Um Cinema Orly e um Cinema Íris para Araras, Rio de Janeiro:
segunda-feira, dezembro 30, 2013
domingo, dezembro 29, 2013
Dominus - Marcos Sacramento
Voltei pra casa.
Já é janeirão em minha comunidade-condomínio.
Uma parceria minha com Sacramento, leit@r:
sábado, dezembro 28, 2013
A Preta deu sinal com seu sininho no pescoço, no quintal.
Veio brincar com o Pequeno, mas o bichano está desaparecido
desde ontem.
Quando fui olhar ela, e perguntar pelo Pequeno, ela tava de
língua de fora, boca aberta, embaixo da árvore.
Aí, leit@r, levei água.
É verão!
Fora isso, As Vizinhas de Trás já estão instaladas em
BH.
Vejam:
sexta-feira, dezembro 27, 2013
O bom leit@r que acompanha o Blog Azul há algum tempo, sabe
que o Pequeno, tinha, para suas brincadeiras no quintal, a gatinha do vizinho,
a Preta.
O vizinho se mudou para uma distância de seis casas daqui.
Isso quer dizer que, ás vezes, a Preta vem pra cá e, outras
vezes, leva o Pequeno pra lá. De modo que fico sozinho grande parte de meu
tempo.
Tenho aproveitado, então, para fazer ajustes no “Diário da
Piscina”.
O “Diário...” já é, como dizem agora, mas uma e outra
passagem precisam de realce e é isso que tou fazendo.
Já recomecei a ler muitas vezes, e tou curtindo as
regulagens...
Isso me lembrou uma letra antiga do Fagner:
“Voz pra cantar corda de aço
Corda de aço desfiada
Minha vida só é vida porque sei
Que ela será sempre apaixonada...”
Fui.
quinta-feira, dezembro 26, 2013
Estou no Pedro, fazendo companhia para o Pequeno.
Ele brinca com sua coleçãozinha de baratas, no corredor.
Aproveitei que estou aqui pra ouvir algumas vezes, em sua caixa, o “Poema Maldito”, disco que estamos fazendo, eu e Felipe Castro, no Tomba Records B.
Há uns acertos que estou falando pro Felipe –ai, Caramba! O Pequeno ta comendo uma taruíra enorme! Metade dela ainda ta inteira fora de sua boca – mas, do meu ponto de vista, estamos fazendo um disco muito bonito.
Sou muito grato, leit@r, à conjunção de amigos, a tudo isso que permite escoar, esvair, concluir, minha pequena produção de artista.
Fui.
Ele brinca com sua coleçãozinha de baratas, no corredor.
Aproveitei que estou aqui pra ouvir algumas vezes, em sua caixa, o “Poema Maldito”, disco que estamos fazendo, eu e Felipe Castro, no Tomba Records B.
Há uns acertos que estou falando pro Felipe –ai, Caramba! O Pequeno ta comendo uma taruíra enorme! Metade dela ainda ta inteira fora de sua boca – mas, do meu ponto de vista, estamos fazendo um disco muito bonito.
Sou muito grato, leit@r, à conjunção de amigos, a tudo isso que permite escoar, esvair, concluir, minha pequena produção de artista.
Fui.
Meus livros para Salvador:
segunda-feira, dezembro 23, 2013
Carlos Navas - O Amor é Sacanagem ( Luis Capucho) (+playlist)
"O amor é sacanagem", por Carlos Navas. Sábado, no Solar de Botafogo:
sábado, dezembro 21, 2013
sexta-feira, dezembro 20, 2013
Devo começar, hoje, as Carinhas que Círia me encomendou: loiras.
Gosto de fazer as louras, tenho Vizinhas de Trás muito próximas e louras.
Também as tenho pretas e próximas. São da mesma época, leit@r, e naquele tempo,
penso que eu não fazia idéia de que fossem louras ou pretas. Penso também que não
fazia idéia da noite e do dia. Eu fazia idéia de muito pouca coisa, quando eu
era lá atrás, porque eu estava submergido nelas, ta se ligando, bom leit@r?
Essas serão de Trás, da Círia.
Fui.
