quinta-feira, julho 12, 2007

Amanhã, me reunirei novamente com Mathilda para bolarmos um pouco mais o show que começamos a bolar, ontem. Estamos partindo do que fizemos sem rédeas no Armazém Digital. Colocaremos um cabresto no bichano, principalmente, e, talvez tão somente, o cabresto do tempo.
Com relação a mim, sou dócil quanto a ele, ao tempo, sou domesticado, resignei-me a sua pressão e tornei-me eterno mortal. Um mortal disciplinado e quase chato...rs.
Brinco com o bicho apenas no ritmo da música, driblo o monstro ou passeio com ele como se fosse a minha bola sem, no entanto, instigar-lhe alguma revolta. É sempre fluido e manso comigo...o coitado.
Mas Mathilda tem rebeldia, é arisca e complexada, tem o que chamamos ontem de o complexo de imortalidade, bom leit@r. É provocativa e quer bater e domar o louco.
Faz isso bem, neguinho nem se dá conta. Como Sherazade que dominava suas histórias das Mil e Uma Noites, Mathilda doma o tempo e neguinho nem se dá conta...nosso show durou duas horas em segundos, generoso leit@r!
É esse tempo que precisamos pensar costurado às músicas, porque Mathilda é extensa, silencioso leit@r. Quem foi no show, viu.
Que complexo! Que coisa!
Amanhã e já teremos matado um pouco mais dele...

Um comentário:

Fábio Shiraga disse...

Não vejo a hora do Pedro chegar aí e editar o 'bichano' para que possamos ter o prazer de vê-los também.