sexta-feira, fevereiro 28, 2014



Está uma manhã de verão como há muito tempo não se repetia pra mim, leit@r.

De verdade, está uma manhã de verão como outra qualquer manhã de verão.

O extraordinário é eu sentir que ela se repete pra mim, com a brisa que sai do clarão de luz da janela aberta, complacente leit@r, a brisa que vem pra mim transparente, e bate no meu peito com seu rumor de folhas, seu frescor de flores, que é, assim, uma manhã, o oposto da dor...

Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quinta-feira, fevereiro 27, 2014



Tenho acordado cedo para levar as amostras de cocô para fazer os exames. São duas amostras por vez: uma coberta de um líquido e outra sem líquido. As moças que recebem as fezes, na Fiocruz, como todas as atendentes de serviço público, têm umas caras enfezadas, lidando com o computador, e falam com a gente através de um buraco aparelhado no vidro, que deixa a voz delas, assim, como dizer, eletrificadas, quer dizer, bom leit@r, ainda mais, impressionantemente, enfezadas.
O guarda, que fica recebendo a gente, fazendo a triagem e dando a senha, antes que consigamos chegar às atendentes, como diria, é um amor, muito, muito desenfezado, condescendente leit@r.
Eu disse:
- Vim trazer as fezes...
- Sim, senhor – ele disse e me deu a senha 16.
Logo a voz elétrica de monstro enfezado chamou o meu número.
E, aí, leit@r, em contraste com a fisionomia amarrada que a atendente tem de trás do vidro e olhando pra tela do computer, fui muito bem atendido.
Estou dizendo isso, porque tenho tido piriri há algum tempo.
Então, a médica, que sempre lida com o computador, ao invés de lidar comigo, de olhar pra mim e tal, resolveu investigar.
É isso aí.
Fui.

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Ontem, Pedro esteve aqui e fotografou minhas nov’As Vizinhas de Trás, as acabadas e a inacabadas. 
Veja, bom leit@r:



terça-feira, fevereiro 25, 2014



Gostando bastante das nov’As Vizinhas de Trás que estou aprontando para a exposição de Campinas. Tenho usado um óculos, que Pedro me deu, para pintar, porque não estou mais enxergando direito, perto. E tenho achado incrível esse lance de óculos, porque enxergo muito, mas muito melhor mesmo do que quando enxergava de perto, ta se ligando, silencioso leit@r?
Eu até tava dizendo isso para o João, quando estive com ele em Ouro Preto, de tão surpreso que fiquei com a coisa. É um lance pra corrigir o olhar, mas a gente fica com um olhar infinitamente melhor do que o olhar são.
Fora isso, passando as músicas para o “Arte na Rua” e Campinas.
Fui.

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Não me lembro direito. Era anos 90 e eu não tinha ainda tido o coma.

Ensaiava um show com Eleonora Falcone, que namorava um fotógrafo, o Fernando. Ele marcou comigo um dia num estúdio em Copacabana. Era de manhã e, quando acordei, eu tava de ressaca.

Fui.

Quando voltamos do cemitério, Rafael escaneou as fotos e me mandou.

Fiquei muito bonito:




domingo, fevereiro 23, 2014



Telefonei pro Ari e achamos que, mais ou menos, terminaremos o assentamento do piso do quarto de mamãe, amanhã. Estivemos, ontem, no túmulo dela. 
Acendemos as velas e os incensos no alto da colina onde ela ficou por último. 
É um quase matar a saudade, leit@r...
Fora isso, começando mais uma tela de quatro Carinhas pra levar para Campinas, onde farei a primeira exposição de minh’As Vizinhas de Trás’.
Fui.

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Ari veio para assentar o piso no quarto de mamãe.

Está faltando apenas esse quarto para que tudo fique pronto.

E, aí, tentarei em menos tempo do que foi a obra, colocar tudo de volta em seu lugar. Ou em outro lugar. Ou jogar fora no lixo, o que for de colocar pra fora, no lixo.