Vejam uma loura divulgando o meu Cinema Íris:
quinta-feira, dezembro 19, 2013
Klaudia, que, virtualmente, conheci, da vez em que Filipe Catto
cantou a Maluca, na canja que assistimos, eu e Pedro, do show “Entre Cabelos,
olhos e Furacões”, no Rio, disse-me ter o Lua Singela e, dessa vez, quis:
1- o
meu Cinema Íris
2- Uma
tela d’As Vizinhas de Trás”, minhas Carinhas
3- o
Ovo...
4- e
para dar de presente ao Filipe, um “Mamãe me adora”.
A minha alegria fica ecoando, leit@r, porque vai de amigo em
amigo, de um pro outro, e eu que sempre tive medo do final das coisas, vejo que
os livros e as músicas e as coisas, nunca chegam ao fim.
Por exemplo, estamos terminando de fazer o Poema Maldito e
pensamos que o final seja o disco físico, com o CD e a capa. Mas, aí, – vou
dizer o óbvio, me perdoe, bom - isso não é o fim, porque a cada um que ouvir
pela primeira vez o “Poema...”, e mesmo para aqueles que o ouvirem uma outra
vez, ele recomeçará de novo vivo, ressuscitado e não acaba e tudo.
Daí, vejam minhas “Vizinhas...” vivinhas da silva, em foto e singelas,
na Klaudia, leit@r:
quarta-feira, dezembro 18, 2013
As Vizinhas de Trás para Belo Horizonte.
Duas de minhas telas de As Vizinhas de Trás se mudam hoje
para Belo Horizonte. Serão Vizinhas da Mônica e do Carlos.
Tenho outras Vizinhas em BH, que ficaram Vizinhas do João,
Raul e Miguel.
É elegante demais que elas estejam a ir para Belo Horizonte,
leit@r.
Porque, de onde estou, BH, a meio caminho do meio do Brasil,
é uma cidade de que ouço falar desde o início, quando as cidades, no éter da
imaginação do garotinho da roça que fui, eram pra mim bairros de edifícios mais
iluminados do que a estrada onde eu morava. E quando as Vizinhas deviam de
estar vivas e coloridas à minha frente, com cheiro quente de carne e com seus
tubinhos de bolinhas e seios estufados, quer dizer, sem esse cheiro de tinta a
óleo que têm agora, ta se ligando, bom leit@r?
É difícil falar isso, porque a lembrança do que fosse a
elegância delas, das cidades, está um pouco esmaecida, como as Vizinhas
estariam se eu não as trouxessem, em muralha, pra frente das telinhas, quase
como os edifícios vêm, também em muralha, à beira do aterro do Flamengo ou à
beira da praia de Icaraí, leit@r, ao sol.
Fui.
terça-feira, dezembro 17, 2013
À tarde, irei no Estúdio Tomba Records B, onde ouviremos, eu
e Felipe Castro, o disco que estamos fazendo, Poema Maldito. Essa será uma das
últimas ouvidas, antes de o darmos como finalizado.
Como o meu bom leit@r sabe, o disco é, inicialmente, uma
idéia do Leonardo Rivera, do selo Astronauta Discos e que o Felipe Castro, do
Coletivo Solto, curtiu.
A idéia é gravar o disco, todos sabemos que é só isso.
Os próximos passos deixamos para pensá-los depois, porque um
disco não chega ao fim senão, quando o silencioso leit@r o conhecer.
Aproveito para dar o link do programa Acorde – o play ta à direita da página que abre aqui – onde o Poema Maldito começa a viver, porque o
generoso Leonardo, entre as bandas de seu selo, pela primeira vez na vida e no
mundo, fora de mim, fala do “Poema...”!
É isso.
segunda-feira, dezembro 16, 2013
As Vizinhas de Trás
Pedro veio aqui, ontem, e fotografou minhas Carinhas, As
Vizinhas de Trás, novas.
Estou estocando pra uma exposição, mas também quem se
interessar como presente de Natal, elas estão à venda.
Enquanto andávamos na rua, fui explicando ao Pedro o sentido
delas pra mim. Que penso, elas virem da tradição de colorir e ampliar fotos
3x4, que o pessoal do interior gostava. Uma vez ou outra passava um vendedor
ambulante oferecendo o serviço, leit@r. Mamãe tem uma dessas pinturas que
usamos para capa do “Mamãe me adora”.
Eu já falei ao meu silencioso leit@r, aqui no Blog Azul, que
Pedro acha que minhas meninas são de época, quer dizer, talvez, sejam mulheres
que tenha visto na década de 60 e 70, época em que via esses retratos ampliados
nas salas dos bairrozinhos onde morei em pequeno.
Talvez, todas sejam mamãe.
Talvez, todas, eu.
Daí, o nome Vizinhas de Trás, se liga...
Estou pensando, como disse outro dia, em padronizá-las todas
em quatro Carinhas
por tela. Por que como elas são meio tortas, leit@r, o quatro equilibra as suas
tortuosidades, ta se ligando, silencioso e generoso leit@r?
Vejam:
domingo, dezembro 15, 2013
sábado, dezembro 14, 2013
sexta-feira, dezembro 13, 2013
Eu sei que é cada um na sua e se fosse o caso de
concordarmos uns com os outros, durante as chuvas não teríamos visto tanta
gente abandonando suas casas como bichos que se tivessem espantado com a
floresta. É uma imagem terrível na televisão, porque, mesmo que as crianças se
divirtam, as pessoas estão sofrendo, leit@r. É uma angústia sem tamanho ver as
coisas que a gente comprou novas, de loja, serem estragadas assim num repente
de chuva.
Ninguém precisa concordar comigo, porque tudo é solto, quer
dizer, nada é preso a nada, mas eu queria que nunca mais parasse de chover.
Igual às noites em que fico desejando que o dia nunca volte e seja sempre
noite.
Por que é que tudo tem de ficar mudando?
Que coisa!
quinta-feira, dezembro 12, 2013
terça-feira, dezembro 10, 2013
Mamãe gostava de presentear as crianças do Pessoal de Baixo,
quando era o Natal.
Eu, leit@r, gosto de em sua memória repetir seu gesto, mas
estava dizendo pra minha Vizinha de Janela que, diferente de mamãe, percebo que
é cada um na sua e que não há o que fazer sobre isso.
Pois é.
Agora, começou um outro Natal.
No Pessoal de Baixo as crianças já são outras, ficaram
maiores, nasceram outros bebês que vão crescendo.
A continuação das coisas é confusa, ela vai pra tudo que é
lado.
Então, ontem, depois do almoço, estive andando pelas ruas do
Saara, entrando por intuição nas lojas de bajulaques e para continuar o que era
do gosto de mamãe, estive curtindo escolher os presentinhos que trouxe pra casa
e que vou reembalar em saquinhos para
cada criança e tudo.
Eu também curtia o casario centenário do Saara que também saiu do lugar, leit@r.
O velho casario envelhececendo é sempre outro, com outras gentes que
vêm de todos os lugares para as compras de Natal, assim, um formigueiro.
Aí, eu achei que já estava bom.
Chega de bobagens!
Voltei pra casa com o saco de bugingangas, pensando que outras
crianças entrarão no lugar dessas pra quem levo as bobagens.
Ai, caramba!
Entrei no lugar de mamãe.
Vou ficar aqui?
Onde estou?
É foda!
Pois é.
Fui.
segunda-feira, dezembro 09, 2013
As Carinhas novas estão quase prontas.
Ficaram bonitas.
A cada dia mais me adapto ao pincel novo.
Acordei pensando na nostalgia.
Que não tenho muito do que ser nostálgico, embora tenha me
afeiçoado a alguns lugares com situações e pessoas que nem posso dizer que
tenham realmente havido, porque pode ser que eu tenha misturado tudo e que, por
isso, tenha ficado uma sensação nostálgica que, mais ou menos, situo num momento lá de trás, que vivi, mas
não posso saber certamente.
Por exemplo, leit@r:
Outro dia chamei Pedro para ir num bairro aqui de Niterói, o
Palmeiras, no qual já tinha ido há muito tempo atrás. Pedro que, assim como eu
tem um pé no gosto por vagabundear pela cidade, assim, pegar ônibus, ficar
parado em ponto, andar a pé pelos quarteirões olhando as casas, parar embaixo
das árvores, entrar num boteco para uma coca-cola e tudo, foi comigo.
