quarta-feira, julho 30, 2008

Palavras de São Mathilda:

Não é exagero de amiga. Juroooo!!!!! Mas é compulsório assistir a este vídeo, que Pedro Paz realizou, de meu adorado, amado, lindo, maravilhoso, gênio, santo, gato, parceiro Luís Capucho. Minha nossa!!!! Onde estão os empresários de show deste país que não vêem esse rockstar brasileiro, como nunca houve aqui?!!!! O cara é um Bob Dylan em sua melhor fase. Luís, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, sobrevivente de tudo, Lázaro do século XXI, tem a estatura de um Sir Mick Jagger. Nossa parceria e amizade começaram por carta, na era dos correios reais - sim, porque somos, eu e ele, rei e rainha destronados, mas sem perder a majestade, jamás! rs Ficamos assim uns meses, nos correspondendo, até que um dia nos encontramos. Eu tinha aquela imagem esteriotipada do "fodido." Eis que me aparece um lord inglês, um príncipe...nossa, que cara bonito!!!! Fiquei de quatro. E, de quatro, permaneço. Hoje, acordei pessimista, agora, tudo mudou. A lua singela de Luis sorriu pra mim, no céu de Brasília. Este cara é luz, como o próprio nome. E eu sou sua apóstola eterna, no meu Evangelho Segundo São Mathilda. Disse outro dia a uma amiga que eu não acreditava na existência de mestres. Mas eis aqui um mestre legítimo, que não se quer nem se sabe como tal. Já o mitifiquei, já o desmitifiquei. E agora o enxergo com exatidão: meu amigo, que amo louca e mansamente, de perto, é um sábio, por vezes, desorientado na aparência, mas, oh, ele é grande, ele é. Luís é o Ser. Não me enganei. Mais um ponto pra mim, no vestibular da profecia. rs Eis aqui o mestre, o messias, "o homem comum flagrado num momento extraordinário." Viva Luís Capucho! Viva Luís redivivo. Vejam e babem, como eu, que estou aqui me enxugando toda. E sob as lentes de Pedro, cujo nome é destino, ele erige sua igreja, onde nós, pobres, pequeno-burgueses, aristocratas, proscritos, loucos...nos abrigamos e dizemos Amém. Salve Luís, prova cabal da existência Divina. Do Milagre, testemunhado por alguns de nós. Salve D´us poderoso, com Sua graça, que parou, num instante, seu trabalho universal, pra olhar pro ponto azul que chamamos Terra, e derramar Seu incomensurável Amor.

Vejam que beleza:

terça-feira, julho 29, 2008

Tem feito dias muito lindos em Nikity.
Essa época do ano é ideal para minha casa, que dá para o sol da tarde.
Nos anos em que o verão é mais abrasante fica impossível estar no meu quarto a qualquer hora que seja. E, à noite, para dormir, eu e mamãe nos refugiamos na sala, onde mantemos a janela aberta para correr um ar.
Nós gostamos de dormir cedo. E meu vale, o bairro onde moro, silencia-se logo que acaba a novela das oito.
Nas épocas em que, no que Pedro chama de o nosso condomínio, aparecem vizinhos esporrentos, a gente começa a acender velas pra despachá-los pra bem longe. Funciona, bom leit@r, se liga...
Claro, no verão, por motivos óbvios, o silêncio vem um pouco mais tarde e dorme-se menos no meu vale e na cidade inteira, porque, pela manhã, a luz intensa e o calor do sol, logo nos tira da cama.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

sábado, julho 26, 2008

Está um sábado lindo, em Nikity!
Mamãe está no telefone conversando com sua irmã.
Ontem, ficamos um tempão editando o vídeo com as imagens que Pedro colheu em Brasília para o vídeo da música Lua Singela. Mas Pedro me disse que seu computer não salvou nada do que fizemos.
Mais tarde, irei pra sua casa e veremos se conseguiremos editar tudo outra vez e terminar o vídeo ainda hoje.