Também, depois de tudo pronto, começar a passar o show do Arte na Rua, que como o generoso leit@r sabe, será dia 11 de março, às 18 horas, na esquina da Moreira Cesar com Pereira da Silva.

Esse show será um esquenta para uma apresentação de minhas músicas, também na voz e violão, em Campinas. É que o D.A. do Centro Acadêmico de Ciências Humanas – Gestão “Da faísca ao Incêndio” - da UNICAMP, me convidou pra um Pocket dia 19, leit@r. Será a Calourada, como chamam.

E, aí, o Cabeto, meu amigo do Buraco – a nossa antiga caverna da Moreira César -, que ta morando lá, agitou também umas outras coisas, e farei a minha primeira exposição de carinhas, lá em Campinas.

Ansioso... ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!



Fora isso, um Rato e um Mamãe me adora para o Flamengo!

Fui.



quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Achei AQUI

Considerações sobre ‘Lua Singela’, o primeiro disco de Luís Capucho

Lua Singela, CD de Luís CapuchoNa estrada desde o começo dos anos 90, o capixaba Luís Capucho – nascido em Cachoeiro de Itapemirim (ES) e criado em Niterói(RJ) –é cantor, compositor, poeta, tendo lançado somente em 2003 o seu primeiro disco, “Lua Singela”, produzido por Paulo Baiano e assinado pela gravadora e produtora Astronauta Discos, que trabalha em parceria com a Warner.
Para alguns, Capucho é conhecido como “maldito”, e talvez isso se dê pelo formato de suas criações. Luís é um artista muito simples. Singelo como a lua de seu CD – que traz em sua capa uma ilustração de Carlos Latuff – o compositor carrega nos personagens de suas canções muita força em suas letras. A certeza que nos passa é de que este “maldito” sabe, e muito bem, como se expressar.
Por trás das histórias cantadas pelo seu tom de voz um tanto quanto rouco, nota-se que o blues e o jazz compõem suas melodias. O peso desse conjunto, às vezes, chega a soar melancólico, como no caso da faixa que dá o nome ao disco, “Lua Singela”. Mas na sequência vem a canção “Fonemas” e o ar de melancolia acaba se esvaindo com o sax alto de Bia Clemente.
Dentre as doze canções do álbum, duas são muito interessantes: “Bengalinha”, que é bem divertida, e a outra que de longe o blues mais se destaca, “Sucesso com Sexo”, na qual a guitarra de Lucinha Turnbull logo no início se apresenta rasgando suavemente as letras marcantes do “maldito”.
Para encerrar o disco, Luís e Mathilda Kóvak dividem a romântica (e melancólica) letra da faixa “Máquina de Escrever”, que também foi gravada pelo cantor Pedro Luís e A Parede, em 1996. E assim, mesclando o tom da melancolia, ora divertida, ora dolorosa, Luís Capucho e sua lua singela embalam a trilha sonora daquelas que não vale a qualquer um. 

Jornalismo, espiritualidade, ambientalismo, manguebeat e rock: esses são os assuntos preferidos de Camila Claro, uma estudante de Comunicação empolgada para desbravar o mundo da música.

terça-feira, fevereiro 18, 2014

Como eu já havia dito ao bom leit@r, inscrevi-me num edital do município de Niterói, chamado “Arte na Rua”. Minha proposta era mostrar, apenas na voz e violão, algumas de minhas músicas.
Me telefonaram e chamei Rafael pra ir comigo saber dos detalhes.
Daí, atenção, leit@r:
Minha apresentação ficou para o dia 11 de março, às 18 horas, na Rua Moreira César, esquina com Pereira da Silva.
Todos que puderem, vão, né?


segunda-feira, fevereiro 17, 2014



Minha casa está toda revirada ainda.

Dessa vez, para o assentamento do piso do quarto de mamãe. Tirei todas as tranqueiras de lá e espalhei pela casa.

Agora, só falta esse cômodo para tudo ficar pronto.

