terça-feira, abril 15, 2014



Passei no mercado ante-ontem, com Pedro, e enquanto ele comprava as coisas dele, comprei uma abóbora pra mim. Era uma abóbora bem pequena, muito linda, e eu queria saber o nome dela.
Quando chegamos no caixa, comecei a reparar com Pedro a falta de cortesia das pessoas que atendem a gente no comércio do Rio de Janeiro, porque a moça da caixa deu um grito pra outra, porque ela também não sabia o nome e iria registrar a minha pequena abóbora como um tipo qualquer de abóbora e ficou chateada que eu quisesse saber o tipo da bichana, ta se ligando bom leit@r, a tensão? Aí, veio a outra moça atendendo ao grito enfezado da primeira e disse que era abóbora baiana.
Trouxe minha pequena abóbora baiana pra casa e ontem descasquei ela pra fazer pro almoço, como quem descascasse um bichinho, leit@r. Era incrível a sua aparência com um bicho, um filhotinho de bicho delicado e macio.
E delicioso.
Fui. 

Um comentário:

Manoela disse...

Que doçura essa abóbora. De fato, Luís, muitos dos que trabalham no comércio, o fazem de modo quase mecânico e mal respondem a um cumprimento de bom dia, o que me espanta. Uma questão simples como sua vira um bicho de sete cabeças e motivo para uma grosseria e um grito desnecessário.