Hoje, quando fechei o portão atrás de mim e estava indo no sacolão, Bob começou a latir em minha direção. Eu disse:
- Oi, Bob - e continuei meu caminho.
Ele deu mais alguns latidos, atravessei a rua, entrei no sacolão e deixei Bob pra lá.
No Rato, descrevo o cachorro Peri, que era, assim, um Bob também. Quando do lançamento do Rato, minha médica infectologista esteve no dia e comprou um livro. E depois, na primeira consulta que tive com ela, era seu assistente quem estava. Eu fui o terceiro a chegar, portanto deveria ter sido o terceiro a ser atendido.Vieram me avisar que a Dr Jaqueline queria falar comigo e que eu esperasse. E porque a doutora queria falar-me fiquei por último.
Fui atendido pelo assistente e quando de ir embora, ainda esperei por ela, que veio toda sorridente:
- Desculpa, Luís, pedi que esperasse porque queria dizer-lhe que já li seu livro. Eu adoro ler, e você é um bom escritor, queria te dizer. Adorei a história, lembra coisas que eu vivi. Só fiquei, ao final, com dó de Peri, coitado…bom, mas é um cachorro e a vida não é perfeita… coisas da vida – então, agradeci e quando já estava saindo, ela disse, porque ela é implicante:
- Só não precisava de tanta exclamação! Você coloca tanta exclamação! E não precisa, Luís – então, eu disse:
- Ta bom, vou prestar atenção nisso – mas eu não me lembrava das exclamações, bom leit@r. Não lembrava!
E quando eu conseguir reler meu livro, coisa que ainda não consegui fazer, prestarei atenção nelas…
É isso!
terça-feira, agosto 07, 2007
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