Hoje faremos, eu e Felipe, um
segundo ensaio do show de apresentação do Poema Maldito no Teatro Popular Oscar
Niemayer, em 1º de abril, 20 horas.
Além disso, terminando mais uma
de minh’As Vizinhas de Trás.
Também uma resenha do Poema
Maldito, feita pelo músico sergipano Rubens Lisboa:
N O V I D A D E S
* O
cantor, compositor e escritor Luís Capucho nasceu em Cachoeiro de Itapemirim
(ES), mas desde a adolescência reside em Niterói (RJ). Participante da mesma
safra de artistas em que surgiram Pedro Luís e Arícia Mess, ele foi incluído,
pela imprensa dos anos noventa, em um movimento que ficou conhecido como
“Retropicalismo”. Com canções gravadas por Rita Peixoto, Daúde, Eleonora
Falcone, Suely Mesquita, Clara Sandroni e Cássia Eller, Capucho vê agora a
chance de disseminar sua obra para zonas mais abrangentes com a promessa de Ney
Matogrosso em incluir algumas de suas criações no seu próximo disco. Enquanto
isso não se concretiza, o artista lançou recentemente, de maneira independente,
o seu quarto CD (o sucessor de “Lua Singela”, de 2003, “Cinema Íris”, de 2012,
e “Antigo”, de 2013). Intitulado “Poema Maldito” e produzido pelo músico Felipe
Castro, o álbum se faz composto por onze faixas autorais, cinco delas feitas
com colaboradores. São canções apresentadas em estado praticamente cru,
basicamente no formato voz e violão com intervenções sonoras adicionais em
alguns momentos feitas por baixo, guitarra e piano. Capucho interpreta suas
canções com a propriedade de quem as pôs no mundo, mas é fato que elas poderão
crescer com o acréscimo de novas nuances através de outras vozes. Não são
músicas fáceis de serem assimiladas em um primeiro momento, requerendo maior
atenção do ouvinte médio para se ater a melodias pouco convencionais e captar o
real sentido de versos muitas vezes chocantes. Entre os melhores momentos do
repertório estão as faixas “Soneto” (parceria com Marcelo Diniz), “Formigueiro”,
“Meu Bem” e “Cavalos”.
Retirado do blog Musiqualidade: http://www.infonet.com.br/rubens/ler.asp?id=170323
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