terça-feira, janeiro 28, 2014



Com a escavadeira e o martelo, ontem, esperei dar 11 horas para começar a preparar o chão de um dos quartos para o Ari vir assentar o piso. O Ari não deu certeza de quando virá, então, silencioso leit@r, eu já havia ouvido que as obras atrasam e a minha não está diferente.
Enquanto escavava, encontrei um lugar onde eu batia com a escavadeira e a primeira camada de cimento saía inteiriça, como fosse uma casca, uma pele, e aquilo foi me animando e eu batia com gosto, porque, apesar de como o meu bom leit@r saber, eu ter o que minha Vizinha de Janela diz ser ouvido de tuberculoso, não me incomodo com os barulhos que eu mesmo faça.
Mas, aí, depois de meia hora de estampidos no chão de cimento, comecei a ficar preocupado com o Pessoal de Baixo, eu sofria com os passarinhos engaiolados do Pessoal de Baixo – mesmo que eu tenha lhes avisado da obra. E me deu vontade de chegar na janela e gritar que já estava acabando. Mas não gritei. Continuei o trabalho.
Depois de três horas de marteladas, dei-me por satisfeito.
Moral da estória: fiz um trabalho que, a meus olhos, ficou bom.
Fui.

Nenhum comentário: