A primeira vez que me encontrei com Raul Corrêa foi no Amarelinho.
Era de tarde e estávamos eu, Simon e Claudia.
Então, ele veio vindo, muito bonito, com umas argolas douradas na orelha, umas unhas azuis, assim, meio um travesti com movimentos de garoto que ficou rapaz, uns gestos de mão, um falar pouco, sentou com a gente, e pediu uma cachaça.
Eu cresci o olho na cachaça dele e pedi uma pra mim.
No meio do assunto, perguntei se seria bom com a mão esquerda.
Disse que talvez.
O resultado está na guitarra que colocou no Poema Maldito.
Veja:
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