A primeira coisa que coloquei na minha Camisa de
Apresentação foi o breve que mamãe me deixou. Depois, à medida dos shows, fui
acrescentando as outras coisas. E num dia que o Alan esteve aqui, colocou uns
babados de linhas douradas, uns babados dourados, no breve. Depois, o breve
ganhou uma escama caída da roupa de sereia do ídolo Ney Matogrosso. Depois,
umas bolinhas, bolinhas em tons vermelhos e um tanto translúcidos, que foram de
Dona Lidia. E, assim, ele vai indo.
Eu apresentei umas músicas no final de semana que passou no
Salão da Paula, com ela e Eduardo tocando comigo. Depois, coloquei a camisa no
cabide e pendurei na janela do Salão. Uma hora, uma moça veio elogiar e eu corri pra
explicar. Comecei a explicação pelo breve, mas na segunda frase, era tanta
coisa, que não me veio nada à cabeça. Desisti e fiquei quieto. Ela saiu. Aí,
veio outra moça, acariciou o babado e disse, é uma sereia! Então, fez todo
sentido que eu tivevesse parado de falar para a primeira moça, porque essa era
a explicação que eu ainda não tinha. Se a moça que veio falar primeiro não
tivesse ido embora, era o que eu falaria. É uma sereia!
Fora isso, a cabaninha que eu e Pedro fizemos para a foto de
capa do Crocodilo:
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