Depois do show, Walter me deu esse presente lindo, uma pedra
de um curandeiro da cidade de Cristalina, em Goiás. Ele disse que era pra eu
colocar na camisa de fazer show ou que eu colocasse no tótem Poema Maldito.
Eu tava com ela no pescoço, quando passamos em frente a um
bar, onde tinha música pra dançar e ele quis entrar.
Eu disse:
- Eu gosto de ficar olhando – e fiquei num cantinho, vendo o
pessoal dançar, vendo o Walter no meio deles e tudo. Aí, ele veio e fez uns
sinais, porque não dava pra ouvir nada com o rock rolando e eu entendi que ele
queria a pedrinha esculpida de volta. Devolvi-lhe e, aí, ele começou a dançar
pra valer. Com a pedrinha no pescoço, fazia umas evoluções muito doidas na
música, colocou o esqueleto pra voar no apertado de pessoas dançando no bar
pequeno. Eu tava no meu cantinho olhando, dançando parado, fechando os olhos,
voando também na corrente de som, no céu.
No dia seguinte, quando nos encontramos no hotel, ele tava
com a pedrinha no pescoço. Falou alguma coisa e eu perguntei o que ele tinha me
dito, quando pegou ela de volta, no bar.
Ele explicou:
- Eu disse que queria dançar com ela no meu pescoço que é
pra purificá-la, antes que você lhe dê o destino final - daí, leit@r, que minha
camisa de fazer show vai ganhar essa pedrinha puríssima, em nossa próxima
apresentação.
Yahahhahahaahah!
Vejam:
Nenhum comentário:
Postar um comentário