quarta-feira, novembro 30, 2011

O IDIOTA FELIZ!: canções homossexuais

O IDIOTA FELIZ!: canções homossexuais: perguntei para o Paulo Azeviche se ele já havia sofrido algum tipo de preconceito por fazer um trabalho artístico com abordagem abertamente ...

Um dia fresco e estou animado para recomeçar com os exercícios de musculação. Irei, um pouco depois do almoço.

Fora isso, comprar cordas de violão.

terça-feira, novembro 29, 2011

Fui fazer uma avaliação para voltar a fazer os exercícios de halteres.

Depois de ter tirado minhas medidas e me pesar e ver meus batimentos, minha capacidade respiratória e tal, imprimiu esses dados e os leu pra mim como fosse a leitura de um oráculo. Os dados eram assim como uma posição de planetas num mapa astral e me interpretariam, quer dizer, eu estaria subjugado a eles, e, aí, quando abri a porta pra vir embora, disse:

- Agora, o próximo passo é levar sua avaliação lá em cima pra marcar sua série.

Fui.

Começo amanhã.

segunda-feira, novembro 28, 2011

No filme que passava, a mulher, depois de chamar atenção para sua barriga, pariu uma pipa, com quem brincou por um tempo, como num sonho e, aí, Pedro chamou minha atenção para o entorno da tela, com as árvores na profundidade. Então, comecei a achar as árvores verdes, no escuro e sem idéias, mais bonitas que o chapado iluminadíssimo da história da mulher com a pipa na tela, mas Pedro elogiou a luz e voltei a assistir a história. Aí, fiquei triste, porque sou uma pipa que se soltou da mulher e tal. Isso é uma coisa que todo mundo sabe. Isso foi quando fomos comemorar o aniversário dele na casa da Marcinha. Ficamos todos loucos...

sábado, novembro 26, 2011

Me decidi pela “Balada do Café Triste” e li alguns contos ao acaso, fora da ordem de páginas. É um livro que foi presente do Valfredo e que o Tarcísio Buenas, quando esteve aqui, trouxe uma outra edição dele, que estava a ler.

Fora isso, a vizinha debaixo de minha Vizinha de Janela veio me perguntar se eu conhecia alguém que daria uma aula de inglês pro neto:

- Ele não pode ficar reprovado mais uma vez, Luís – disse, com uma expressão de quem pedisse dinheiro emprestado.

Imediatamente, bom leit@r, ordenei:

- Diga pra ele que traga a matéria aqui pra eu ver! – e vieram os dois com o livro. Então, começamos a estudar o inglês do livro. A vizinha olhava e, quando viu que começou a fluir, disse:

- Vou assistir novela – e desceu.

Estudamos um pouco e, aí, acabou a luz.

Ficamos de retomar hoje cedo, mas o menino não veio, quer dizer, não vou chamar.

Daqui a pouco vou pro Pedro assistir Moll Flanders. E curtir seu aniversário junto dele.

Fui.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Manhã fresca de sexta-feira.

Acordei um pouco mais cedo hoje, como gosto.

No youtube, uma entrevista de Silviano Santiago sobre um livro que escreveu chamado Heranças. No facebook vídeo do Bolsonaro sugerindo que a Presidente Dilma seja homossexual, por conta dos trâmites do Kit Gay.

Uma olhada pra “O Cortiço”, de Aluísio de Azevedo, outra pra “Balada do Café Triste”, da americana Carson McCullers. Mas sem decidir.

E a faxina? Eis a questão.

quinta-feira, novembro 24, 2011

O meu bom leit@r sabe, de noite, quando tranquiliza o bairro, os barulhos nas casas atravessam mais de uma pra outra e uma das visitas do pessoal de trás, que veio beber cerveja para o jogo na tevê, tinha uma voz irritante, assim, uma voz pontiaguda, para caramba. E o Scoob e Bob que não são de quintal e que são mais educados, parecem estar acostumados às vozes diferentes na comunidade, mas os outros cachorros, os de mais detrás dos outros muros e paredes, ficaram tão irritados quanto eu e, silencioso leit@r, latiam para caramba. Já era tarde e o barulho todo junto, de vozes e latidos, ficou foda! Quer dizer, cachorro, tudo bem que não tenha noção...

quarta-feira, novembro 23, 2011

Manhã escura de chuva, ideal para continuar a ler sob o abajur.

