quarta-feira, abril 20, 2011

Chá de cidreira.

Primeiro conheci o capim cidreira e, depois, em alguma horta, foi que vi, pela primeira vez, a erva cidreira.

Acho que o que se construiu na minha cabeça como a lembrança de um ninho de anjo, era, na verdade, uma moita de capim cidreira que ficava num barranco logo à entrada do barraco da tia Tunica.

É dificílimo para mim deixar de acreditar em anjos, porque sendo seres somente visíveis ou sensíveis para quem , acaso, tenha atingido um nível celestíssimo de consciência, será mais fácil, para mim, acreditar que, com minha natureza boba, de romântico, não tenha tido um jeito de atingir esse nível celestíssimo.

No meu livro Rato, arrisquei a opinião de que, talvez, os anjos morassem dentro do corpo estúpido do cachorros e, no caso, falava de meu ex-cachorro Peri.

Continuo com a possibilidade dessa opinião, agora transferida para os cachorros de minha Vizinha de Janela, o Bob, e para o da Vizinha de Baixo de minha Vizinha de Janela, o Scoob. E penso que, agora, mais amadurecida essa idéia, deva retirar o adjetivo estúpido, mesmo que apenas referido a seus corpos.

Mas pensando num animal que faça de seu ninho uma moita de capim cidreira, então, farei a transferência do título para as estúpidas e fedorentas galinhas, ao menos assim, me aproximo mais do desenho que se supõe ter esses seres celestiais, contando com o fato de que as galinhas já possuem asas. E não retiro os adjetivos, dessa vez.

Fui.

2 comentários:

walter disse...

Mais respeito com as galinhas,Luis.
Elas nao sao estupidas!
Adoro galinhas!
Se os cachorros sao anjos,as galinhas sao fadas!
Estupidos somos todos nos.

luiscapucho disse...

Tem razão...rs.