Da minha estória com mamãe aprendi a expressão “colocar tudo
em panos limpos.” Empaquei um pouco nas coisas que tenho feito nos últimos
dias, enquanto nenhuma outra coisa a meu redor parou.
Estive olhando uma exposição, sem me atentar pra o artista, onde
estavam expostas várias fotos de casas de pessoas, com aquelas fotopinturas de
onde tirei as minh’As Vizinhas de Trás.
Assim:
Então, nessa mesma onda das fotopinturas, empaquei na minha
nov’As Vizinhas de Trás – santas, porque preciso saber como farei suas auréolas.
Isso tudo é muito antigo pra mim e fui ouvir essa música de 2005, inédita, que
fala assim:
Mundo underground
(luís capucho)
Dizem que o meu mundo é underground
Que minha estética é suja
Minha estética é marginal, marginal...
Que pra ela eu dou luz
Não sujo no prato em que eu como
Mas a antes o pequeno mundo da cidadezinha, onde eu nasci
Com sua rua de casinhas nas curvas do rio
E as árvores no sol.
Antes a estética de nuvens brancas no céu azul, macio
Antes a natureza que não é má
Antes mamãe, antes meu pai.
Antes o Sagrado Coração de Maria e o Sagrado Coração de
Jesus
Pendurados na parede da sala
E a cortina de fitas na porta
Mundo underground, mundo marginal
Mundo underground...
Mas a antes o pequeno mundo da cidadezinha onde eu nasci
Com sua rua de casinhas nas curvas do rio
E as árvores no sol.
Antes a estética de nuvens brancas no céu azul, macio
Antes a natureza que não é má
Antes mamãe, antes meu pai.
Antes o Sagrado Coração de Maria e o Sagrado Coração de
Jesus
Pendurados na parede da sala
E a cortina de fitas na porta
Mundo underground, mundo marginal
Mundo underground...
Sou um bom rapaz...
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