Coloquei feijão para cozinhar. Entre meus livros, não sei como, tinha um que nunca havia antes me interessado ler, de um tal Patrick de Rosbo com entrevistas a Marguerite Yourcenar.

Depois do Alexis, fiquei motivado e foi num jato também, muito gostoso, explicações sobre o Alexis, o Adriano, Zênon, tudo...

Foram entrevistas radiofônicas que a própria Marguerite transcreveu em livro, fazendo as modificações para a língua escrita.

Muito bom!

terça-feira, novembro 22, 2011

Casa de Cantaber, Conimbriga 3d / Virtual roman domus

A luz da manhã está diferente e já não mantenho mais a casa fechada. A imaginação e a lembrança também ficaram mais naturais, silencioso leit@r, mais expansivas, no calor. E isso é muito agradável.

Ontem, fiquei viajando nas casas romanas:

segunda-feira, novembro 21, 2011

sábado, novembro 19, 2011

luís capucho antigo


Máquina de Escrever - luís capucho e Mathilda Kóvak.
Show realizado em junho de 1995 no extinto Café Laranjeiras - Rio.
luís capucho - voz e violão
Naldo Miranda - violão

sexta-feira, novembro 18, 2011

A tarde de ontem a ler um dos livros que Valfredo me deu: “Alexis, O tratado do vão combate”, primeiro dos livros de Marguerite Yourcenar. É uma carta que Alexis faz para Mônica para confessar-lhe muito nas entrelinhas, o motivo porque o casamento deles não pode ser feliz. Então, a kombi do ferro-velho passava na rua e interrompi a leitura para me desfazer da máquina de lavar. Compraram minha máquina de lavar por 2 reais! Quando voltei do portão, Alexis fluiu até ao fim, sua carta triste, que termina assim: “Peço-te humildemente, o mais humildemente possível, perdão, não por te deixar, mas por ter ficado por tanto tempo.”

quinta-feira, novembro 17, 2011

Adorei demais o show do Ney Matogrosso na praia. Gostei mais do que, quando o vi pela primeira vez, há pouco tempo, esse mesmo show, Beijo Bandido, no Vivo Rio. Na primeira vez que vi, não tinha reparado um monte de coisa muito legal, tipo, o modo em que ele armado inteiramente para cantar uma música, ao final, se desmontava inteiro, dava uma respirada aos gritos da platéia e, aí, silencioso leit@r, vestia ou entrava na próxima casca para a outra música. Essas saídas de uma música para a outra, que eu via, assim, como um desencaixar de uma coisa para se encaixar na outra, era um instante muito legal, porque, aí, eu comecei a pensar que ele já estava dando dicas de seu próximo trabalho, quer dizer, eu tou viajando que ele vai mesmo cantar o “Cinema Íris”, porque ele meio que ía fazendo um streap- tease e, como que já preparava o espírito do seu próximo show, se liga.

Numa dessas quedas, porque ele literalmente caía de uma música e subia noutra, a senhorinha à minha frente pra quem eu segurava o sombrinha, dizia:

- Tou louca pra que ele mostre a barriguinha dele! – e, aí, gritava – Tira! Tira! Tira!

Fui.

terça-feira, novembro 15, 2011

Estou naquela parte em que Moll Flanders se traveste de homem e se alia a um companheiro para furtar lojas de pano. Achei engraçado que roubar panos, seja um roubo de valor. E me lembrei que, quando eu era um garoto, em Cachoeiro do Itapemirim, andava pela rua com mamãe e via muitas lojas de tecidos. Hoje, quase não existe mais isso. Também achei engraçado que ela perdesse um pouco do traquejo corporal, quando usava essas roupas de homem, porque roupas de homem, no século XVIII, imaginei, melhorasse a agilidade para os furtos. Mas ela era muito mulherzinha e sentia-se mais presa em roupa de homem. Sei lá...

