Com a revirada barulhentérrima que fizemos no chão da casa
para o assentamento do novo piso, minhas taruíras companheiras desapareceram
assustadas, e uma delas, leit@r, que o acaso fez salvar, teve um fim trágico.
Era uma taruíra jovem, ainda não tinha atingido, talvez, 10 cm.
Foi na época em que me preparava para o Arte na Rua, da
prefeitura de Niterói, e coloquei meu violão na capa para ir no Pedro
experimentá-lo e ver se a bateria estava bem, nos aparelhos dele.
A bichana, assustadíssima, estava escondida, ali, na capa mais
dura do violão, leit@r.
E quando cheguei na casa silenciosa do Pedro e tirei o
bichano da capa, vi quando ela saiu, tímida, sem supor a presença
silenciosíssima da Preta.
Era daquelas taruíras mais escuras e que, a despeito do que dizem ser especismo do macaco e das bananas e quem sabe dos viados, certamente, se incluiria
nessas campanhas d’agora #somostodosmacacos #somostodosbananas e não sei se
estaria na de #somostodosviados. Mas companheira que era, de meu lar, minha
casa, minha família, entraria no meu euísmo, que dizer, no que se alista sob a cerquilha #luiscapucho.
Moral da estória: foi comida.
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