No último sábado, avisei ao Pessoal de Baixo que iria fazer barulho em meu chão. Disse que iria fazer no domingo e na segunda e que, aí, acabava, porque era o último pedaço da casa por fazer.

Eles, então, disseram que não estavam se importando e que eu poderia fazer barulho à vontade.

Sim, sou eu mesmo que faço o barulho, pois como é de conhecimento de meu silencioso leit@r, para economizar mão-de-obra estou preparando o assoalho para o Ari fazer apenas o trabalho final, quer dizer, o assentamento do piso no chão.

Comecei pela manhã do domingo o trabalho e logo Pedro chegou – ele, encantador, trouxe nosso almoço = e quis fazer em meu lugar. Ele trabalhou cutucando o chão exatamente como o barbeiro de Minas Gerais cutucava os meu cabelos para o corte: meticulosamente, detalhadamente, atenciosamente.

Eu fiquei assistindo ele trabalhar e insistindo para que ele parasse e deixasse eu fazer um pouco. Não quero contar ao leit@r todos os detalhes do que se passou por minha cabeça, nem tudo o que conversamos ou não conversamos do que imaginei se passar pela cabeça dele e pela cabeça do Pessoal de Baixo, que por horas, era martelada pelas batidas de aprontar o chão para o trabalho do Ari, depois.

O fato é que pouco se passou para que Pedro parasse o trabalho e fosse para sua casa.

Então, leit@r, trabalho de pedreiro é um trabalho deveras pesado, mas instigante como lavar louça. Você vai vendo tudo se aprontando, vai se construindo uma coisa e, aí, a gente vai se entusiasmando por querer ver a coisa e ela vai aparecendo e dependendo de você, você vai ver ela daqui a pouco, ta se ligando?

Pedro tinha feito uma boa parte do quarto, quando eu peguei.

Além do entusiasmo que me pegou, fiquei pensando no Pessoal de Baixo ouvindo minhas marteladas e achei que se eu conseguisse deixar tudo pronto no domingo, não haveria marteladas na segunda-feira.

Então fiquei até à noitinha martelando. E consegui deixar tudo prontinho para o Ari.

E quando cheguei no Pedro pra vermos juntos o Fantástico ele tava com febre, de fazer esforço de pedreiro.

Aí, eu medi minha temperatura e eu também tava com febre.

Que coisa!

Pode?

domingo, fevereiro 16, 2014

José Maria Martinez, o Tive, tradutor de meu Cinema Orly para o espanhol, colocou em seu blog - http://paradojasdelconserje.blogspot.com.br - esse texto lindo a respeito de minha obra, com foto que Pedro fez, em Ouro Preto. 

Veja:

"LUÍS CAPUCHO : ALT LIT antes de la ALT LIT









Difícilmente encajable en cualquier categoría, el escritor y compositor brasileño Luís Capucho, a quien la crítica compara con Jean Genet o Lou Reed, es un activo bloguero desde 2002. En su Blog Azul, a modo de diario, el autor viene contando, con absoluta regularidad y en un estilo ágil pero cuidado, los hitos de su vida sentimental y artística así como los pequeños detalles de su día a día. Por las publicaciones del blog hemos sabido de su apego por la madre, los conflictos con los vecinos, sus visitas al médico, a la peluquería, en fin, conocimos al encantador Pedro y sus gatitos.



Las tres novelas publicadas por Capucho -y la cuarta en camino, "Diarios de la piscina", lugar donde realiza sus ejercicios de rehabilitación- pueden ser llamadas de no-ficción o autobiografía novelada. En particular, "Cinema Orly", es un ejemplo modélico, incluso llevado al extremo. En ella nos relata con orgullo y añoranza sus tiempos de cliente de un conocido cine porno carioca propicio a los encuentros sexuales con desconocidos.



"Cinema Orly" fue recibido como una bomba en el panorama de la nueva literatura brasileña. Su combinación de poesía de alto lirismo y pornografía dura cayó como una bomba, generando entusiasmo entre sus admiradores. La novela recibió el Premio Arco-Iris de los Derechos Humanos LGBT en 2005 y es, como su propio autor, una obra de culto considerada pionera en el reconocimiento social de los homosexuales.



