Me lembro de alguém ter dito que, antigamente, os índios não
conseguiam enxergar os navios que passavam ao longe, no horizonte, porque eles não eram donos de palavra que dissesse navio. Sempre impliquei com essas teorias doidas, embora eu mesmo tenha tirado conclusões a partir de doidices tão doidas que invento de tal jeito, que depois, nem tenho palavras pra elas
existirem.
conseguiam enxergar os navios que passavam ao longe, no horizonte, porque eles não eram donos de palavra que dissesse navio. Sempre impliquei com essas teorias doidas, embora eu mesmo tenha tirado conclusões a partir de doidices tão doidas que invento de tal jeito, que depois, nem tenho palavras pra elas
existirem.
Aí, não se aproximam de minha praia. Do horizonte mesmo,
onde estão, dão meia-volta e partem embora.
onde estão, dão meia-volta e partem embora.
Eu fico triste aqui, depois da miração, da ilusão perdida.
Por sorte, faz um tempo, a Isabela me trouxe um livro de
presente e me atraquei nele agora. Conta a estória de uns trabalhadores da Estação de Havre, uma cidade francesa que dá para o atlântico. A Besta Humana conta a estória triste e romântica do maquinista que ao desejar as mulheres, quer tirar-lhes a vida, possuí-las quer dizer matá-las.
presente e me atraquei nele agora. Conta a estória de uns trabalhadores da Estação de Havre, uma cidade francesa que dá para o atlântico. A Besta Humana conta a estória triste e romântica do maquinista que ao desejar as mulheres, quer tirar-lhes a vida, possuí-las quer dizer matá-las.
Entrei na sua locomotiva, como quem inventa um barco:
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