Depois que comecei a não ir cortar meus cabelos na companhia de minha mãezinha lindíssima, deixei de ir no salão do Tony e corto, agora, no Osias, um barbeiro que tem aqui na Duque Estrada, onde se entra pra meu vale.
Quando cheguei na barbearia, Osias ligou o rádio bem baixinho e começou com atenção máxima em torno a minha pessoa, assim, como quem não enxergasse direito, mas ele enxerga bem, nem usa óculos, era atenção mesmo.
Colocou aquele manto me envolvendo o corpo, nos ombros, e começou.
Em torno a meus cabelos a sua tesoura me beliscava como uma mariposa em volta da lâmpada. E as mechas de cabelo castanho claro caíam sobre meus corpinho de homem miúdo.
- Você mora aqui na Martins Torres? – e fez algumas perguntas de reconhecimento. Era a segunda vez que eu ia lá – Qual é o seu nome?
- Luís – e antes que eu devolvesse a pergunta ele disse:
- O meu é Osias.
Depois, quando tudo terminou e ele colocou outro espelho às minhas costas para que eu dissesse se o seu trabalho tinha ficado bom, eu disse que tinha ficado legal.
- Ficou excelente! – eu falei, mas eu tinha dito assim, porque eu curti muito o Osias, mas tava me achando feio. Os cabelos cortados não tinham me renovado, eu continuava com minha mesma cara sem viço, não tinha ficado gostoso, como normalmente acontece, quando corto os cabelos e mudo o visual. Eu tava feio!
Mas saí da barbearia na boa, resignado, assumido, sem frustração porque não me achei bem. E quando cheguei no Pedro, interpretei seu primeiro olhar como de reprovação ao novo visual.
Mas, agora, passados dois dias, tou me achando bonito!
Moral da estória: Que coisa!
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
sábado, agosto 29, 2009
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2 comentários:
Foi uma interpretação equivocada, meu príncipe!
Posso ter tido um momento de surpresa, por você ter deixado a costeleta e confesso que foi uma surpresa boa e muito atraente.
Você está um gato...
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