segunda-feira, novembro 14, 2011

Estivemos, ontem, num sarau, em Rio do Ouro e foi muito divertido. Revi alguns velhos amigos e conhecemos outro tanto de gente bacana. A aparelhagem de som foi armada na varanda e cada hora uma pessoa ía lá e cantava uma coisa com os músicos todos acompanhando. Enquanto isso rolava um churrasco, mas neguinho queria mesmo era saber de música. Então toquei um pouco das minhas e foi especial, porque os amigos estavam sempre voltando do segundo andar com um interesse especial pelo som. Numa hora, fui com Marina e Pedro atrás da casa e, quando voltamos, bom leit@r, tudo estava diferente. Comecei a achar que não iria me vencer, porque o silensioso leit@r sabe, eu me sentia muito, muito dentro de mim. Então, fiz um grande esforço, tenso, estalei todos os dedos da mão, dei voltas e mais voltas na grande dimensão que eu via no interior de minha pessoa, me debati pra lá e pra cá, escalei, caí, levantei e tudo dentro dessa pessoa que sou. Isso, porque eu queria que o vilonista me emprestasse o violão.
Enfim, me aproximeidele quando acabou uma música e disse:
- Quero tocar uma música baixinha... – mas quando comecei eu via que saía o maior porradão de dentro da aparelhagem e aquilo foi me levando, tipo, as pedras rolando sem que eu achasse que as pudesse parar. Fui...
Depois, quando vi Pedro com os cachorros, fotografei, veja:





sábado, novembro 12, 2011

Provocações entrevista o cartunista Laerte Coutinho (bloco 03)

Estive, ontem, no centro do Rio e me chamaram a atenção os sul americanos camelôs, assim, entre hippies e maltrapilhos. E isso é uma novidade pra mim. Também reparei na quantidade de brasileiros esmolambados e sujos pelas ruas do centro da cidade, o que é uma coisa bem antiga. Vi os grupos de gringos que vieram olhar, com aquele jeito de quem ta passando batido, que os gringos têm. Mas o que mais me chamou a atenção foi um cara que veio vindo, de mochila nas costas e vestido curto, tipo tubinho. Ele tinha um lenço vermelho amarrado na cabeça e vi, quando com movimentos, assim, meio que de sucção, colheu bastante saliva da boca e tacou uma imensa cusparada na calçada, em direção ao Campo de Santana. Quer dizer, silencioso leit@r, eu sentia que todo mundo tava na vida de foda-se ligado e pronto. Mudando o assunto, hoje, pela manhã, assisti a essa entrevista que curti:

quinta-feira, novembro 10, 2011

Estou naquela parte d'As Confissões de Moll Flanders em que, de Londres, num navio, essa “dama de qualidade’ vem com o marido para uma propriedade na Virgínia, onde está a mãe dele. Então, numa conversa de confiança com a sogra, esta lhe conta que tinha sido prisioneira em Newgate e deportada para a América com uma marca de ferro na mão. Segundo a sogra, aquela sua marca era comum entre os habitantes da Virgínia, criminosos deportados. E conversa vai, conversa vem, a “dama de qualidade” se dá conta de que a sogra é sua própria mãe e que ela havia se casado com seu próprio irmão, silencioso leit@r.

Então, decide armar uma situação qualquer que a faça voltar para Londres. E consegue voltar para Bath, sozinha...

quarta-feira, novembro 09, 2011

Decidi que não chamaria mais Dorinha para me ajudar na faxina e, aí, a casa vai embolando, embolando a tal ponto que não consigo saber mais onde começar para desembolar a bichana. Daí, que escolho fazer as coisas que dão certo, tipo, continuar a leitura de Moll Flanders, fazer minha comida e lavar louça. Outro dia passei óleo de peroba no armário da sala e em meu violão. Também, tenho em mira, limpar as janelas de vidro da casa e passar pano no chão. Sei que essas coisas, para que funcionem, precisam ser feitas todos os dias, mas eu não vou ficar em função delas. Não sou esse iogue, silencioso leit@r. E não quero chamar Dorinha de volta. Então, vamos lá lá lá lá lá lá lá lá lá lá....

