia de divulgação da gente...rs.
Eu, para minha grande decepção, apareço rapidamente na edição de ontem. Não pensava me frustrar tanto com minha imagem na tevê. Como sou diferente do que imagino que eu seja, ai, meu Deus! Tentarei acostumar-me com minha figura...
Depois de muito muitos dias, logo que almoce, irei nadar.
E, terminando de nadar, irei tocar minha parceria com Mathilda Os Gestos Das Mulheres na casa do Sacramento, que vai cantar a bichana pra gente. Irei tocar meu violão rude de dois acordes pra ele cantar. Que lindo!
Vejam-me com Pedro, que saudade:
http://www.youtube.com/watch?v=eEGaegfTI1c&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=FrcdfBz2GXg&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=p4ucsL_NWwM&mode=related&search=
Mathilda estava retropicalista e, finalmente, quase entendi o que é o troço: é, e não é, uma estratégia de divulgação da gente...rs.
Eu, para minha grande decepção, apareço rapidamente na edição de ontem. Não pensava me frustrar tanto com minha imagem na tevê. Como sou diferente do que imagino que eu seja, ai, meu Deus! Tentarei acostumar-me com minha figura...
Depois de muito muitos dias, logo que almoce, irei nadar.
E, terminando de nadar, irei tocar minha parceria com Mathilda Os Gestos Das Mulheres na casa do Sacramento, que vai cantar a bichana pra gente. Irei tocar meu violão rude de dois acordes pra ele cantar. Que lindo!
Vejam-me com Pedro, que saudade:
http://www.youtube.com/watch?v=eEGaegfTI1c&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=FrcdfBz2GXg&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=p4ucsL_NWwM&mode=related&search=
quinta-feira, junho 07, 2007
música gravada por Rita de Cassia
Bicho Doméstico
(Luis capucho)
Sou bicho doméstico
Não sei me cuidar direito
Não sei ser bravo
Não sei ser cruel
Sou pequeno, sou frágil, sou manso
Se não te pegava pela camisa
Se não te levantava do chão
E arrebentava a sua cara
Eu queria partir pra violência
Subir montanhas
descer à lama da baixaria
cobras e lagartos
E arrebentar a sua cara
Mas sou bicho doméstico
Rondo camas, casas e pratos de comida
Um dia ainda largo essa vida
E arrebento a sua cara
(Luis capucho)
Sou bicho doméstico
Não sei me cuidar direito
Não sei ser bravo
Não sei ser cruel
Sou pequeno, sou frágil, sou manso
Se não te pegava pela camisa
Se não te levantava do chão
E arrebentava a sua cara
Eu queria partir pra violência
Subir montanhas
descer à lama da baixaria
cobras e lagartos
E arrebentar a sua cara
Mas sou bicho doméstico
Rondo camas, casas e pratos de comida
Um dia ainda largo essa vida
E arrebento a sua cara
quarta-feira, junho 06, 2007
Hoje é níver de mamãe, bom leit@r!
Ela esteve hospitalizada por três dias. Hospital público, mas se salvou!
Meu bondoso leit@r sabe que o que tem de ser, é.
Voltei a pensar em meu showzinho com Mathilda. Está se aprumando.
Será no Armazém Digital, no Leblon, dia 3 de julho.
Confirmamos as participações de:
Kali C. cantando Tesão de Escritora e Você é Muito Lindo
Marcos Sacramento cantando Os Gestos da Mulheres.
Glauco Lourenço cantando Mamãe me Adora.
Paulo Baiano com o teclado n’algumas músicas.
Betina no saxofone.
Eu e Mathilda no violão e voz.
Pedro, de calouro, cantará Eu Quero Ser Sua Mãe.
E amanhã, dia 7, Mathilda aparecerá numa entrevista com o Michel Melamed, às 20:30h, no canal 2, TVE Rede Brasil. Eu aparecerei dia 8, no mesmo horário, com reapresentação à meia-noite.
É isso.
Ela esteve hospitalizada por três dias. Hospital público, mas se salvou!
Meu bondoso leit@r sabe que o que tem de ser, é.
Voltei a pensar em meu showzinho com Mathilda. Está se aprumando.
Será no Armazém Digital, no Leblon, dia 3 de julho.
