Tinha feito o seguinta texto, que no seu decorrer, hoje pela
manhã, levou-me a postar o vídeo em que Pedro me assistia nadar, em 2007:
“Preciso dar uma ajeitada nessa casa, porque já passou muito
tempo e não fiz nada desde que acordei.
Estive pensando, se eu morresse daqui a pouco, não
precisaria fazer nada.
Mas não sei quando morrerei, porque tomo remédios, leit@r.
Se parasse com os remédios, nem assim teria uma noção certa.
Tem me vindo à cabeça, que vou morrer em poucos anos, embora
uma cigana tenha me dito, certa vez, que chegarei aos 78.
Desde que sou adolescente, penso em não me mover para ter
comida ou dormida. Sempre achei que a vida é que é responsável por me prover.
E, aí, não movo uma palha.
Hoje é dia de nadar.
Veja como sou feliz, leit@r:
E aqui vinha o vídeo que postei pela manhã...”
Mas limei o texto, porque o leit@r sabe, vou limando muitas
idéias de frases durante a composição de um texto. Existe um vigia, do que pode
e do que não devo dizer.
Outro dia, conversando com a Mõnica, ela me explicou sobre
isso. E ela chama o vigia por “GOVERNANTA”.
Então, isso que Mônica chama por governanta, me fez limar o
texto e postar apenas o vídeo, quer dizer, a Governanta, não limou frases ou
palavras, como de costume. Dessa vez, decidiu que o leit@r seria privado de
todo o cabeçário do vídeo.
E fui nadar.
No caminho de volta pra casa, o vigia decidiu dar uma trégua
e editar o texto.
Mas, porque curto saltar em precipícios que não sei se são
precipícios, não editei.
Apenas o emoldurei com essas outras palavras pouco
explicativas que meu bom leit@r lê.
É isso aí...
2 comentários:
Às vezes, nem no mundo subjetivo da criação é possível fugir ao incontornável da vida. Uma corrente de pensamentos pode tanto cercear às opções de ação como criar um outro tipo de liberdade. Essa falta de rigor (estilística) é um bom e preguiçoso exemplo...
:)
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