Fui.

terça-feira, novembro 08, 2011

Comecei com”As confissões de Moll Flanders”, de Daniel Defoe que Valfredo me deu. Esse autor é o mesmo que escreveu Robinson Crusoé e, segundo consta na prefácio do livro, Daniel Defoe escreveu outros incríveis duzentos e cinquenta e quatro romances, bom leit@r.

Levei a Moll Flandres para ler na espera do consultório médico. Pelo que começo a entender, o destino de Moll Flanders será traçado unicamente por seu desejo adolescente de tornar-se uma “dama de qualidade”. O que Moll entende por “dama de qualidade”, ela diz ser uma mulher que não vá se dedicar à afazeres pesados, quer dizer, bom leit@r, uma madame.

Na volta, postei numa loja dos Correios um Cinema Orly vendido para Belém do Pará e vim embora.

Quando o ônibus entrou na Dr Sardinha, reparei como tem casa pintada de novo, para as festas de final de ano.

Tudo muito chique!

segunda-feira, novembro 07, 2011

Fui dormir ouvindo o pessoal de trás.

Estavam a ouvir a última música, como que bebessem a última cerveja, daí, que teve várias últimas músicas. Foram várias últimas músicas ruins, quer dizer, que não gostei: Exalta Samba, O Fantasma da Ópera, não sei mais o quê.

Depois, o silêncio delicioso, leit@r.

sábado, novembro 05, 2011

Terminei O Dia do Gafanhoto, do escritor americano Nathanael West, um livro publicado em 1939. É a história da paixão de Tod, um desenhista de Holywood, por sua vizinha Faye, que deseja ser uma grande atriz de cinema. Faye não dá mole pra Tod e, aí, ele é tão fissurado nela, que pensa em estuprá-la, mas fica hesitando, por ser um bom rapaz. Então, ele fica em torno dela feito mosca a ponto de ficar amigo dos amantes dela e tudo. Vi, na web, uma sinopse do filme feito do livro. Nela, um blogueiro dizia que Faye era maluca. Não tive essa impressão, mas fiquei na dúvida, porque é comum que me conhecendo pouco, também digam que eu seja um cara louco, então, pode ser que tanto Faye quanto eu sejamos loucos. Me identifiquei com ela, embora não fizesse as coisas do mesmo jeito que fez. Acho mais certo que não sejamos loucos, afinal...

Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

sexta-feira, novembro 04, 2011

Estou digitalizando o Diário da Piscina, textos que mantive entre os anos de 2000 e 2001, quando eu ainda não tinha internet e não tinha o Blog Azul. Tive outros diários antes do Diário da Piscina, mas sem disciplina e sem assiduidade. Foi por conta de ter que manter disciplina e assiduidade para os remédios do coquetel da Aids, que desenvolvi essas qualidades para tudo o mais em que me metesse fazer. É muito diferente fazer textos que irei manter aqui comigo, no meu caderno, e fazer textos que irei postar na internet, no Blog Azul.

Então, porque estou digitalizando o Diário?

Que coisa!

quinta-feira, novembro 03, 2011

Quando chegamos no sopé da colina onde está o cemitério de Japuíba, ouvimos alguém cantando. Era um senhor negro, vestido de terno. Ele tinha uma voz forte e lá de baixo, ouvíamos perfeitamente, tanto o que ele dizia, como o seu violão, que tocava de pé, sob as árvores, perto do portão de entrada. Era incrível como sua voz ía pra todo canto recebendo os que chegavam e não me lembro dos versos, exatamente, mas alguém dizia, através dele, que a gente não chorasse, porque esse alguém voltaria e tal. Era uma música triste e fiquei com muita vontade de chorar. Quer dizer, bom leit@r, eu subi a colina chorando, mas não deixei que vissem. E Pedro também me disse, quando chegamos lá em cima, que chorou...

terça-feira, novembro 01, 2011

Antinous Land Vlog: Uendi and Altar

Abri, ao acaso, o Memórias de Adriano do Pedro. Era o momento em que ele falava da morte de Antinoo. Fiquei tomado pela história, que é impressionante. E, aí bom leit@r, vi que tem gente muito possuída, não pela história. E adorei essa menina, veja: