sábado, maio 21, 2011

O ensaio, ontem, foi o melhor até agora.
Tentei manter dois ensaios por semana, mas não deu certo por conta dos horários dos rapazes. Meu argumento foi o de que por conta de ter havido dois ensaios nessa semana, havíamos melhorado tanto. Mas não deu...
Daí, o horário que deu pra todo mundo foi o de na próxima sexta, quer dizer, um ensaio apenas na semana que vem.
As músicas vão ficando cada vez mais definidas e quanto mais elas se definem, mais vão abrindo outras e maiores possibilidades de definição, porque vão se clareando, bons leit@res, e o seu clareamento vai indicando melhor um caminho de execução. Então, um detalhe que seja, modifica em absoluto a concepção inteira da música e a gente vai ajustando, acertando a bichana.
Por isso é que ensaiar e ensaiar é bom.
Por exemplo, músicos excelentes, que têm visão rápida das músicas e que as enxergam logo no primeiro dia, não gostam de ensaiar. Entretanto, mesmo um músico que tenha esse tipo de visão e que, de primeira, já faça algo genial para uma música no seu instrumento, o ganho possível nos ensaios é muito grande. Fica, digamos assim, transcendente...rs.
Afinal, música é pra isso.
O que me lembra a vez em que um entrevistador, diante de minha particularidade de ter, por um tempo, perdido a capacidade de compor, pediu que eu lhe mostrasse uma música que significasse superação. E, como nunca tive esse tema pra mim ou como estou pouco me importando com esse troço de superação, lhe disse que não tinha nenhuma música com tal significado. Mas, se eu tivesse pensado naquele dia, que músicas, todas elas, são objetos ou materiais de transcendência, teria lhe dito que todas as minhas músicas têm o sentido de superação, e escolheria aleatoriamente uma delas para exemplificação, porque, como todos sabem, músicas produzem como uma elevação interna, uma mudança de estado, um antes e um durante ela. E outro depois...

Um comentário:

kali_c_art@yahoo.com.br disse...

acho é isso que chamo de feitiço das músicas...

beijos,
kAliC