Não sei se já disse a meu silencioso leit@r que musiquei uma
outra poesia do Alexandre, porque gostei demais. Não tinha um título, porque
ele postou no perfil dele sem título. Gravei ela aqui, quando subia um balão
com as explosões das bombas. Então, parecia que eu cantava em meio a uma
guerra.
Outro dia, acordei com uma idéia pra gravação e quando fiz
os vocais, a música se tornou uma música de violeiro caipira.
Desafinei demais e não soube ter controle sobre o programa
que usei pra gravar. Também não tive controle sobre os vocais...
Mandei pra ele assim mesmo, sou meio albardeiro, confesso.
Talvez, a Andressa faça um vídeo.
Se fizer, mostro.
Embora os descontroles, a idéia ficou boa.
O amanhecer de Alexandre
A coralva de Oxalá
Desponta nas regiões tenebrosas
Onde seres desconhecidos e abissais
Lutam em combates mortais
A coralva do cavalo de Ogum Que percorre os cinco mundos devastados Os cinco mundos humilhados, um a um, Aliviando a fome e a miséria de cada um
Brilha sob nossas cabeças Os filhos do Sul, do Sol e do Sal, Vem para iluminar os nossos olhos Quem sondam insones nas regiões abismais
E seu calor é terno como as mãos de Cristo E pura como os olhos vivos de Cristo Que vem aliviar a fome dos cinco mundos consumidos Que vem animar o mundo com todos os sons Que vem distribuir e compartilhar os dons Que vem aliviar a desesperada e errática Espécie humana, pegá-la, ampará-la e levá-la pela mão.
A coralva do cavalo de Ogum Que percorre os cinco mundos devastados Os cinco mundos humilhados, um a um, Aliviando a fome e a miséria de cada um
Brilha sob nossas cabeças Os filhos do Sul, do Sol e do Sal, Vem para iluminar os nossos olhos Quem sondam insones nas regiões abismais
E seu calor é terno como as mãos de Cristo E pura como os olhos vivos de Cristo Que vem aliviar a fome dos cinco mundos consumidos Que vem animar o mundo com todos os sons Que vem distribuir e compartilhar os dons Que vem aliviar a desesperada e errática Espécie humana, pegá-la, ampará-la e levá-la pela mão.