segunda-feira, dezembro 31, 2012
domingo, dezembro 30, 2012
sábado, dezembro 29, 2012
Sou lento...
Estive pensando sobre o que disse ontem e pensei: e mamãe?
Mas, Mamãe está comigo, e veio me abraçar essa noite cheia
de amor.
Está no “Mamãe me adora” lindíssima e eternamente viajando a
meu lado, no ônibus interurbano.
As coisas são subjetivas.
Não existe objetividade, apesar da aparência presente de
tudo.
Tudo é um fluido esquisito que vai sumindo e se perdendo pra
sempre no nada onde não se vê mais...
Então, o casarão da Rua São Pedro, 159, onde hoje está o
estacionamento, existe em funcionamento de Cabeça de Porco, no “Rato”.
O “Cinema Orly”, que voltará ao seu teatro, vai estar sempre
fervente no caldeirão da leitura de meu livro.
Eis a “Cabeça” demolida, que Tio Rê pegou no google map:
sexta-feira, dezembro 28, 2012
Pois, então...
A casa de onde parti para a narrativa do Rato, na Rua São
Pedro, 159, já não existe mais. Foi demolida.
E outro dia recebi um telefonema decepcionado do Marcos
Sacramento que, ao passar em frente ao estacionamento em que ela se transformou,
me ligou consternado.
Agora é a vez do Cinema Orly ficar registrado junto a minha
imaginação, ao meu ponto de vista, aos meus alumbramentos e, aí, receber a
visita do André “pra se despedir e
lembrar os dias de glória”...
Então vai virar teatro outra vez...
Fui.
quarta-feira, dezembro 26, 2012
domingo, dezembro 23, 2012
O Enigma de Kaspar Hauser - Legendado
Ontem, assistimos a esse filme lindo, no Youtube.
E depois, descobrimos um podcast sobre a história real de onde se tirou o filme: http://www.escribacafe.com/podcast-no53-o-misterio-de-kaspar-hauser/
sábado, dezembro 22, 2012
Desde que mamãe foi pro andar de cima, gosto de homenageá-la
no Natal também.
Ela adorava crianças e, aí, silencioso leit@r, tudo era
oportunidade pra que ela me ordenasse:
- Luís, vamos fazer a lista das crianças pra você trazer os
presentes...- e nós listávamos as crianças do Pessoal de Baixo, do Pessoal de
trás, da Frente, dos netos de suas amigas, tudo.
Era dia das crianças, dia de São Cosme e Damião, Natal,
aniversários...
Depois, o Pedro é quem fazia isso, porque eu achava chato.
Então, agora, Pedro me ajuda a organizar os presentes pro
Pessoal de Baixo, porque o Pessoal de Trás foi embora e o garoto da Vizinha da
Frente já tornou-se rapaz.
Ele compra tudo no Saara e depois faz os pacotes em
casa.
Fico meio sem jeito pra fazer isso, porque não sou um homem
bonzinho a que esse tipo de atitude se encaixe. Mas, quando chego com meu saco
de presentes no Pessoal de Baixo e explico que estou homenageando mamãe, todos
entendem e aceitam de bom grado as bugigangas...
Aproveito para desejar um Feliz Natal pra todos e um grande
2013!
sexta-feira, dezembro 21, 2012
Na boca do terminal rodoviário de Nikity, um bonde de moças com voz de funk, ficam a gritar o preço de um chip que elas vendem.
Ontem, quando passei, uma das moças estava com sua filhinha ao pé de si. A
menininha brincava de gritar a venda do chip e aprendia a usar a voz daquele
jeito funk de ser.
Só no pancadão... que coisa!
quinta-feira, dezembro 20, 2012
Dia abrasador como o de ontem.
Aos poucos, vamos nos habituando ao calor e conseguiremos
viver por todo o verão. Agora, criou-se a mania de colocar ar condicionado em
tudo que é canto, o que faz com que a impressão de calor seja muito maior,
porque criamos a referência do frescor dentro dos ônibus, das lojas...que n’algumas
vezes é exagerado, sem noção.
Então, ontem, quando vinha do Rio, vim com meus ossos doendo
de frio que o ar condicionado fazia dentro da van.
A Thaís, que também não gostou, perguntou ao motorista se
poderia diminuir a intensidade do frio, mas, aí, ele resmungou algo que
entendemos como “não podia”.
O grande prazer foi quando chegamos em Niterói e fui jogado
de volta ao calor, sem mais nada pra doer...
Fui.
quarta-feira, dezembro 19, 2012
terça-feira, dezembro 18, 2012
Poema Maldito - Luís Capucho/Tive.
“Um poeta não se faz com versos. É o risco.” O postulado é de Torquato Neto.
Um xará meu disse que viver que é o grande perigo.
Luís Capucho não tem tempo pra temer: explodiu com tudo. Quando falar é fazer, o que é signo e o que é sentido se mistura num caldo grosso, uma sopa densa...e densa é a linguagem. Vida-obra de Capucho, poucos fazem como ele, sempre na beirinha. Por vezes foi ele próprio quem caiu. Imoral, amoral, um homem de moral não fica no chão. Reconhece a queda, as cicatrizes, até desanima...mas levanta, sacode a poeira!
Quem escreveu esse “Poema Maldito” foi um amigo dele, espanhol, pra lá depois desse tanto mar. Mas os passos quem deu à praia foi Luís. Não é a vida desse homem que é excepcional. É a vida que é excepcional. Doce mistério. Tolice é vivê-la sem aventura.
Obrigado, Luís, por mais essa música tão fantástica e corajosa. Mais essa aventura do cotidiano. Do ir logo ali, do dar papo e se espantar. Obrigado por nos compartilhar esse olhar um pouco Indiana Jones. E obrigado, Pedro, por esse vídeo, tão caseiro, tão íntimo. Filmando seu namorado assim, você jogou sobre Luis uma luz crua, mas bonita, que ajuda a revelar a própria crueza da canção. Humano, demasiado humano.
Capucho é de Cachoeiro de Itapemirim, como Roberto Carlos e Sérgio Sampaio. E foi a Suely Mesquita quem disse que ele é algo do rei...como uma face oculta. Bem, pra mim ele também é rei. Um rei sem grandes poderes, mas igualmente sem pudores. Sem coroa, sem roupa. Um rei nu. Nu para revelarmo-nos. E bendito seja!
João Luis
Um xará meu disse que viver que é o grande perigo.
Luís Capucho não tem tempo pra temer: explodiu com tudo. Quando falar é fazer, o que é signo e o que é sentido se mistura num caldo grosso, uma sopa densa...e densa é a linguagem. Vida-obra de Capucho, poucos fazem como ele, sempre na beirinha. Por vezes foi ele próprio quem caiu. Imoral, amoral, um homem de moral não fica no chão. Reconhece a queda, as cicatrizes, até desanima...mas levanta, sacode a poeira!
Quem escreveu esse “Poema Maldito” foi um amigo dele, espanhol, pra lá depois desse tanto mar. Mas os passos quem deu à praia foi Luís. Não é a vida desse homem que é excepcional. É a vida que é excepcional. Doce mistério. Tolice é vivê-la sem aventura.
Obrigado, Luís, por mais essa música tão fantástica e corajosa. Mais essa aventura do cotidiano. Do ir logo ali, do dar papo e se espantar. Obrigado por nos compartilhar esse olhar um pouco Indiana Jones. E obrigado, Pedro, por esse vídeo, tão caseiro, tão íntimo. Filmando seu namorado assim, você jogou sobre Luis uma luz crua, mas bonita, que ajuda a revelar a própria crueza da canção. Humano, demasiado humano.
Capucho é de Cachoeiro de Itapemirim, como Roberto Carlos e Sérgio Sampaio. E foi a Suely Mesquita quem disse que ele é algo do rei...como uma face oculta. Bem, pra mim ele também é rei. Um rei sem grandes poderes, mas igualmente sem pudores. Sem coroa, sem roupa. Um rei nu. Nu para revelarmo-nos. E bendito seja!
João Luis
segunda-feira, dezembro 17, 2012
domingo, dezembro 16, 2012
sábado, dezembro 15, 2012
Poema Maldito
(Luís Capucho/Tive)
Estou na praia com um sujeito aleijado
Que busca intimidade comigo
Ele tem os braços atrofiados
E isso faz com que ele se pareça um louva-deus sagrado
Estamos conversando
Ele me diz que vive só
E que prefere assim
Porque gosta de se deitar no sofá
A ver filme pornô
Eu disse: sou o luís capucho e escrevi o Cinema Orly
E tenho namorado.
Em todo caso ele me chama pra beber
E ver filme pornô na sua sala
Então, se aproxima e trata de sentar-se do meu lado
Mas não sei como aconteceu
Ele caiu no chão
Ele caiu no chão
Com movimentos estranhos que não entendo
Fico um tempo a reparar que não vai se levantar sozinho
E vou embora dali
E o abandono em sua agonia de inseto moribundo.
sexta-feira, dezembro 14, 2012
Nirvana - Kapu, Linz, Austria 1989 (FULL)
Estava ouvindo o programa de rádio da oinovosom em que o João explicava o que era Crownfunding http://www.oinovosom.com.br/portal/blog/post?pid=cd60089e-b3bc-4de7-870c-952c4fe40aa3, quando me dei conta de que foi isso que rolou quando de minha ida para os shows na Austria, em 2005. Porque fui financiado por uns amigos austríacos da Rubia. Então, Rubia conseguiu seus amigos, músicos amadores de Linz, que me acompanhassem nos shows que fiz por lá, em centros culturais particulares.
Fui pra tocar primeiro no Kapu e, na época, nem sabia que o Nirvana tinha passado por lá.
Andy e eu
quinta-feira, dezembro 13, 2012
quarta-feira, dezembro 12, 2012
Manhazona de verão em minha comunidade.
Acordei no calor aprisionado aos gritos dos pássaros
engaiolados que vêm do Pessoal de Baixo, mas como, já faz um tempo, tenho
dormido no quarto de mamãe, na parte de trás da casa, não me incomodam muito os
pássaros presos e gritando.
Cada pássaro preso tem um estilo, mas pela manhã, todos
repetem interminavelmente sua própria cantoria monótona. É torturante, silencioso
leit@r...
Apreensivo a respeito do estilo dos novos vizinhos da
casa de trás, que ainda não se mudaram.
O Pessoal de Baixo pintou de azul o lado de fora de sua
parte da casa para passar as festas de final de ano, e para isso sujou a minha
escada de manchas azuis. O Pessoal de Baixo não limpou minha escada, deixou
suja e isso parece ser o normal.
Fiquei quieto...e também não limpei.
Uma das vizinhas que mora embaixo de minha Vizinha de
Janela saiu da casa chorando, com a cabeça baixa e mancando, com uns panos
velhos amarrados aos joelhos. Mas não se ouviu qualquer sinal de briga dentro
do apartamento.
Fiquei com pena...
E continuando a campanha dê Luís Capucho a um amigo de bom
gosto, aí vai.
Contato: luiscapucho11@gmail.com
terça-feira, dezembro 11, 2012
Pro pessoal que ainda não se decidiu por um presente muito
legal de Natal pra dar a si próprio ou a um amigo querido, sugiro um de meus
livros ou discos ou todos eles. Aproveito pra dizer uma frase da Thania, que me
descobriu ontem ao acaso no youtube e me compartilhou no facebook.
.”
E outra do Silvio Essinger, que
comentou o post dela:
“Capucho é um dos tesouros
escondidos da MPB.”
E do Claudinho:
“Luís Capucho desde menino era um
poeta maravilhoso e contador de histórias e melodias deliciosas.”
E do Biajoni:
“capucho é o cara”... rs.
No post da Thania...
Então, bom leit@r, é só mandar um
e-mail pra combinar: luiscapucho11@gmail.com
segunda-feira, dezembro 10, 2012
Tininha adotou definitivamente o Pequeno.
