Agora, leit@r, falta apenas um dos quartos, o de mamãe, para
que terminemos de assentar o piso novo na casa. Terça-feira, quando eu já
estava de volta de nossa viagem a Ouro Preto, Ari veio e colocou o piso no
quarto da frente. Eu estava preocupado, se iriam combinar as cores diferentes
que escolhi para cada cômodo. Mas deu certo, ficou bonito!
Sim, Mônica, em Ouro Preto, vi uma barbearia e quis cortar os
cabelos.
Eram duas cadeiras em frente ao espelho. Numa delas havia um
rapaz cujos cabelos eram cortados por um barbeiro mais jovem e, além do
barbeiro, outro rapaz de pé, mostrando vídeos num aparelhinho desses de ver
vídeos, talvez, um celular. Eles estavam zoando os vídeos que viam.
Eu sentei na cadeira vazia, pedi a um outro barbeiro mais
velho, que tava ali:
- Gostaria de cortar meus cabelos muito curtos! – sim, ele
disse e começou meticulosamente, detalhadamente, atenciosamente a cutucar os
meus cabelos.
Aí, perguntou:
- Posso passar a máquina?
- Pode – eu falei.
E os rapazes da cadeira ao lado gargalhavam vendo os vídeos.
Eu, que era um estranho que adentrou ali e que sou um tanto
paranóide, pensei “será que tanta algazarra tem a ver comigo? Que Coisa!”.
Eu tava muito cansado de febre, ressaca de febre. Quis
fechar os olhos com o barbeiro me cutucando deliciosamente os cabelos, mas me
mantive olhando pro espelho.
Vejam como fiquei:
4 comentários:
Ficou bem num corte mais curto, mais moço. Sobretudo porque na foto anterior, no hospital, estava parecendo o Robert Mapplethorpe do final dos anos 80...
...rs.
Ficou lindo Luís!
Acho que vou passar máquina também.
Beijo,
Pedro Paz
Se embora...rs.
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