quarta-feira, setembro 30, 2015

Quando fizemos o disco foi bem artesanal, tanto que só haviam as cópias físicas, em cd, e por um tempo mantivemos assim, rolando...As pessoas que participaram da feitura deste álbum através da campanha de crowdfunding da Variável 5 receberam em casa suas cópias, e vizinhas de trás, e livros. Outras pessoas também foram comprando o cd, ganhando de presente, ou copiando e botando no youtube.
Paramos outro dia para colocar nas lojas, em tudo, e hoje você pode encontrar em todas as plataformas digitais, fazer download, ouvir no youtube, e tudo. (FC)





terça-feira, setembro 29, 2015

Dessa vez, nossa apresentação do Poema Maldito, ao vivo, no Bar Semente vai ser no talo: eu e Felipe. O silencioso leit@r sabe, tenho uma teoria, uma de minhas improváveis teorias, de que os lugares são nômades, por exemplo, outro dia, passando ali por aquelas ruas velhas da Gambôa, vi que o Veadinho - Veadinho é o nome de uma roça entre Cachoeiro do Itapemirim e Marapé – estava na Gambôa. O Veadinho não existe mais no Veadinho, leit@r. Quando estivemos em Marapé, para as filmagens do Peixe, vi que não estava mais lá. Eu sei que a Gambôa não tem clima de roça, mas o clima do Veadinho também não era de roça, o clima que me chamava atenção no Veadinho era aquele horizonte de casas velhas na beira da estrada. E essa atmosfera está agora na Gambôa, ta ligado?
Estou dizendo isso, porque já disse algo parecido com relação às músicas, quer dizer, leit@r, as músicas vão se transformando também, vão se ajustando, apertando as tarrachas e é possível que elas sejam mais belas quando ainda frescas e é possível que sejam mais belas, quando mais velhas e ajustadas.
O certo é que esse show vai ser mais no talo: eu e Felipe.
Fui.

Disco Furado: V.A. "Ovo" (RioArte Digital, 1996)

Disco Furado: V.A. "Ovo" (RioArte Digital, 1996):           Esta simpática coletânea com músicos e compositores cariocas é um disco atípico entre as coletâneas feitas para apresentar a s...

Luís Capucho - Poema Maldito (2014)

você encontra o Poema Maldito por onde vier mesmo sem saber porque. nas mãos, o álbum, em cd, youtube, mp3,
segue:

segunda-feira, setembro 28, 2015

Formigueiro e explicação da minha camisa de fazer show

O Poema Maldito é uma turma enorme, desde as pessoas que
participaram do crowndfunding para sua prensagem, até a simbologia de infinito
interno, no tótem que Alan Lanzé nos deu e que estrearemos no show do Bar
Semente, dia 9 de outubro.


E como para dentro do tótem está o infinito e pra fora dele
também, para a divulgação de nossa reapresentação no Bar Semente, na Lapa do
Rio, a gente se colocou dentro dele, porque somos um clã, e apenas se
reconhecer nele é o suficiente para já ser e ser nóis, quer dizer, silencioso
leit@r, a gente adorou essa idéia da profundidade dentro do tótem do Alan, que
a gente já estáva vendo na superfície de minha camisa de fazer show, cuja
estória, contei pela primeira vez aqui, no Formigueiro, com Felipe Castro:

domingo, setembro 27, 2015

Para o próximo show Poema Maldito, minha camisa de fazer show foi presenteada com uma segunda patente, uma escama de Pirarucu. A primeira patente, o silencioso leit@r sabe, foi dada por Ruth Castro e, segundo ela, é uma patente usada por Prince, do Prince e agora minha. Sendo assim, o leit@r sabe, além de eu ter uma escama que caiu da roupa de Netuno – Ney Matogrosso quando filmava conosco o doc Peixe - Fish - agora tenho uma escama de pirarucu, dada por Rafael Saar, o diretor do filme.
Além disso, um pouco na mesma onda de trabalho em processo, vamos estrear no próximo show, o tótem Poema Maldito, presente do artista Alan Lanzé.
O Poema Maldito seremos eu, na voz e violão, e Felipe Castro, no baixo ou guitarra.
A produção é de Pedro Paz.

https://www.youtube.com/watch?v=7VayLXwS3eY

sábado, setembro 26, 2015

Dentro do Tótem... com Luís CapuchoFelipe CastroAlan Lanzé e Pedro Paz.