Deita-se de lado no canto da parede e deixa com que ele mame
em suas tetas sem leite, de mocinha. Estamos achando que ela até ficou mais
séria, menos dada às brincadeiras de que gostava. Mas sei que não entendemos de
gatos.
É muito esquisito olhar pra cena dos dois, fazendo-se de mãe
e filho, porque, silencioso leit@r, isso não funciona, quer dizer, Tininha não
tem leite!
Fui...
sábado, dezembro 08, 2012
No Ponto do ônibus a menina contava o que tinha rolado entre
ela e outra pra um amigo. Tenho amigos assim, que também contam as histórias
como se a pessoa que ouve, fosse personagem da história que ta contando. Então,
se na história, houve uma briga, ela conta a história brigando com você. Tenho
horror, quando acontece isso, fico apavorado e minha vontade é de sair
correndo.
E a menina contava uma história desse tipo pra o amigo dela
no ponto do ônibus. Parecia que ela tava brigando com o garoto, mas ela tava só
contando a história. Aí, fiquei lembrando dos meus amigos que fazem isso.
Que merda!
quinta-feira, dezembro 06, 2012
Ontem, quando disse pra o orientador de meus exercícios de
musculação que os remédios estão aumentando meus peitos, ele ignorou meu
comentário e continuou com aquele exercício pra mim, que é pra deixar meus
peitos com mais músculos. Quer dizer, bom leit@r, quem se importa com meus
peitos? Se não posso deixar de tomar os remédios, quem tem alguma coisa com
isso? O que se pode fazer? Ao menos, eles pararam de doer...
Então, ontem, quando tomei os remédios que os aumentam e que
me deixam com muito torpor e por isso eu os tomo na hora de dormir, decidi
assistir a um desses oradores, que no youtube tem aos montes, até que o torpor
me tomasse por completo e que eu fosse me deitar.
Eu fiquei olhando o orador e era tão especial a forma de se
dirigir ao público, mastigando as palavras com força para conseguir a intenção
certa de orador e olhando para os seus gestos, fiquei imaginando que a pessoa
que o iniciara naquele talento devia ter sido uma mulher, porque o orador
acompanhava suas palavras com um teatro de braços, mãos e tronco que se
movimentavam como se movimentam as mulheres, então, demorei um tempo para
abstrair-me de seu corpo, de suas palavras mastigadas com força de mulher, até
que conseguisse acompanhar seu raciocínio, porque o meu silencioso leit@r sabe,
há uma distância grande entre o movimento de matéria etérea das idéias e o
movimento que objetivamente aquele orador estava fazendo para realizá-las.
E não era apenas mulher o que eu via, e que havia sido o motor do orador.
Sobrepunha-se a ela toda a maquinaria do corpo dele, de língua serpenteando
entre os dentes da boca forte e dura de homem que ele tinha.
E quanto mais o pensamento dele crescia, mais íam crescendo
os gestos da mulher que o havia movido lá no início. Eu fiquei vendo isso e
via, depois de um tempo, através de seus gestos, que suas idéias haviam chegado
a uma espécie de paroxismo e mesmo que eu não tivesse entendido, era um apogeu.
Ele estava tomado pela grandeza do que havia sido contado à platéia, mas eu não
tinha entendido.Ele não perdeu o controle.
Aí, eu já tava entorpecido e fui dormir.
quarta-feira, dezembro 05, 2012
Outro do Tive:
"Rascunhéi mais um
poema maldito:
"Me encuentro en la playa
con un sujeto tullido
que busca intimar conmigo.
Sus brazos atrofiados
le hacen parecer
una mantis religiosa.
Conversamos.
Me dice que vive solo,
que lo prefiere así,
pues gusta de echarse en el sofá
y ver películas porno.
Yo le digo: "Soy Luís Capucho,
autor de Cinema Orly,
y tengo novio".
En cualquier caso,
él me invita a su casa
a tomar unas cervezas
y ver una película porno.
Entonces se aproxima
y trata de sentarse a mi lado,
pero de algún modo cae al suelo
con extraños movimientos
que no entiendo.
