Eu me lembro de, quando criança, nas vezes em que morei com
tia Maria, na hora do café da manhã, as abelhas estarem em torno ao coador de
café, sustentado numa armação que tinha um espaço embaixo para colocar o bule.
Era uma casa daquelas feitas isoladas, no pasto, com uma varanda alta que
alcançávamos por uma escada. A casa era toda no alto, meio uma palafita,
leit@r, no meio do pasto. Embaixo dela, era o chão batido, que enxergávamos
pelas frestas do assoalho, ta se ligando, silencioso leit@r.
E na direção da janela da cozinha, eu me lembro bem, tinha
entulhado muito pó de café, que era jogado ali, para a feitura dos cafés novos,
toda manhã.
Estou dizendo isso, porque na semana passada, ao passar na
rua da praia, tinha um cara vendendo, no chão da calçada, essa estrutura de
fazer café. Vinha com um coador de pano. Comprei!
Demorei um tempo para tirar um bom café de meu novo aparelho
de fazer café da manhã. Mas aprendi. Hoje, consegui um café daqueles. Há uma
série de detalhes envolvidos.
Quando chegarem as abelhas, vou dizer.
Fui.
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