A verdade é que Pedro é o editor, mas fico dando peruadas.
Quando ele não quer, não aceita minhas peruadas e a última palavra é a dele.
E eu brigo ou não brigo, de acordo com a certeza que tenho de querer ou não querer, o que estava querendo, se liga... o importante é que dê tudo certo e que ambos fiquemos satisfeitos.
Acabo de saber com a Carla que dia 1º de setembro participarei do show de 1,99 do Convés. Irei tocar com o Marcolino, guitarrista com quem estou ensaiando meu novo show. Não sei ainda quais serão os outros artistas. Sei que haverá artistas plásticos, músicos, poetas, tudo...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

sexta-feira, julho 25, 2008

O mar da baía da Guanabara, hoje, está lindo, crespo, verde. Passei por lá, vindo da natação e entrei em meu vale.
Mamãe está contente, Ana limpou a casa.
Mas mamãe teme que com o tempo, não consiga mais andar.
Quando nadava, eu fiquei pensando em mamãe.
E se ela nadasse?
Mas mamãe quer é conversar, isso ela adora, falar e ouvir. E ver televisão...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quinta-feira, julho 24, 2008

Francine escreveu outra vez:

luis..
deu capa de novo a matéria no cifras.

http://www.cifras.com.br/noticia.asp?1191

quanto mais acessos e comentários mais tempo em destaque. parabéns!
beijo.

fran

quarta-feira, julho 23, 2008

Francine mandou e-mail:

oi luis, bom dia!

boa notícia! vc está na capa do site cifras!!!
www.cifras.com.br

ehhhhhhhhh.....
http://www.cifras.com.br/noticia.asp?1185
aproveita para imprimir a matéria, caso queira valoração para captação. capa é capa, né?
beijos do cerrado, agora já pode divulgar entre seus contatos.

ps: seria interessante vc convidar seus amigos para comentar a matéria,
daí..quanto mais acessos, mais destaque.
beijos do cerrado,

fran
O meu vizinho de baixo ta colecionando passarinhos.
O meu leit@r silencioso sabe do meu problema com passarinhos presos perto de mim, cantando coisas que não quero ouvir. Deve se lembrar ainda daquele trinca-ferro, que hoje habita o primeiro andar, mas que já passou por todos os andares do prediozinho em frente, deixando-me irritado o sono das manhãs.
Passarinhos soltos não incomodam, porque não ficam cantando no mesmo lugar.
Em Brasília, uma cidade cheia de árvores nos quarteirões, de manhã, pousou um passarinho sinistro perto da janela onde dormíamos.
- Ta ouvindo, Pedro? Ai, meu Deus ...
- Relaxa, Luís, já e ele vôa – dito e feito.
Mas passarinhos engaiolados são foda, muito foda!
Já ouvi dizer que sons repetitivos incomodam às pessoas com problemas mentais. Será que eu sou maluco, bom leit@r? Que merda!

terça-feira, julho 22, 2008

Perdi um bom tempo da manhã tentando desintupir o tanque.
Tive a maior sorte, consegui tirar uma colherzinha de aniversário lá de dentro.
Mas ficou uma aliança, que não consegui trazer de dentro do cano.
Por fim, exausto de tentar, deixei pra lá.
Mas desintupi um pouco...
Minha vizinha de janela, que pinta flores gigantes, resolveu arrumar as plantas de mamãe.
Mamãe sentou-se num banquinho e ficou assistindo ela arrumar, enquanto Bob ficou na cozinha, com a barriga toda estirada nos ladrilhos. Ela aproveitou e limpou uma estante de guardar produtos de limpeza. Levou um monte de coisas pra reciclar e trazer de volta, tipo, novo.
Eu de vez em quando ia lá ver o resultado.
Antão, levei um saco imenso de entulho e coloquei na rua pro lixeiro levar.
Minha vizinha de janela, sabe levar mamãe e consegue jogar umas coisas fora.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

segunda-feira, julho 21, 2008

Quando Leo me chamou para tocar nossa música no Casarão do Cosme Velho, a casa que tinha sido de Austragésilo de Athayde e que está com a família até hoje em dia, pediu que Pedro filmasse. Depois que cantamos a Tudo Acabou, foi a vez de Clara Sandroni cantar com Leo. Veja que lindo, bom leit@r:

