Mamãe gostava de presentear as crianças do Pessoal de Baixo,
quando era o Natal.
Eu, leit@r, gosto de em sua memória repetir seu gesto, mas
estava dizendo pra minha Vizinha de Janela que, diferente de mamãe, percebo que
é cada um na sua e que não há o que fazer sobre isso.
Pois é.
Agora, começou um outro Natal.
No Pessoal de Baixo as crianças já são outras, ficaram
maiores, nasceram outros bebês que vão crescendo.
A continuação das coisas é confusa, ela vai pra tudo que é
lado.
Então, ontem, depois do almoço, estive andando pelas ruas do
Saara, entrando por intuição nas lojas de bajulaques e para continuar o que era
do gosto de mamãe, estive curtindo escolher os presentinhos que trouxe pra casa
e que vou reembalar em saquinhos para
cada criança e tudo.
Eu também curtia o casario centenário do Saara que também saiu do lugar, leit@r.
O velho casario envelhececendo é sempre outro, com outras gentes que
vêm de todos os lugares para as compras de Natal, assim, um formigueiro.
Aí, eu achei que já estava bom.
Chega de bobagens!
Voltei pra casa com o saco de bugingangas, pensando que outras
crianças entrarão no lugar dessas pra quem levo as bobagens.
Ai, caramba!
Entrei no lugar de mamãe.
Vou ficar aqui?
Onde estou?
É foda!
Pois é.
Fui.
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