Tardo un tiempo en reparar
que no puede levantarse solo,
y me marcho de allí,
abandonandolo en su agonía
de insecto moribundo."
Tive"
"Me encuentro en la playa
con un sujeto tullido
que busca intimar conmigo.
Sus brazos atrofiados
le hacen parecer
una mantis religiosa.
Conversamos.
Me dice que vive solo,
que lo prefiere así,
pues gusta de echarse en el sofá
y ver películas porno.
Yo le digo: "Soy Luís Capucho,
autor de Cinema Orly,
y tengo novio".
En cualquier caso,
él me invita a su casa
a tomar unas cervezas
y ver una película porno.
Entonces se aproxima
y trata de sentarse a mi lado,
pero de algún modo cae al suelo
con extraños movimientos
que no entiendo.
Tardo un tiempo en reparar
que no puede levantarse solo,
y me marcho de allí,
abandonandolo en su agonía
de insecto moribundo."
Tive"
terça-feira, dezembro 04, 2012
segunda-feira, dezembro 03, 2012
Colocaram um gatinho no quintal de Pedro e decidimos
deixá-lo na casa para fazer companhia a Tininha. É um gatinho tão pequeno e
frágil, que mamãe diria que o Pequeno é a uma casquinha de ovo quebrada. Quando
chegou comeu, comeu, comeu, com tal esganação que a barriguinha dele parecia
estar empedrada de ração mal mastigada. È um melindre só, o bichano, e muito
feioso.
Pedro que curte mostrar fotos no face, não quis compartilhar
as fotos que pedi que tirasse do Pequeno.
Tininha não gostou dele, coitado, rosna e quer atacá-lo como
se ele fosse um grande perigo.
Não sei o que vai ser...
E como o Natal está aí, não se esqueçam, bons leit@res.
Se quiserem presentear a algum amigo de bom gosto com uma de
minhas obras é só falar: luiscapucho11@gmail.com
domingo, dezembro 02, 2012
Achei um site com informações e trechos dos livros que Luz Del Fuego escreveu:
http://www.memoriaviva.com.br/luzdelfuego/
http://www.memoriaviva.com.br/luzdelfuego/
sábado, dezembro 01, 2012
Luz Del Fuego - clipe raro de 1949 (dançando com cobra)
Depois que compartilhei a foto do irmão da Lourdes, mostrando a vista que tínhamos de nossa escola em Cachoeiro de Itapemirim, comecei a fuçar no youtube outras imagens da cidade. E fui parar nos artistas que vieram da Capital Oculta do Mundo.
Assim, cheguei em Luz Del Fuego.
A primeira vez que ouvi falar de Luz Del Fuego eu já morava em Niterói.
Foi quando ouvi uma das músicas do extinto “Cão Sem Dono”, do qual Marcos Sacramento era o vocalista e que contava as investidas escandalosas da dançarina por aqui. Na minha cabeça ficou uma Luz Del Fuego como uma Isadora Duncan brasileira e acho que, mais ou menos, era isso mesmo.
Veja, silencioso leit@r.
Assim, cheguei em Luz Del Fuego.
A primeira vez que ouvi falar de Luz Del Fuego eu já morava em Niterói.
Foi quando ouvi uma das músicas do extinto “Cão Sem Dono”, do qual Marcos Sacramento era o vocalista e que contava as investidas escandalosas da dançarina por aqui. Na minha cabeça ficou uma Luz Del Fuego como uma Isadora Duncan brasileira e acho que, mais ou menos, era isso mesmo.
