Ontem, esta turma esteve no Clube OK, um lugar de
resistência da família gay, no centro do Rio há décadas, para assistir à
transcendental participação de Ney Matogrosso em nosso filme Peixe. Ele fez,
assim, um Netuno na ficção do filme e reclama da ilusão de seu mundo cantando
minha música Destruição, enquanto que eu, no nosso mundo de verdade, tava ali
de tietagem, boníssimo leit@r.
Já havia lhe contado da camisa que Pedro e eu vamos construindo à medida
dos shows Poema Maldito e, numa hora em que olhava para o chão, vi que uma de
suas escamas do corpo tinha caído. Eu peguei a bichana na ponta dos dedos:
- Uma escama, caiu...
- Coloque na sua camisa – Ney brincou. E no contexto do
sonho do filme, já sei exatamente onde ela vai ficar.
Lacrou!
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