Quase dois séculos depois de sua realização, o notável filme dos pais de Sigmund Freud, os compositores e escritores, Mathilda Kóvak e Luís Capucho, é encontrado, como prova cabal de sua ressurreição e imortalidade, malgrado os esforços do filho, vítima do complexo de Édipo, para exterminá-los. Freud acreditava que sua mãe fosse uma deusa grega, radicada na Ilha de Lesbos, enquanto seu pai seria, em sua imaginação doentia, um bardo renascentista e bichona. Eis aqui momentos comoventes vividos por esta helênica família judaico-austriáca de Niterói, antes da formulação do hediondo "A interpretação dos sonhos", cunhado pelo médico com o intuito de agredir os genitores, que, como é possível notar pela película, devotaram-lhe todo o seu amor, a ponto de o acolher no leito, nas noites frias de Viena.
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