Fiquei emocionado demais, quando entrei hoje no Cinema Orly
pra gravar umas cenas do filme documentário de Rafael Saar, Peixe, que tem como
fio condutor a minha obra lítero-musical, o leit@r silencioso sabe.
A Caroline foi quem nos recebeu, foi quem permitiu à gente
olhar o cinema no esqueleto, sem as bichas todas que compunham o seu universo
de ilusão.
Então, eu parei logo depois que desci a escadaria e fiquei
chorando ali na cabeceira das poltronas. Era apenas o delírio das poltronas sem
ninguém, as luzes acesas, o cheiro de porão do Orly, no vazio, lindíssimo,
lindíssimo, lindíssimo!
Aí, o Rafael veio, me acariciou nas costas e depois começou
a monitorar o que se tinha de fazer para que se construísse o Peixe.
O Dudu (Eduardo Cantarino) fez uma foto do momento em que eu
declamava um trecho da letra de Cinema Orly - música parte da narrativa do
livro – diante de Savannah e de um cara que estava para gozar em suas costas.
Veja:
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