Só que não encontramos a Palmeiras que eu esperava
encontrar.
Não tinha nada a ver.
De um modo incrível não tinha nada a ver!
Eu já falei aqui para o meu leit@r sobre a minha teoria de
que os lugares mudam de lugar, não falei?
E que eu acho que Marapé dos anos 70 está agora em Paquetá,
não disse? Quer dizer, por enquanto está em Paquetá... pois, então... não sei
onde foi parar o bairro de Palmeiras...
Sei que não está mais no ponto final do ônibus 24.
Daí, que a minha nostalgia, isso a que chamam nostalgia, é
de um lugar futuro, onde tenha ido parar o lugar que visitei lá atrás, ta
ligado, bom leit@r?
Deve ter outro nome...
E lembrando àquele leit@r que, para o Natal, queira presentear-se ou a um amigo com um objeto dos que fiz, aí vai a foto:
E lembrando àquele leit@r que, para o Natal, queira presentear-se ou a um amigo com um objeto dos que fiz, aí vai a foto:
sábado, dezembro 07, 2013
Dei mais um tapinha no “Diário...”.
Coloquei mais uma tela em branco no cavalete para começar
novas Carinhas.
O Poema Maldito está a caminho, leit@r.
Tudo está começado em em potência.
Saber onde ou no que vai dar é impossível.
Em continuação à campanha de Natal, vou mostrar uma foto para o silencioso leit@r que desejar
presentear-se ou a algum amigo com um livro, disco ou pintura que fiz.
Veja:
Veja:
sexta-feira, dezembro 06, 2013
A chuvarada de ontem à noite limpou, refrescou tudo.
No frescor da manhã, respiro melhor, leit@r.
Ou não tem a ver com a manhã, mas apenas com minha posição,
minha postura diante do frescor.
Não sei ser exato. O exato é aquilo que não se transborda.
Djavan diz que “por ser exato, o amor não cabe em si.”
Já vi amigos dizerem que não entendem Djavan.
Jão ouvi dizerem que não entendem Clarice Lispector.
Não tenho paciência pr’aquele programa feminino do
Fantástico sobre textos de Clarice Lispector.
Fui.
quinta-feira, dezembro 05, 2013
A Floresta de Jonathas - Trailer
A manhã de muito calor me tirou mais cedo da cama, mesmo que diferente de meu costume, tenha ido dormir mais tarde, ontem.
É que fui assistir a um filme com Rafael, A Floresta de Jonatas.
Adorei o filme que mostra a vida da família do Jonatas numa beira de estrada amazônica. Mas, leit@r, as imagens puxam a gente o tempo inteiro para outra estória não contada da vida inexplicável e misteriosa da floresta de plantas e água e bichos.
Quer dizer, eu adorei!
Fui!
quarta-feira, dezembro 04, 2013
Pelo tipo de manhã que está fazendo em Nikity City, hoje, vai
ser um dia de rachar de calor.
Já é verão, já é Natal, já é 2014!
eu levo a vida
pensando ileiri ileiri ileirô...la la la la la la la la la la...
Que os bons efluvios do universo venham pra nós, silenciosos
leit@res. Tudo do bom, do belo e do melhor pra gente...
Fui!
terça-feira, dezembro 03, 2013
Tinha feito o seguinta texto, que no seu decorrer, hoje pela
manhã, levou-me a postar o vídeo em que Pedro me assistia nadar, em 2007:
“Preciso dar uma ajeitada nessa casa, porque já passou muito
tempo e não fiz nada desde que acordei.
Estive pensando, se eu morresse daqui a pouco, não
precisaria fazer nada.
Mas não sei quando morrerei, porque tomo remédios, leit@r.
Se parasse com os remédios, nem assim teria uma noção certa.
Tem me vindo à cabeça, que vou morrer em poucos anos, embora
uma cigana tenha me dito, certa vez, que chegarei aos 78.
Desde que sou adolescente, penso em não me mover para ter
comida ou dormida. Sempre achei que a vida é que é responsável por me prover.
