Coincidência: quando quis comprar incenso, os primeiros, na prateleira da loja, eram incensos de Oxum. Peguei com a mão pra olhar e ao ler a essência escrita na caixinha era erva-cidreira. É essa, pensei. E comprei.
Tive de vir ao Pedro, outra vez, para escrever no blog.
Depois de o técnico consertar minha conexão, o mesmo problema voltou.
No caminho até aqui, o dia lindo.
Mesmo que eu olhe para o chão, as coisas ao redor ficam perceptíveis pra mim, que ando sempre a pensar alguma coisa. A lembrar d’alguma coisa. A sentir um troço qualquer.
Eu quis que o dono daquela casa de dois andares plantasse uma árvore de trás do muro na frente dela. Se fosse minha, eu plantaria. Comecei a pensar que árvore plantaria. Pensei na pitangueira que plantei aqui no Pedro, mas para uma casa de dois andares, precisaria plantar uma árvore maior.
E me lembrei daquela árvore linda, de galhos nodosos e retorcidos, sem flor ou fruto e que eu, no solzão, atravessava o pasto inteiro ansiando para chegar logo a sua sombra.
No caminho tinha as curvas e poços do córrego, com os carás imensos na água transparente, quase parada.
Mas, depois, as serrarias de mámore começaram a usar o córrego para resfriar as serras e começaram a despejar o pó de mármore nele. E acabou tudo, morreu.
O córrego é onde morava Oxum.
Tenho saudade.
quinta-feira, abril 21, 2011
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Um comentário:
Oi Capuxo! como vai, cara? Então, me chamo Fabricio, moro em Brasília, e tive recentemente com o Lima Trindade, que mora na Bahia e ele me falou de você. É que acabei de escrever um livro que queria compartilhar contigo. Chama Ao Redor de Ti. É um livro de contos com temática homoerótica, meu primeiro. |To na batalha pra conseguir imprimir. Te pergunta se pode dar uma lida nele? Meu contato fabriciofernandes28@hormail.com. Te aguardo, um grande abraço!
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