Participar do Corredor Cultural de Franca foi maravilhoso
pra mim. Por que o pessoal me acolheu de verdade. Então, bom leit@r, no
primeiro show que fizemos - éramos eu, na voz e violão, Tikin, um francano que
toca uma guitarra sutilíssima, e o Edu, que tocou tudo de hora, assim, no susto
de ter um baixo bom marcando o ritmo, de repente, na música.
Daí, que rolou um estranhamento nesse primeiro dia em que
tocamos.
Ficou tudo meio desencaixado na minha cabeça, e o desencaixe
mental abriu um espaço enorme, em que tudo me pareceu sem intensidade,
disperso, solto na cabeça.
Sim, bom leit@r, porque pra que haja um bom fluxo de intensidade,
precisa haver pressão. Para que se tenha o esguicho de som, é preciso haver
compressão. Então, fiquei muito frustrado com essa primeira apresentação que
fizemos, solta, quase imaterial, embora todos me dissessem que tinha sido
bonito de ouvir, não me convenci de meu sucesso.
Mas, ontem, quando tocamos no coreto da Praça da Estação,
não rolou aquela amplidão na minha cabeça, que me separava da música que
estávamos tocando no curral do sítio, quando cheguei em Franca, no primeiro
show.
Ontem, dentro do coreto, não funcionei como uma pipa
estancada. Fluí na música e não me separei dela, como tem de ser.
Depois, quando o Corredor me mandar o vídeo, vou mostrar ao
meu silencioso leit@r.
E foi mais maravilhoso, porque Pedro foi e tirou uma porrada
de fotos lindas do lugar em que ficamos.
Vejam essa:
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