Veja, silencioso leit@r.
sexta-feira, novembro 30, 2012
Já faz um tempo, a sala tem amanhecido repleta de asas de cupim. É hora de chamar Dorinha de novo. Fico sempre adiando. Gostaria de eu mesmo organizar tudo. Gostaria de ter evitado que os cupins tivessem entrado na casa. É muito difícil compreender e ter controle sobre as coisas. A casa de trás ainda está vazia, os novos vizinhos ainda não vieram. Com o calor, não se pode viver na casa fechada. Não se pode evitar os dias de chuva. Poderia evitar a vinda de Dorinha, se eu mesmo pegasse na lida. Isso faria com que eu soubesse onde está cada coisa e eu faria tudo do melhor jeito, porque sou eu quem sou o dono da casa. Não fico atrás dela dizendo: faça isso, faça aquilo, coloque isso aqui assim e isso ali daquele jeito. Ela faz o que ela quer, silencioso leit@r. Limpa tudo do jeito e estilo dela, paraibano. E, depois, eu tenho de descer na casa de baixo para perguntar onde foi que ela colocou a caixa de fósforos, por exemplo. Tenho saudades de mamãe, muita saudade. Talvez, mamãe soubesse fazer a correição dos cupins. Mas o meu silencioso leit@r, urbano, não domina esse vocabulário que era de mamãe da roça. Não vou encher meu bom leit@r de loucura. Vou tomar banho.
quinta-feira, novembro 29, 2012
Tive mandou
e-mail:
“Melhoréi o
rascunho:
Me dio un vuelco el corazón,
se me salió el
alma por la boca cuando,
al desperezarte cual un guepardo,
me permitiste descubrir el manantial
que nacía en tu ombligo
al desperezarte cual un guepardo,
me permitiste descubrir el manantial
que nacía en tu ombligo
y comenzaba a salpicar
al borde del elástico.
Nunca antes sentí
tal convulsión,
salvo en la tierna infancia,
asistiendo a la cópula voraz
de dos caballitos del diablo.
salvo en la tierna infancia,
asistiendo a la cópula voraz
de dos caballitos del diablo.
Nunca jamás,
ni con la bomba de Hiroshima,
ni ante el
cadáver sangriento
de un niño palestino.
(caballito del diablo é louva-a-deus)”
de un niño palestino.
(caballito del diablo é louva-a-deus)”
quarta-feira, novembro 28, 2012
Tive, meu amigo espanhol, me mandou um poema, com algumas
explicações.
Ontem, quando li pela primeira vez, achei um estranho poema.
Depois, achei que começava a compreender o espanhol.
Veja, bom leit@r:
“Rascunhéi um
poema para você:
POEMA MALDITO
a Luís Capucho
Me dio un vuelco el corazón,
se me salió el alma por la boca
al verte desperezar tal que un guepardo
y, con ese gesto,
descubrir el manantial que te nacía
en el ombligo y comenzaba a salpicar
al borde del elástico.
Nunca sentí mayor convulsión
ni tan adentro,
salvo la primera vez
en que asistí, en vivo y en directo,
a la cópula voraz de dos mantis.
Nunca jamás,
ni con la bomba de Hiroshima,
ni ante el cadáver sangrante
de un niño palestino.
(nota: vuelco é virada; desperezar é despreguiçar; manantial é manancial; salpicar é respingar; mantis é louva-a-deus)”
POEMA MALDITO
a Luís Capucho
Me dio un vuelco el corazón,
se me salió el alma por la boca
al verte desperezar tal que un guepardo
y, con ese gesto,
descubrir el manantial que te nacía
en el ombligo y comenzaba a salpicar
al borde del elástico.
Nunca sentí mayor convulsión
ni tan adentro,
salvo la primera vez
en que asistí, en vivo y en directo,
a la cópula voraz de dos mantis.
Nunca jamás,
ni con la bomba de Hiroshima,
ni ante el cadáver sangrante
de un niño palestino.
(nota: vuelco é virada; desperezar é despreguiçar; manantial é manancial; salpicar é respingar; mantis é louva-a-deus)”
terça-feira, novembro 27, 2012
Essa, se minha memória não é enganada pela minha fantasia, é
a visão que tínhamos de nossa escola, onde fiz o ginásio, no alto do morro do
Aquidabã, em Cachoeiro do Itapemirim. Peguei a foto do mural da Lourdinha,
minha amiga de classe, e ela acaba de confirmar que, sim, essa era a nossa visão
lá do morro.
A foto foi feita por seu irmão e essa pedra pontuda no
centro chama-se Itabira. A outra, bem à esquerda e esmaecida na distância,
chama-se O Frade e a Freira.
