segunda-feira, dezembro 06, 2010

Bem, não me sentei ao lado da mulher grande, nem Pedro.
Fiquei olhando pro jeitão absolutamente inocente dela, enquanto me lembrava de ter contado pra uma colega de ginásio, justamente, sobre quando eu, no ônibus, ocasionalmente, me sentava ao lado de um daqueles homens que se sentam de pernas abertas e que cagam e andam pra quem esteja ao lado. No verão, então, é horrível, porque fica aquele corpo te esquentando mais ainda e te espremendo no que sobra da poltrona.
Aí, minha colega disse:
- Eu não gosto que tirem isso, assim, do meu espaço – e mostrou uma pontinha do dedo indicador com o polegar marcando a quantidade de dedo que ela não deixaria tirar. E, olhei para ela desconfiadíssimo, porque não podia imaginar como é que ela iria conseguir que não roubassem espaço dela, no ônibus.
Falei:
- Mas como você faz?
Aí, quando passou por Charitas, vagou uma poltrona inteira, onde nos sentamos os dois, eu e Pedro.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

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