quinta-feira, maio 01, 2014




Com a revirada barulhentérrima que fizemos no chão da casa para o assentamento do novo piso, minhas taruíras companheiras desapareceram assustadas, e uma delas, leit@r, que o acaso fez salvar, teve um fim trágico.

Era uma taruíra jovem, ainda não tinha atingido, talvez, 10 cm.

Foi na época em que me preparava para o Arte na Rua, da prefeitura de Niterói, e coloquei meu violão na capa para ir no Pedro experimentá-lo e ver se a bateria estava bem, nos aparelhos dele.

A bichana, assustadíssima, estava escondida, ali, na capa mais dura do violão, leit@r.

E quando cheguei na casa silenciosa do Pedro e tirei o bichano da capa, vi quando ela saiu, tímida, sem supor a presença silenciosíssima da Preta.

Era daquelas taruíras mais escuras e que, a despeito do que dizem ser especismo do macaco e das bananas e quem sabe dos viados, certamente, se incluiria nessas campanhas d’agora #somostodosmacacos #somostodosbananas e não sei se estaria na de #somostodosviados. Mas companheira que era, de meu lar, minha casa, minha família, entraria no meu euísmo, que dizer, no que se alista sob a cerquilha #luiscapucho.

Moral da estória: foi comida.

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