Confirmamos as participações de:
Kali C. cantando Tesão de Escritora e Você é Muito Lindo
Marcos Sacramento cantando Os Gestos da Mulheres.
Glauco Lourenço cantando Mamãe me Adora.
Paulo Baiano com o teclado n’algumas músicas.
Betina no saxofone.
Eu e Mathilda no violão e voz.
Pedro, de calouro, cantará Eu Quero Ser Sua Mãe.
E amanhã, dia 7, Mathilda aparecerá numa entrevista com o Michel Melamed, às 20:30h, no canal 2, TVE Rede Brasil. Eu aparecerei dia 8, no mesmo horário, com reapresentação à meia-noite.
É isso.
terça-feira, junho 05, 2007
segunda-feira, junho 04, 2007
Tenho um livro de Jean genet na minha estante.
É um livro velho, vagabundo, comprado em banca de jornal, folhas amarelas e tal.
Pedro adorou e começou a ler.
Perguntei o que estava acontecendo no livro.
Pedro disse “ah, minha memória” e pegou o livro pra encontrar a história....começou a ler em voz alta pra eu ouvir.
Jean Genet falava sobre o roubo. Que no ato de roubar existe tanto acontecimento, a intensidade do ato é tão grande que o ladrão acha que está a fazer seu último roubo. Mas não porque ele, o ladrão, tenha desistido e não pensa mais em cometer o crime. Não é por isso.
É que roubar é tanto, é tão muito, entenda, silencioso leit@r, que o ladrão vai para o outro lado, se liga, o roubo o faz ultrapassar os limites que a vida naturalmente tem e ele diz isso em outras palavras, mas é o que ele disse, que roubar é maior que a vida e tal.
Então, a experiência do roubo torna-se por isso, uma experiência divina, um lance religioso, mais que humano, se liga outra vez...
E eu, sem ter esse alcance que o Jean Genet teve, sem ser um herói que roubasse o fogo dos deuses, também, modestamente, sinto, quando faço minhas músicas, que fiz a última e q ue a fonte acabou. E, assim, não irei mais conseguir outra.
Fico pensando nos artistas que somem, que não conseguem mais criar, muito comum, entre compositores, e minha impressão de fonte seca se confirma, ta se ligando, bom leit@r?
Que coisa!
Então, voltando ao ladrão Jean Genet, seu grande roubo foi escrever...
É um livro velho, vagabundo, comprado em banca de jornal, folhas amarelas e tal.
Pedro adorou e começou a ler.
Perguntei o que estava acontecendo no livro.
Pedro disse “ah, minha memória” e pegou o livro pra encontrar a história....começou a ler em voz alta pra eu ouvir.
Jean Genet falava sobre o roubo. Que no ato de roubar existe tanto acontecimento, a intensidade do ato é tão grande que o ladrão acha que está a fazer seu último roubo. Mas não porque ele, o ladrão, tenha desistido e não pensa mais em cometer o crime. Não é por isso.
É que roubar é tanto, é tão muito, entenda, silencioso leit@r, que o ladrão vai para o outro lado, se liga, o roubo o faz ultrapassar os limites que a vida naturalmente tem e ele diz isso em outras palavras, mas é o que ele disse, que roubar é maior que a vida e tal.
Então, a experiência do roubo torna-se por isso, uma experiência divina, um lance religioso, mais que humano, se liga outra vez...
E eu, sem ter esse alcance que o Jean Genet teve, sem ser um herói que roubasse o fogo dos deuses, também, modestamente, sinto, quando faço minhas músicas, que fiz a última e q ue a fonte acabou. E, assim, não irei mais conseguir outra.
Fico pensando nos artistas que somem, que não conseguem mais criar, muito comum, entre compositores, e minha impressão de fonte seca se confirma, ta se ligando, bom leit@r?
Que coisa!
Então, voltando ao ladrão Jean Genet, seu grande roubo foi escrever...
sábado, junho 02, 2007
Minha parceira Kali C. e Beto, a Freak.Vídeo, fez um mini-documentário sobre minha música Maluca. Pedro colocou no Youtube, veja, bom leit@r:
http://www.youtube.com/watch?v=eVeClv97wz0
http://www.youtube.com/watch?v=eVeClv97wz0
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