O Lua Singela é o primeiro disco que fizemos.
Eu tinha experimentado antes, com o Cinema orly, com a
gravação de Cassia Eller de minha Maluca, no seu disco “Com você meu mundo
ficaria completo”, com Máquina de Escrever – com Pedro Luís e a Parede –
tocando no rádio e tudo, eu tinha já experimentado, antes do disco Lua Singela,
esse lance de ter um trabalho meu circulando, assim, majoritariamente, entende
leit@r, então, já tinha experimentado isso, de saber que alguém de quem nunca
eu fosse ouvir falar, alguém de muito longe, pudesse se envolver com uma
produção minha de um jeito profundo, muito íntimo, bem de pertinho, porque
esses meus lances, que eu sei cheios de pensamento, têm uma carga de emoção
muito grande dentro e, aí, eu sabia que neguinho iria entrar naquilo e fazer a
viagem dele ali e tal.
Depois vieram os outros trabalhos, o Antigo, o Cinema Íris,
o Mamãe me adora, Rato, d’As Vizinhas de trás... e a experiência de se saber
escutado, lido, visto, mesmo que por um leque pequeno de gente, veio aumentando
e, agora, com o Poema Maldito, sei que tem mais uma galera se chegando sem eu
saber, e mesmo que eu não saiba, sinto a alegria disso, tão se ligando?
Eu tou falando assim, isso aqui, porque aqui é mesmo o
escoadouro por onde essas coisas precisam ser ditas e porque sempre vai haver a
oportunidade de um, que não tenha a menor ideia do que eu esteja falando, venha
se deparar com um lance meu e curtir, ali, pertinho, aqui.
Aí, vou terminar o post com um link de um texto do
fantástico Rogério Skylab sobre minha produção:
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