Ontem, voltando de Marapé, cidade que não existe mais em
Atílio Viváqua e que vive agora em Paquetá, perguntei à equipe do “Peixe”, que
estava comigo filmando, o que queriam dizer exatamente com a palavra bizarro,
que a equipe usava muitas vezes meio que em quase todos os sentidos e, aí, me
explicaram.
Então, boníssimo leit@r, fazer o Peixe, por esse mês, tem
sido uma experiência grandemente bizarra. Porque, em ficção, estamos tentando
refazer o caminho de um rio que vai pro mar e, aí, mergulhando nisso, revivo
muita coisa que já tinha sido abandonada por mim, tudo o que deixei pra trás,
por conta de minhas escolhas e, também, tudo somado à estória do meu olho
inflamado, cego, como na estória do Édipo, o meu drama triste, vai se tornando
em tragédia.
Eu disse ao Rafael que não fizéssemos uma estória triste,
mas quase tudo é, o que me deixa um pouco envergonhado. Porque diante dela, sou
muito fraco. Os meninos da equipe estão fazendo um trabalho profissional e, às
vezes eu quero saltar pra isso também, tipo, não ser um peixe fora d’água, ser
ator, mas peixe é no rio, o leit@r sabe.
Fora isso, partiu ensaio Poema Maldito, com Felipe Castro e
uma experiência com Theo.
Fui.
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