Léo e Poíko com Clara Sandroni no Casarão

sábado, julho 19, 2008

Ontem, fui dormir muito cedo, porque, como disse a meus silenciosos leit@res, tinha acordado cedo para fazer exames. Então, quando deu a novela das oito, o sono veio e me pegou. Deixei mamãe na sala e vim dormir.
Tive sonhos terríveis, que presumo terem sido efeito daquele remédio que, antes, me fazia delirar, o meu leit@r deve se lembrar ainda...
Tinha um cara que queria ver meu caralho, enquanto eu mijava.
E eu tive que deixar ele me assistir mijando, porque ele tinha uma arma, bom leit@r. Logo eu, que sou tão pudico...cruz credo...
Depois tive outros sonhos assim, mas não me lembro ao certo...

sexta-feira, julho 18, 2008

Acordei muito cedo para fazer exames de sangue e urina na Fiocruz.
Acordar cedo é terrível, mas depois de já estar de banho tomado e, definitivamente, acordado é uma maravilha.
Está um dia lindo, absolutamente, povoado de lembranças e desejos bons.
Estive pensando que a manhã, cheia de pessoas que ainda dormem, é mais árida que a noite, porque, de noite, muita coisa já se desenvolveu, meu bom leit@r.
E a gente pode escolher no que quer se misturar.
De manhã, as opções são poucas.
Ter pouca opção faz com que a manhã seja mais pura e leve, o que me lembra, vagamente, os enevoados e finos versos de Fátima Guedes:
“Manhã, manhã, manhã
Não faço nada que perturbe a doida, louca, passarada
Indóceis e livres como eu...lá lá lá lá...

quinta-feira, julho 17, 2008

Aqui no meu quarto, na minha casa, eu vou entulhando as coisas. Mamãe vai entulhando as coisas.
Eu gritei nervoso:
- Vai chegar a hora em que não teremos mais espaço pra morar aqui dentro e você não quer que jogue nada fora! Tem que jogar fooooora, mãe!
- Não fique nervoso, Luís, joga fora, joga. Você não me jogando, jogue tudo fora – mamãe disse resignada.
Mas eu não jogo nada fora, fico sem ação.
E as coisas sem uso vão tomando conta, vão me imobilizando.
Desde que eu me tornei adolescente, o meu movimento mesmo, sempre aconteceu fora de casa, na noite, na rua. Mas agora, quero ter movimento em casa. Já faz um tempo que isso se anuncia e que eu já me preparo para ser um senhor, se liga.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quarta-feira, julho 16, 2008

À medida que Pedro entende mais sobre o programa de edição que está usando para fazer o vídeo, mais complexo o bichano vai ficando e mais demorado de ficar pronto. Ontem, vi: colhemos umas imagens bem legais em Brasília e o vídeo vai ficar legal.
Estou com uma preguiça enorme de entrar na minha vida em Nikity, mas vou arregaçar as mangas, porque não faço nada que eu ache chato. É preguiça mesmo.
Alguma coisa ta agarrando. O que será?

terça-feira, julho 15, 2008

Daqui a pouco, junto com Pedro, irei ver as imagens que fizemos em Brasília para um novo vídeo, que queremos fazer de meu disco Lua Singela.
Escolhi a música título do cd para fazer na capital.
A música Lua Singela, um manifesto de um vampiro errante, combinada àquela cidade em que os políticos administram a nossa nação, dará um vídeo muito legal, eu imagino.
O incrível, foi que uma das instalações da exposição sobre o modernismo, naquele museu perto da Igreja, do Palácio e dos ministérios, onde Kali está trabalhando, parece, mesmo, ter sido feita para o lugar onde o vampiro deva se manifestar.
Como dizem, e todos os meus silenciosos leit@res sabem, nada acontece por acaso.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

segunda-feira, julho 14, 2008

Brasília é uma cidade linda, onde encontramos muita gente simpática!
Os cachorros são simpáticos, os pássaros são simpáticos e Brasília é uma cidade exuberante!

