segunda-feira, dezembro 09, 2013



As Carinhas novas estão quase prontas.

Ficaram bonitas.

A cada dia mais me adapto ao pincel novo.

Acordei pensando na nostalgia.

Que não tenho muito do que ser nostálgico, embora tenha me afeiçoado a alguns lugares com situações e pessoas que nem posso dizer que tenham realmente havido, porque pode ser que eu tenha misturado tudo e que, por isso, tenha ficado uma sensação nostálgica que, mais ou menos,  situo num momento lá de trás, que vivi, mas não posso saber certamente.

Por exemplo, leit@r:

Outro dia chamei Pedro para ir num bairro aqui de Niterói, o Palmeiras, no qual já tinha ido há muito tempo atrás. Pedro que, assim como eu tem um pé no gosto por vagabundear pela cidade, assim, pegar ônibus, ficar parado em ponto, andar a pé pelos quarteirões olhando as casas, parar embaixo das árvores, entrar num boteco para uma coca-cola e tudo, foi comigo.

Só que não encontramos a Palmeiras que eu esperava encontrar.

Não tinha nada a ver.

De um modo incrível não tinha nada a ver!

Eu já falei aqui para o meu leit@r sobre a minha teoria de que os lugares mudam de lugar, não falei?

E que eu acho que Marapé dos anos 70 está agora em Paquetá, não disse? Quer dizer, por enquanto está em Paquetá... pois, então... não sei onde foi parar o bairro de Palmeiras...

Sei que não está mais no ponto final do ônibus 24.

Daí, que a minha nostalgia, isso a que chamam nostalgia, é de um lugar futuro, onde tenha ido parar o lugar que visitei lá atrás, ta ligado, bom leit@r?

Deve ter outro nome...
E lembrando àquele leit@r que, para o Natal, queira presentear-se ou a um amigo com um objeto dos que fiz, aí vai a foto:

Fui.

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