Os gatinhos de Pedro' é uma música onde há a citação aleatória do que me veio à cabeça na hora de compor. Eu sempre tenho muita dúvida com minhas letras. É diferente, quando musico a letra de um parceiro, em que minhas dúvidas concentram-se apenas nas melodias. Eu adoro quando dizem que sou poeta e acho que faço um pouco de charme, quando digo que não sou. A gente não sabe sozinho o que a gente é, então, é bom que se considere o que é dito da gente.
Sei que uma música não precisa de uma explicação que vá fazer com que a gente entenda ela melhor, assim, que a gente entre mais no seu segredo. Eu mesmo, quando ouço Os gatinhos de Pedro não considero nada do que me motivou para que eu a fizesse. Para mim, ela é uma viagem que independe da viagem que fiz para que ela nascesse. Por exemplo, eu tenho pensado sempre na sua geometria, quando a ouço. Tem uma geometria melódica, mas eu fico pensando no que a letra dentro da melodia, cria de imagem geométrica. E pra mim é sempre uma revelação, quando aparecem esses círculos e triângulos e retas e linhas e tal. Esse é um segredo da música que não era consciente pra mim na hora de fazer...
Fui.

sexta-feira, setembro 25, 2015

O tótem- Poema Maldito que o Alan Lanzé ta construindo pra gente, está começando a ter uma cara mais definida, embora o Alan tenha dito que sua idéia é a de que ele seja mais ou menos como a estória da camisa de fazer show, então, ele vai se definindo para sempre, ao sabor de nossos desejos.

Vejam:

quinta-feira, setembro 24, 2015

Acontece algumas vezes de nas conversas com os amigos – e o que eles vão dizendo vão me dando visões e tal - acontece algumas vezes de as visões virem acompanhadas de um ímpeto, assim, de um entusiasmo em dizê-las, aí, silencioso leit@r, no supetão, quando eu vou dizer o que eu vi, não há o que dizer, porque não consigo mais achar o caminho de palavras até a visão que apagou, ta se ligando?
Também, se me ligo, fico achando que o esforço físico que devo fazer para que minha voz de barítono floresça os assuntos, que devem ser ordenados numa sequência qualquer de sentido, acabo preferindo deixar as visões soltas só pra mim, sem palavras como um fogo frio e azul, no meu último lugar, o mais alto e o mais fundo, que apenas eu posso olhar.

Fui.

terça-feira, setembro 22, 2015

Homens Flores - Bruno Cosentino

Eu e Marcos Sacramento estávamos nos embriagando num fim de
semana à noite, no bar do Biriba, em Papucaia. Eu tinha ido ao claustrofóbico
banheiro, era tudo muito escuro e fedia. Tinha uma abertura na parede, um vão,
que, enquanto mijava, eu olhava prali, como alternativa para escapar.
Depois, quando voltei pra mesa em frente ao bar, na
calçadinha, escrevi num guardanapo: os mundos são mais belos quando olhados
pelas janelas. E, aí, bom leit@r, fomos completando a poesia, Sacramento fez um
verso, me passou o papel e fomos inventando. Depois, em casa, fui fazendo a
melodia, porque as melodias a gente vai fazendo, embora elas sejam um bloco só,
tão se ligando, generosos leit@res?
Chamamos a música de Homens Flores.
E, ontem, quando cheguei em casa e vi o Bruno cantando ela
no vídeo que Pedro descarregou de seu celular no meu computer, ele cantando no
Cine Jóia com o Exército de Bebês, foi como se eu entendesse tudo, o
significado da hora em que ele abriu os braços, a música de pastor semeando
vida sobre as colinas que é homens flores .
Vejam:
     