Eu adorei!
Meus dois shows, embora fossem executados pelos mesmos músicos e, um e outro, compostos, exatamente, das mesmas músicas, foram diferentes, bom leit@r. Isso porque, como certa vez já disse algum grego antigo, não se coloca o pé outra vez no mesmo riacho.
Na primeira música o Cabeto Rocker, meu amigo do buraco, tocou gaita comigo.

Victor Valentim tocou ceromofone em Maluca, no meio do show.
Diogo Martins tocou guitarra em todas as músicas.
Maria Castelano, esposa do Cabeto, tocou baixo em Algo Assim.
Sheila tocou clarinete em Fonemas.
Marcelo Kaxueira fez vocal.
Flavia Rocha fez bit Box em Cinema Íris.
...foi uma festa!
Cabeto e Valentim se revezaram em alguns instrumentos.
Foi mesmo uma alegria e animação só.
Mas eu estava melhor com as palavras num e mais travado n’outro...
Senti-me como da vez em que fui fazer shows na Áustria, onde também estive só, para tocar com músicos locais. Com a diferença, fundamental, de, dessa vez, estar com músicos brasileiros que têm a minha mesma língua e o meu mesmo suingue. O que fez com que eu fluísse mais tranqüilo.
Depois dos shows, no dia seguinte, eu e Pedro e Cabeto fomos fazer um vídeo pra música Lua Singela, título de meu disco.
Uma das locações escolhidas foi uma instalação de uma exposição que Kali C e Márcia Brandão estão aprontando num museu próximo ao Palácio do Planalto. Pedro ainda vai editar o bichano...estou cansado, vou dormir...

terça-feira, julho 08, 2008

Há muito tempo que eu peço ao Servio Tulio que ele faça uma versão eletrônica de alguma música minha. E ele ficou para fazer d’As Estéticas, uma de minhas músicas mais antigas, parceria com o Sacramento, da época em que éramos ainda garotos e eram sucesso as músicas do Arrigo Barnabé.
Mas um dia desses eu pedi, outra vez, que ele fizesse uma versão de Vida Nua, outra de minhas músicas que fiz na época em que morava em Papucaia e que, em visita à Friburgo, na casa de meu amigo Ciro, tinha me lembrado de um filme que vimos juntos em Copacabana, sobre a vida do escritor inglês Quentim Crisp, considerado a majestade Gay da Inglaterra.
E me surpreendi com um scrap do Sérvio:
- Ué, Luís, cadê a música sobre o amigo do Oscar Wilde que você ficou de me mandar? – então, mandei.
A versão em português do título do filme que vimos era Vida Nua. Daí, minha música também chamou-se Vida Nua:

Ouvi uma bicha dizer num filme
Que o homem alto e moreno não existe e que
Ela fazia a vida atuando como nos filmes e que
Quanto mais ela era mais
Ele não existe
Quanto mais ela era mais
Ele não existe
É uma nuvem
Uma bola de calor, uma nuvem
Mas se o homem alto e moreno não existe
Pra que existe a bicha?
Mas se ele não existe
Pra que existem homens altos e morenos?

E Sérvio fez a versão, que me mandou ontem.
Eu tinha pedido a ele que fizesse na voz de ópera que ele sabe fazer e ele fez um cara com sotaque de alemão cantando, que me tirou boas gargalhadas, bom leit@r. Ficou o máximo!
Vou procurar saber como disponibiliza ela na web para que o meu bom leit@r se divirta como eu.
Obrigado, Sérvio!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

segunda-feira, julho 07, 2008

No sábado, eu mamãe e Pedro recebemos o Ciro e o Tadeu aqui em casa para um churrasquinho de frango.
Coloquei uns discos pra tocar e quando começou o Bob Dylan, que o Shiraga me deu, minhas visitas quiseram comprar vinho. Saíram e voltaram com duas garrafas e eu, que tinha ficado na nossa área, tive tempo de acender a churrasqueira.
Depois, ouvimos Odair José, Evaldo Braga e também tivemos tempo de ouvir um pouco de Elton Jonh. Aí, eles quiseram ir embora...
E, ontem, o show do Léo e Poíko foi lindo!
Eu me esqueci de uma palavra da letra um pouco antes do Leo me chamar, mas Cecília me salvou lembrando-se da letra e escrevendo ela pra mim.
Pedro ficou filmando.
Quando chegamos em casa, mamãe estava com Teresa e viam televisão.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!

