segunda-feira, abril 04, 2016

Depois do show, Walter me deu esse presente lindo, uma pedra de um curandeiro da cidade de Cristalina, em Goiás. Ele disse que era pra eu colocar na camisa de fazer show ou que eu colocasse no tótem Poema Maldito.
Eu tava com ela no pescoço, quando passamos em frente a um bar, onde tinha música pra dançar e ele quis entrar.
Eu disse:
- Eu gosto de ficar olhando – e fiquei num cantinho, vendo o pessoal dançar, vendo o Walter no meio deles e tudo. Aí, ele veio e fez uns sinais, porque não dava pra ouvir nada com o rock rolando e eu entendi que ele queria a pedrinha esculpida de volta. Devolvi-lhe e, aí, ele começou a dançar pra valer. Com a pedrinha no pescoço, fazia umas evoluções muito doidas na música, colocou o esqueleto pra voar no apertado de pessoas dançando no bar pequeno. Eu tava no meu cantinho olhando, dançando parado, fechando os olhos, voando também na corrente de som, no céu.
No dia seguinte, quando nos encontramos no hotel, ele tava com a pedrinha no pescoço. Falou alguma coisa e eu perguntei o que ele tinha me dito, quando pegou ela de volta, no bar.
Ele explicou:
- Eu disse que queria dançar com ela no meu pescoço que é pra purificá-la, antes que você lhe dê o destino final - daí, leit@r, que minha camisa de fazer show vai ganhar essa pedrinha puríssima, em nossa próxima apresentação.
Yahahhahahaahah!

Vejam:

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