Estava vendo uma coisa escrita no jornal, ontem, em que o autor dizia que a vida a gente inventa e que se a vida que a gente inventasse não fosse da necessidade dos outros, então, nossa invenção não se sustentaria. Eu fiquei pensando nisso, porque pra mim a vida sempre foi muito poderosa e, aí, até rascunhei cheio de dúvidas quanto a meu português no meu caderno, tentando alguma concordância com o jornal, porque eu sou meio aventureiro, bom leit@r:
“A vida é realmente poderosa e tem autonomia, mas ela não se reflete a si mesma. Nós é que se nos refletimos a nós mesmos e a ela e é na nossa reflexão que a vida existe. Sem reflexão não há noção de vida nenhuma...”
...e, ainda ontem, vi uma palestra em que o palestrante dizia que a realidade é uma construção da linguagem, o que, na verdade, dá no mesmo que havia lido no jornal sobre a vida ser uma invenção.
Eu achei muito, muito forte dizer que a realidade seja uma construção da linguagem, do mesmo modo como havia achado quando vi escrito no jornal que a vida a gente inventa. E saí pisando no chão de paralelepípedo fora do prédio pensando se era eu quem inventava aquele paralelepípedo, em pensamento, com minhas palavras e me lembrei que o palestrante tinha sido muito aplaudido no final de sua palestra, quer dizer, bom leit@r: está todo mundo louco?
quinta-feira, junho 17, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Muito bom, Luís:)))
beijos,
kAliC
Postar um comentário