sábado, julho 05, 2008

Fnac Brasilia
Data: Quinta-Feira 10/07/2008 19:30
Bate-Papo e Pocket-Show -- Luis Capucho
Venha participar de um bate-papo e pocket-show com o escritor e músico, Luis Capucho. Ele que teve uma de suas músicas gravada por Cássia Eller no disco “Com Você Meu Mundo Ficaria Completo”, vem falar do seu livro “Rato”. Participante da mesma safra de artistas em que surgiram Pedro Luís e Arícia Mess, e incluído nos anos 90 pela imprensa paulista num movimento chamado de “Retropicalismo”, Luís Capucho é autor do pequeno romance Cinema Orly, lançado em 1999. Em 2005 ganhou o prêmio Arco-íris, na categoria literatura.

quinta-feira, julho 03, 2008

Comprei cordas novas para meu violão.
Cordas novas fazem um grande diferença, bom leit@r.
Quando comecei a tocar violão, o bichano tinha cordas de aço.
Por muito tempo tive violão com cordas de aço.
Não que eu preferisse cordas de aço, porque eu não tinha dados suficientes para que eu tivesse escolha. O violão era com cordas de aço, e isso era definitivo. Eu achava lindo, porque era um violão, se liga...
Mas, agora, depois de tantos anos passados, prefiro tocar em cordas de nylon, mais macias e suaves.
Minha impressão, puxando pela lembrança, é de que as cordas de aço não ficavam velhas, assim, com um som ruim.
Eu só comprava uma outra corda quando uma se arrebentava.
Mas o nylon não se arrebenta e quando fica velho a qualidade do som cai.
Eu não puxei, mas a lembrança veio: cordas de aço oxidavam.
Ainda não troquei as cordas.
Vou trocar....
...e o som vai ficar linnnnnnnnnnnnnnnnnnnndoooooooooooooooo!!!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quarta-feira, julho 02, 2008

Vou colocar Aristocracia pra tocar.
Eu estava morando em Papucaia e numa das vezes em que vim ao Rio e passei na casa de Suely Mesquita, ela me disse:
- Fiz uma letra pra você!
E quando lancei o meu Cinema Orly, Suely disse:
- Nossa! Parece a letra que fiz pra você!
Eu sempre me sentia livre de meu próprio método de fazer música, quando pegava as letras de Suely para musicar. Então, para as letras dela, eu tinha um método diferente do método que eu tinha para as letras que eu pegava do Sacramento ou de minhas próprias letras. Eu era livre, meu silencioso leit@r!

Aristocracia
(Luís Capucho/ Suely Mesquita)

Sua aristocracia vem de algum mistério, é sério
Você é sério demais
Pros seus poucos anos, um rapaz sem planos como você
Devia estar jogando bola, vendo televisão, indo ao cinema
Pensando em dinheiro e sexo e só isso.
Nada de poemas sobre os animais humanos
Nada de filosofia
Um rapaz sem planos
Um brasileiro, um rapaz do interior
Sua aristocracia deslocada é uma delicadeza da vida bruta
Você é o olho do mundo no seu lugar
Só você vê daí
Daí, você pode contar.

terça-feira, julho 01, 2008

A Fnac mandou, através do Cabeto, minhas passagens aéreas para o show de Brasília.
Baiano não irá mais comigo, irei sozinho.
Valentim e Cabeto estão conseguindo outros músicos de Brasília que me acompanhem.
Quando toquei na Áustria, também foi assim.

Toquei com músicos austríacos...que coisa!
Marcolino não poderá ir.
Pedro vai.