segunda-feira, abril 04, 2016

maluca - luís capucho

O show Poema Maldito do sábado, no Semente, comigo e Felipe
Castro, foi um show que quis fazer desde o início, mas que aconteceu, ontem. A
gente nunca sabe, quando o show que queremos vai acontecer. São sempre
tentativas...  fora isso, o Bar Semente é
um lugar incrível de se tocar. A gente fica total exposto e entregue, tipo, sem
volta, não tem palco e, ontem, especialmente, por conta de um tablado posto no
meio do bar pra um espetáculo de Flamenco que viria após o nosso show, fomos
deslocados pra o meio do Bar e ficamos, por isso, mais à flor da pele, mais em
carne viva, mais latejando o veio do fluxo do sábado à noite.
E adoro o som que volta pra gente, no Bar, que eu imagino
ser o mesmo som que o pessoal das mesas ouve e tudo.
Também meio que levamos pra o show, a minha sala cheia de As
Vizinhas de Trás, que tenho aqui no apezinho e, isso junto ao Tótem e ao
invólucro de músicas Poema Maldito, e mais a presença dos amigos que foram nos
prestigiar, tornou nosso show um lance bem familar, mesmo que eu saiba da
estranheza que neguinho vê, e que acho ser a estranheza que neguinho curte, se
liga, todos são amigos e cada um na sua, porque não há como ser de outro jeito.
Dessa vez, não tínhamos banheiro pra nos aprontar, então,
pintamos nosso olho sem nos ver em espelho, o que deixou nosso olho como nós o sentimos
e não como nós o olhamos, ta ligado?
Pedro filmou-nos no celular, quando tocávamos Maluca, música
que a maravilhosa Cássia Eller tornou nacional, sem deixá-la popular. E música
de que o Felipe Catto, no momento, tem uma versão incrível, de show.


Vejam:

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