Homens flores
(luís capucho/marcos sacramento)

Dm                                     Am                       G           Dm
Os mundos são mais belos quando
olhados pelas janelas
Am                   G                                   Dm
E as colinas estão repletas de
homens fortes
Am                         G                                     Dm
E eu olho pra elas porque elas
são o mundo inteiro
Am                           G                                    Dm
E eu olho pra eles porque eles
são o mundo inteiro
Am                          G                               Dm
E eu olho pra elas por que elas
são o meu terreno
Am                         G                                   Dm
E eu olho pra eles porque eles
são o meu terreno
Am
Onde eu vou plantar
G                                 Dm
Onde eu vou plantar
Am                G
Flores e homens
                       Dm
Homens e flores.




segunda-feira, setembro 21, 2015

Para o filme Peixe, Rafael tinha me pedido o que eu tivesse de coisa guardada de shows antigos. Não tenho quase nada, mas entre os que tenho, tinha uns rolos de fitas, numas caixinhas, que lhe dei e, ante-ontem, ele trouxe digitalizado um deles pra eu ver. Caralho, leit@r, foi emocionante demais pra mim! Eu e Pedro assistimos, ontem. Era uma fita em que a Bia fica um tempo conversando com uma égua querida, que tem um potro, enquanto a Babi fica ali rodeando, querendo morder os cavalos, latindo, e, aí, a Bia anda um pouco de cavalo e depois tenta fazer a amizade de Babi com os cavalos que gostam dela, mas a Babi, no colo da Bia, se estremece toda a cada cheirada da égua e a Bia não consegue.
Eu sei que o que vimos e que disse aí acima pode não ser de interesse, a não ser da Bia e da Babi e da égua e tudo. E sei também que o que vem a seguir, igualmente, pode não ser de interesse, mas já é, porque está documentado e tem aqueles que bucam nos documentos um sentido para a vida ou um sentido para o que quer que seja e tal e, talvez, seja esse o sentido do Rafael para o  doc Peixe.
O fato é que quando isso acaba, começa a rolar o primeiro show que fiz, depois do “acidente”, leit@r. Era um bar em Botafogo de que me esqueci o nome e os amigos estavam todos lá. Éramos eu, Ricardo Gilly nos violões e Rodrigo Bucair na percussão. E tinha as participações de Bia Clemente, Lucinha Turnbull, Kali C., Jeff, Marcos Sacramento e Mathilda Kovak.

O emocionante é o cerco que os amigos fizeram em torno ao “acidente” que deixou que eu ficasse aquele gravetinho, com aquele corpinho de barata, delicadíssimo, com a voz arrastada e as munhecas quase a não conseguir tocar uma guitarra preta que colocaram no meu colo. Além disso, a beleza em que tornamos as músicas que tocamos, todos muito na onda do acontecimento, de meu show no bar em Botafogo, cada qual profundamente na sua e, aí, eu queria aproveitar para agradecer profundamente a todos, porque eu estava tão ensimesmado na ocasião, que nem fiz isso.

sábado, setembro 19, 2015

"Quando um artista entra em cena ele carrega o estandarte da sua ancestralidade." Willian Nadylam
Essa frase que vi na divulgação de um crowndfunding para a peça Brimas - https://www.catarse.me/pt/brimas - com a direção de Luiz Antônio Rocha, veio de encontro ao que temos, ao acaso e sem pensamento consciente, assim, aleatoriamente, desenvolvido e, aí, se concentrando, em torno aos shows Poema Maldito.
Nossos shows não têm a pretensão de ser assim um espetáculo, em que os elefantes e os navios passassem por nós em florestas e mares fumegantes e tal. Os shows são a declamação das músicas do disco, apenas acompanhadas de meu violão e do baixo ou guitarra do Felipe. É assim um recital, somente.
Por exemplo, a escama caída do corpo ancestral de Netuno, colocada no centro do breve que mamãe me deixou e que costuramos em minha camisa de fazer show e o tótem com que o Alan Lanzé vai nos presentear, são parte disso que estamos concentrando no bichano, com o seu correr.
Alan mandou foto.