"Cinema Orly" se encuentra traducida al español, bajo supervisión del autor, y está disponible para su inmediata publicación por parte de las editoriales interesadas, tanto en España como en América Latina.



Posteriores novelas se centran en los conflictos de su adolescencia -en el marco de su difícil convivencia en una casa de huéspedes- y en la intensa relación con su madre. De él se ha dicho recientemente: "Poeta de las sombras, Luís Capucho camina en el filo de la navaja, crudo, despojado, pero sincero y lleno de vida." Mauro Ferreira (O Dia) - "Capucho canta la extrañeza del mundo, la dificultad de la inserción, el amor subreptício." Luiz Biajoni (Amálgama) - "La mezcla mal disfrazada de autobiografía y ficción es sin duda el principal atractivo de las novelas de Luís Capucho. Por su visión inusitada de las cosas que le rodean y, principalmente, por el modo en que las transfigura a través de la escritura." Joao Carlos Rodríguez (Verbo 21).



Como creador musical, Capucho se encuentra preparando el lanzamiento de su cuarto disco bajo el título "Poema Maldito". Todos sus anteriores trabajos pueden ser escuchados gratis y legalmente en su web oficial.





sábado, fevereiro 15, 2014

Já faz um tempo tenho ouvido, como alvíssaras para shows, a expressão “Quebra tudo”, assim como “Merda” é para o pessoal do teatro. E fiquei pensando, então, que a agressividade e a diversão devem se esquecer para que o “quebra tudo” funcione.
O meu parceiro e amigo, há mais ou menos três séculos – o que me dá autoridade para dizer o que vou dizer – é agressivo e é divertido de uma vez só. Nele, na intimidade dele, a agressão e a diversão se esquecem e funcionam juntas, quer dizer, quebram tudo, bom leit@r.
O samba também é divertido e é agressivo.
Re-quebra tudo.
Muitas vezes.
Eu e Pedro assistimos ontem a um show do Sacramento no Teatro Municipal de Niterói. Era uma homenagem a Marlene.
Ele está em casa-Niterói.
Na intimidade, agressivo e divertido, acompanhado de 4 músicos, todos quebrando tudo. Agressivos e divertidos.
Hoje tem outra vez, às 20 horas.
Viva Marlene!
Viva o Teatro Municipal de Nikity.
Vejam o que Pedro fez, bom leit@r:


quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Agora, leit@r, falta apenas um dos quartos, o de mamãe, para que terminemos de assentar o piso novo na casa. Terça-feira, quando eu já estava de volta de nossa viagem a Ouro Preto, Ari veio e colocou o piso no quarto da frente. Eu estava preocupado, se iriam combinar as cores diferentes que escolhi para cada cômodo. Mas deu certo, ficou bonito!
Sim, Mônica, em Ouro Preto, vi uma barbearia e quis cortar os cabelos.
Eram duas cadeiras em frente ao espelho. Numa delas havia um rapaz cujos cabelos eram cortados por um barbeiro mais jovem e, além do barbeiro, outro rapaz de pé, mostrando vídeos num aparelhinho desses de ver vídeos, talvez, um celular. Eles estavam zoando os vídeos que viam.
Eu sentei na cadeira vazia, pedi a um outro barbeiro mais velho, que tava ali:
- Gostaria de cortar meus cabelos muito curtos! – sim, ele disse e começou meticulosamente, detalhadamente, atenciosamente a cutucar os meus cabelos.
Aí, perguntou:
- Posso passar a máquina?
- Pode – eu falei.
E os rapazes da cadeira ao lado gargalhavam vendo os vídeos.
Eu, que era um estranho que adentrou ali e que sou um tanto paranóide, pensei “será que tanta algazarra tem a ver comigo? Que Coisa!”.
Eu tava muito cansado de febre, ressaca de febre. Quis fechar os olhos com o barbeiro me cutucando deliciosamente os cabelos, mas me mantive olhando pro espelho.
Vejam como fiquei:


