sábado, novembro 21, 2015

Não sou um compositor, um artista fértil, assim, bom leit@r, se a minha cabeça e coração fossem parte da composição de um útero, não seriam o útero de uma matrona, uma potranca, que tivesse tido ou que prometesse ter uma fileira de filhos e tudo. Então, nunca sei, quando é que uma ideia e a emoção dessa ideia vão se incubar pra ser depois um novo trabalho, ta ligado? Tudo é meio acaso sem querer...
Daí que sempre penso nos artistas que desaparecem, de repente, ainda vivos e que ninguém mais sabe deles, por terem se tornado, definitivamente, estéreis e não alimentarem mais a expectativa de qualquer novidade em sua obra. E são esquecidos e tudo. No meu caso, ser esquecido antes mesmo de ter chegado ao lugar de onde possa ser lembrado, se liga...
E me lembro bem que Generosidade surgiu na mesma safra de músicas que vieram próximas a “A vida é livre”, música que incluímos no Lua Singela. Depois, quando fizemos o Cinema Íris, tentei incluí-la no CD, mas não rolou.
Então, essa música ficou para o Poema Maldito e gostei demais pra solução que, junto ao Felipe, demos nela, um papo reto.
Vejam:

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