Nossa escola tinha uns alto-falantes que, na hora do
recreio, jogavam músicas americanas em cima da molecada, que ficava toda um grau
acima.
Em silêncio, eu adorava quando tocava Elton Jonh, que me
fazia planar desembestado e livre sobre tudo.
Que coisa!
Fui.
segunda-feira, novembro 26, 2012
Teuda tem uma história misturada a do Grupo Galpão e misturada
à vida da cultura brasileira e quando eu dizia ao João, que é de BH, que eu
tinha avistado uma ponta de iceberg cujo fundamento estava no pensamento
mineiro, junto a SP e RJ - eu falei assim mesmo, silencioso leit@r, e concluí
dizendo que o Nordeste tinha uma participação no fundamento do iceberg
vislumbrado, quer dizer, eu falei meio sem saber direito, um lance abstrato,
metafórico, não objetivo.
Então, o João disse:
- Quer ler a monografia que fiz sobre a Teuda?
- Quero, sim – eu disse sem convicção. Mas, aí, fui vendo, à
medida que o livro fluía, que tinha a ver com a ponta de meu metafórico e
abstrato iceberg.
É isso aí.
Fui.
sábado, novembro 24, 2012
Mais uma coleção partindo para Americana, SP.
Seu mais novo dono, Luiz Biajoni, é autor. Escreveu Elvis e
Madona, Sexo Anal, Buceta, Boquete e Virgínia Berlim. Quem quiser conhecer seu
trabalho, veja aqui: http://www.biajoni.com.br/
Ahêh, quem vai queeeeereerrr?
quinta-feira, novembro 22, 2012
STEREOMOB - Eu Sou Spartacus
O vídeo-clip que mais gostei, ontem, no XI Araribóia Cine, em que concorreu o “Eu quero ser sua mãe”. Me lembrei da ap da Regina Carioca, sempre com muita música:
quarta-feira, novembro 21, 2012
"Eu quero ser sua mãe" no XI Araribóia Cine
21 de novembro de 2012
19h30 – MAC | Sessão Som da UFF
“Eu Quero Ser Sua Mãe”, vídeo de Rafael Saar, foi selecionado para a “Sessão Som da UFF” do XI Araribóia Cine.
Debate Marildo Nercolini (UFF), músicos e cineastas. 14 anos
Vídeo-clipes: “A ultima embarcação” [O Diva Intergaláctico], de Rafael Saar; “RJ no País das Maravilhas” [Carta na Manga], de Arthur Moura; “Nos” [2Portas], de Thiago Fusco; “Eu Sou Spartacus” [Stereomob], de André Tostes; “Abstração” [Antiéticos], de Antiéticos; “Worm Love” [Chinese cookies Poets], de Gyodai; “Mohandas” [Banda Mohandas], de Banda Mohandas; “Luz Fria” [Harmada], de Rodrigo Séllos; “Volta Pra Mim” [Drops 96], de Bernardo d´Ávila; “Com açúcar ou adoçante?” [Cicero], de MASSA PRODUTORA; “Eu quero ser sua mãe”, Luís Capucho, de Rafael Saar.
Debate Marildo Nercolini (UFF), músicos e cineastas. 14 anos
Vídeo-clipes: “A ultima embarcação” [O Diva Intergaláctico], de Rafael Saar; “RJ no País das Maravilhas” [Carta na Manga], de Arthur Moura; “Nos” [2Portas], de Thiago Fusco; “Eu Sou Spartacus” [Stereomob], de André Tostes; “Abstração” [Antiéticos], de Antiéticos; “Worm Love” [Chinese cookies Poets], de Gyodai; “Mohandas” [Banda Mohandas], de Banda Mohandas; “Luz Fria” [Harmada], de Rodrigo Séllos; “Volta Pra Mim” [Drops 96], de Bernardo d´Ávila; “Com açúcar ou adoçante?” [Cicero], de MASSA PRODUTORA; “Eu quero ser sua mãe”, Luís Capucho, de Rafael Saar.
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