O parceiro marcos Sacramento tem mensagem, leit@r:
"ALÔ, ALÔ NITERÓI!
OLHA SÓ O QUE VAI ACONTECER NO TEATRO MUNICIPAL, QUINTA E SEXTA, 14 E 15, (VEJA FLYER)!!!!!
EU E AS FERAS: LEANDRO SARAMAGO (VIOLÃO 7); THIAGO SOUZA (BANDOLIM/VIOLÃO TENOR); PEDRO AUNE (BAIXO) E NETINHO ALBUQUERQUE (PERCUSSÕES)
NUM SHOW TRIBUTO A ETERNA RAINHA DO RÁDIO, MARLENE!!!
VÃO PERDER?
NÃO NÉ!!
BILHETERIAS JÁ ABERTAS NO TEATRO
ATÉ LÁ!!!!!"

 

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Então, bom leit@r, feito um Hans Castorp de cabelos castanhos e mais envelhecido, subi a montanha para me refazer. Consegui isso no último dia. A doutora que me atendeu na Fiocruz, de boca, subestimou meu piriri e, em Ouro Preto, caí numa UPA, quando o médico acertou com os remédios.
Fui com Pedro, minha Claudia Chauchat.
Eis a foto que ele me fez. Como ele mesmo diz, não tem produção. Sou eu mesmo em minha posição preferida de descanso, de convalescença:



Fora isso, vejam como estão lindas “As Vizinhas de Trás” em Recife, minhas Carinhas:


quarta-feira, fevereiro 05, 2014



Pra que tudo se revirasse um pouco mais em minha casa, fiquei doente. É um desarranjo parecido, mas não igual, ao que tive, quando visitamos Marapé. Fico o dia inteiro prostrado num colchonete no lugar ainda possível da sala – o resto ta tudo revirado para a obra – nesse calor absurdo que faz na minha casa, e, quando vem a noite, que ajuda a dormir, sou obrigado a ficar levantando de hora em hora pra ir ao banheiro.
Ontem, fomos, eu e Pedro, ao médico e hoje comprarei os remédios.
Ao menos, a febre passou...
Fui.

domingo, fevereiro 02, 2014

Luís Capucho - Mamãe me adora


A primeira tela de Carinhas que fiz, minhas Vizinhas de
Trás, em 2007, dei ao Pedro. Está sem assinatura e sem pintura nas bordas. É o
mesmo esquema das de agora, são exatamente, minhas Carinhas, mas se comparo às
atuais, as de hoje ganharam, assim, como filigrana, leit@r. Estão mais
delicadas na rudeza.



Trouxe-as pra casa, para terminar de pintar os lados em
branco.



Como meu bom e generoso leit@r sabe, minhas Carinhas têm
como fundamento aqueles quadros vendidos por vendedores ambulantes, emoldurados
e pintados a partir de fotos 3x4 dos clientes. Como o que usamos para capa do
Mamãe me adora:



sábado, fevereiro 01, 2014



Na parte em que me dou conta da distância do biógrafo e começo a olhar um Jean Genet que não se diria, leit@r.

Veja:

“Em 13 de março Genet participou de um comício em Nova York organizado por grupos militantes negros. Dirigiu-se à multidão dizendo: “Os negros dizem que estão no meio de um país fascista. Eu vi apartamentos, aqui, onde homens e mulheres negros são forçados a criar barricadas contra o ódio dos brancos”. De fato, acompanhado por Marianne de Pury, Genet visitara apartamentos com barricadas no Harlem, onde ouviu teoria política e sessões de estratégia. O que Marianne observou sobre Genet foi que, apesar de ser totalmente honesto com os Panteras e os estudantes, ele era um vigarista total com a imprensa e os membros do establishment. Quando um jornalista lhe perguntou: “Por que você escreveu Os Negros! – ele disse: “Eu estava morando na Suíça e cansado de tudo ser branco: as pessoas, a neve.”

Fui.