sexta-feira, janeiro 29, 2021

Eu já contei aqui sobre a motivação de criar a Camisa de Apresentação, depois de Bruno Cosentino ter me chamado pra uma participação em show dele. Minha memória é ruim para que eu me localize no tempo – e isso é tão importante – mas, se não me engano comecei a fazê-la em 2015. Portanto são cinco anos de estórias coladas e contadas nela. Infelizmente, não tenho um registro disso e, por isso, minha memória é tão importante, quando eu quero descrevê-la. Então, não é apenas combinar os detalhes brilhantes no seu pano, numa proporção. Porque além dessa superfície que a gente vê com os olhos, tem uma vibração em seu entorno. E que formam sua estrutura e aura, sua carne de objetos brilhantes afetivos.

Seu nome, Camisa de Apresentação, é uma dobra do Manto de Apresentação do Arthur Bispo do Rosário e, como ele, sistematizado no conjunto embalsamado de suas peças, está sistematizada em muito do que faço, desde as outras coisas com que me apresento, o corpo sutil da músicas, os tótens, os livros e tudo o mais que vai se abrindo em ondas e que vão morrendo, depois.

É isso.

Veja:


 

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