quarta-feira, abril 06, 2011
Tenho de fazer uma coisa que lembro, na hora em que lembro, porque se não interrompo o que esteja a fazer e faço a coisa de que me lembrei, a enxurrada de pensamentos vem atropelando tudo e com isso me esqueço de fazer o que queria fazer. Isso é um problema, quando converso com uma pessoa, porque fico mal educado. Tenho de ficar interrompendo a pessoa falando para poder dialogar. Outro dia não quis ser mal educado com a médica que me atendeu no P.A. e esqueci uma pergunta importante que queria fazer. Quando expliquei a ela que eu precisava ter lhe interrompido na hora em que a coisa me veio na cabeça, ela disse: - Olha, Luís, cuidado com esse negócio de ter de fazer o que lhe vem na cabeça!- e, aí, me lembrei de que o meu caminho é só o do padre passar, então, não há problema, porque não sou, assim, um tsunami, um trator. Sou comedido, ponderado, mensurável, naturalmente. E, se as conversas não fossem tão rápidas, ou se as coisas não tivessem um tempo pra serem feitas, não haveria problema em ter de fazer as coisas na hora, porque poderia fazer depois, quando ela voltasse à memória. Mas, se sou controlado, se me contenho ao caminho do padre, em que lugar ficam as coisas de que me esqueço? Fui.
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Um comentário:
adorei o caminho do padre passar... vou adotar tmb. Sobre esquecer de alguma coisa, Salve! quanta coisa inútil a gente inventa de fazer, vc q é sábio luís!
abçs
drica
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