Passei no mercado ante-ontem, com Pedro, e enquanto ele
comprava as coisas dele, comprei uma abóbora pra mim. Era uma abóbora bem
pequena, muito linda, e eu queria saber o nome dela.
Quando chegamos no caixa, comecei a reparar com Pedro a
falta de cortesia das pessoas que atendem a gente no comércio do Rio de Janeiro,
porque a moça da caixa deu um grito pra outra, porque ela também não sabia o
nome e iria registrar a minha pequena abóbora como um tipo qualquer de abóbora
e ficou chateada que eu quisesse saber o tipo da bichana, ta se ligando bom
leit@r, a tensão? Aí, veio a outra moça atendendo ao grito enfezado da primeira
e disse que era abóbora baiana.
Trouxe minha pequena abóbora baiana pra casa e ontem
descasquei ela pra fazer pro almoço, como quem descascasse um bichinho, leit@r.
Era incrível a sua aparência com um bicho, um filhotinho de bicho delicado e
macio.
E delicioso.
Fui.
Um comentário:
Que doçura essa abóbora. De fato, Luís, muitos dos que trabalham no comércio, o fazem de modo quase mecânico e mal respondem a um cumprimento de bom dia, o que me espanta. Uma questão simples como sua vira um bicho de sete cabeças e motivo para uma grosseria e um grito desnecessário.
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