Um Poema Maldito para Americana, SP.
Eu fico muito feliz que os meus discos e livros e, agora,
minh’As Vizinhas de Trás apareçam como obra a despeito de qualquer coisa que
não seja o meu desejo de fazer, de expressar um lance, uma idéia, emoção.
Sim, depois disso tem de haver o investimento que torne o
lance real pra que ele seja de conhecimento e gosto das pessoas. Daí, que estou
para sempre agradecido ao pessoal que, por último, tornou possível o CD Poema
Maldito, através do crowndfunding.
E fico feliz também por ter uma obra dita marginal, crua,
como dizem, mas não menos fora do que seja essencial na vida da gente. Então,
silencioso leit@r, mesmo que a maioria não conheça o meu trabalho de arte,
mesmo assim, pouco conhecido, ele tem força de aparecer e vai cavando o seu próprio
espaço aos pouquinhos, se liga.
Eu vejo que estou falando como artista. Eu demorei demais
pra assumir isso. Eu já disse muitas vezes que é difícil se assumir artista, o
bom leit@r sabe. Mas, aí, a obra vai convencendo a gente. Eu posso decidir por
não fazer mais nada daqui pra frente. Posso decidir ficar louco no meu
apezinho, olhando pro céu da janela e só. Mas, agora, já foi. Como pra outras cidades, mandei o CD pra
Americana-SP, pro Biajoni.
Fui.
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