sexta-feira, setembro 24, 2010

Continuo pensando a respeito de leitura, então, a imagem é a seguinte:
A menina está na rede a ler o livro que sua amiguinha não quis lhe emprestar.
Para Clarice Lispector não é mais uma menina com um livro, é uma mulher com seu amante.
Para mim a menina é um abajur.
Se ligou à corrente que veio do livro e se iluminou, se acendeu, se cristalinizou, se intumesceu, se assoberbou.
A menina pulsa luz, ela estela. Se liga, presente do verbo estelar...
É isso aí!


Lembrete: E não deixe de ouvir minha imperfeita "Cinema Íris", generoso leit@r. Pode-se votar uma única vez no dia.Já votou hoje Luís Capucho+Cinema Íris? http://abarata.com.br/adm/enquete/default.asp

Um comentário:

Lu Caruso disse...

Acho que todo livro é uma espécie de buraco negro, só que do tipo de buracos negros que a gente pode sair. Porém, nunca voltamos como éramos antes.