E, aí, não movo uma palha.
Hoje é dia de nadar.
Veja como sou feliz, leit@r:
E aqui vinha o vídeo que postei pela manhã...”
Mas limei o texto, porque o leit@r sabe, vou limando muitas
idéias de frases durante a composição de um texto. Existe um vigia, do que pode
e do que não devo dizer.
Outro dia, conversando com a Mõnica, ela me explicou sobre
isso. E ela chama o vigia por “GOVERNANTA”.
Então, isso que Mônica chama por governanta, me fez limar o
texto e postar apenas o vídeo, quer dizer, a Governanta, não limou frases ou
palavras, como de costume. Dessa vez, decidiu que o leit@r seria privado de
todo o cabeçário do vídeo.
E fui nadar.
No caminho de volta pra casa, o vigia decidiu dar uma trégua
e editar o texto.
Mas, porque curto saltar em precipícios que não sei se são
precipícios, não editei.
Apenas o emoldurei com essas outras palavras pouco
explicativas que meu bom leit@r lê.
É isso aí...
segunda-feira, dezembro 02, 2013
Hoje termino de fazer as meninas, que irão para BH, leit@r.
No final das contas, o motivo de terem sido elas as escolhidas, foi Andy Warhol ter
brincado um pouco de taruíra sobre a de cabelos amarelos e peitos grandes.
Eu sei que elas todas têm peitos grandes.
E sei também que isso de Andy Warhol e taruíra, mesmo para
quem leu o post de ontem, ficou um tanto obscuro, assim, hermético.
E que obscuridade nada tem a ver com as meninas, que são
vibrantes, solares, quer dizer, o que tem Andy Warhol com BH?
O que é uma taruíra?
O certo é que ele e as taruíras têm tudo a ver, isso, sim.
E que, embora ele seja uma figura solar e elas sejam
bichinhos noturnos, o bom leit@r sabe que pessoas solares costumam ser
notívagas, porque iluminam melhor no escuro.
Estou seguindo por um viés de pensamento que é um
entroncamento confuso, não é?
O fato é que Belo Horizonte, Vitória e Rio de Janeiro são as
três grandes cidades que orbitaram em torno a minha imaginação, quando eu era
um menino de Cachoeiro.
Isso não adianta em nada a clareza do que preciso dizer.
O entroncamento confuso é o menino.
E como elas, as Carinhas, são lá de trás, vindas do
entroncamento confuso, e aparecem luminosas e vibrantes, solares, na frente,
agora, aí está, eis a confusão.
Ainda não tenho foto delas...
Fui.
domingo, dezembro 01, 2013
Minhas novas Carinhas estão ficando muito bonitas.
Não terminei ainda.
E já estou mais afeiçoado ao pincel novo, de forma que
reencontrei o caminho, a direção das bichanas.
Hoje, logo que acordei e olhei para elas,- limpado por uma
noite de sono, é bom olhá-las, como se as visse pela primeira vez, leit@r – vi
que uma das Carinhas, a de cabelos amarelos e peitos grandes, tinha uma medalha
na testa, assim, como se houvesse pingado uma gota d’água ali e aparecido a medalha.
De início não atinei no que fosse, mas depois, lembrei-me de
que a taruíra aqui de casa andou passeando sobre a tela, quer dizer, ela mijou
ali, só pode ser.
O bom leit@r sabe que quando a gente lê uma coisa, a gente
entende o que a gente consegue entender e pronto. Ninguém tem a leitura ou a conversa
com um amigo como um esforço, um trabalho de escola sobre o que uma professora
enigmática vai fazer pergunta depois.
Então, eu tinha pedido emprestado, à Marilu, o diário do
Andy Warhol pra ler.
E fiquei admirado, quando ele pediu a um amigo que mijasse
sobre as telas que ele fazia no chão. A idéia era conseguir um efeito de
oxidação, talvez. Isso eu não entendi.
A taruíra aqui de casa veio me lembrar isso.
Uma vez, em que, na praia, contei sobre o mijo nas telas do
Andy Warhol, me perguntaram o motivo.
Mas, não sei...só entendi que mijava.
Fui.
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