sábado, setembro 25, 2010

Às vezes, tenho essa mesma impressão que a Lu Caruso deixou no comentário de ontem, de “que todo livro é uma espécie de buraco negro, só que do tipo de buracos negros que a gente pode sair. Porém, nunca voltamos como éramos antes”, e de que o livro é assim como um ralo de pia do qual preciso resistir para não ser sugado, mas aí, depois saio ileso, quer dizer, fisicamente, ileso.
E tenho pensado também, ultimamente, no movimento inverso.
O de que nós leit@res sejamos o buraco negro para onde o livro vai ser sugado, como se a gente fosse, assim, uma vagina.
Ou, pra ser um pouco punk e unissexual, cloaca.
E, aí, esses dois movimentos invertidos: o da penetração do livro em nós e o da penetração do leit@r no livro, se equivalem. Somos ao mesmo tempo vagina e pênis, falo e cloaca, andróginos hermafroditas na hora de ler.
É isso!


E minha campanha continua: Vote em mim, generoso leit@r!
E não deixe de ouvir minha imperfeita "Cinema Íris", generoso leit@r. Pode-se votar uma única vez no dia.Já votou hoje Luís Capucho+Cinema Íris? http://abarata.com.br/adm/enquete/Default.asp

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