sexta-feira, agosto 31, 2007

Hoje saiu no JB

Por e-mail - Clara Sandroni
Depois de projetos sobre as obras de Sinhô, Baden Powell e autores antigos, Clara Sandroni inventaria as diversas formas de amor em seu novo CD autoral, Cassiopéia.

O que diferencia seu trabalho "autoral de intérprete" dos discos com a obra de Sinhô ou Baden?
A esses CDs (Sinhô, Notáveis desconhecidos, Saravá Baden) chamo de projetos. São parcerias que têm uma estética definida. Cassiopéia chamo de autoral porque tudo é escolha minha, as canções, os músicos, os arranjadores e também palpito nos arranjos. Neste CD até toco violão em cinco faixas.

Por que autores como Mathilda Kóvak, Luís Capucho, Paulo Baiano e Carlos Fuchs, incluídos no CD, permanecem pouco conhecidos?
Carlos Sandroni, Maria Olívia, Luiz Tatit... É difícil para o mercado absorver novidades e a contestação do status quo. Mas a arte cult influencia silenciosamente. E em algum momento ela aparece com a força de quem está aí há tempos.

Em qual corrente se situa na MPB?
Sou cada vez mais eclética e me deixo influenciar por tudo. Por outro lado, cresci ouvindo João Gilberto e seus discípulos, Clube da Esquina, Elizeth Cardoso, Vinicius e Baden, Fagner, Rita Lee, e mais recentemente esta turma toda que você cita.
[ 31/08/2007 ]

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