O bichano ta formando:

sexta-feira, setembro 18, 2015

De soslaio, como os meus olhos depois da uveíte, tomando café, por trás das letras.

quinta-feira, setembro 17, 2015

Poema Maldito - luís capucho

O silenciosíssimo leit@r sabe do prazer que a gente deve
sentir, quando surge uma música. E do prazer que é também ver essa música que a
gente fez, ser cantada por uma outra pessoa e, então, ver o invento funcionando
fora de nós, autônomo, se deixando mover, ser erguido, assim, ser empinado de
outro ponto de vista, sem no entanto deixar de se empinar fora do vento que a
gente soprou, ta se ligando, boníssimo leit@r. E, então, isso de ver a música
rolando fora de nós, faz a gente acreditar mais nela, na sua independência de
coisa, se liga.
Mas tem umas músicas em que a gente acredita assim que ficam
prontas, sem que ela precise sair funcionando por aí, pra que a gente saiba que
ela lacrou um lance e, então, a gente fica achando que fez aquilo que os
jornalistas da música chamam pérola. E tenho essa pretensão com a música Lua
Singela, por exemplo, que é uma música que me satisfaz demais. Ela é uma pérola
pra mim, leit@r.
Bom, também tem as músicas que vão se formando pra gente aos
poucos. Aos poucos é que a gente vai entendendo, porque elas não se dão assim
de cara. Elas vão se perolando aos poucos.
Quando a gente pensa em fazer um disco, reunimos o que
achamos de melhor na nossa produção pra mostrar. E no disco Poema Maldito minha
pérola da vez é a música título, parceria com Tive.
Vejam: 

quarta-feira, setembro 16, 2015

Faz um tempo, a Fernanda disse que tinha procurado minhas músicas do Poema Maldito no Spotify, mas só tinha encontrado o Lua Singela. Eu fiquei com isso na cabeça e somente agora descobri como fazia, embora eu mesmo não seja um usuário, leit@r. O Lua Singela está lá a minha revelia, mas, agora, colocamos os outros todos, o Cinema Íris e o Antigo.
E o Poema Maldito, especificamente, pode-se fazer download, que a gente colocou ele nas lojas virtuais, o leit@r sabe.
O Antigo também, está ainda no meu site para download:

terça-feira, setembro 15, 2015

Eu sempre conto a estória do Poema Maldito nas vezes em que apresentamos o disco, ao vivo e tudo. Que é uma estória que aconteceu comigo em Icaraí e que passa por tantos filtros que fico confuso na hora de dizer sobre ela, fora do momento em que estamos executando a bichana, ta se ligando silencioso leit@r?
Eu acho que as palavras deixam a gente muito confuso, porque a gente tem de ficar escolhendo no meio de muitas, qual a gente quer e tal e na hora de falar do Poema Maldito, o Tive tinha dois nomes, o caso contado tem um aumento de ponto meu, um aumento de ponto dele, o aumento de ponto da letra na melodia e outros aumentos e tal, que o caso mesmo acontecido nem existe mais, bom leit@r, assim, uma confusão...
Mas, agora, que o Tive é o Tive, isso vai ajudar na clareza da estória.

Vejam:

segunda-feira, setembro 14, 2015

La Nave Va é uma antiga parceria com Manoel Gomes, um poeta de Niterói que conheço da época em que era enturmado com o pessoal do Buraco, um ponto de encontro na Rua Moreira César, em Icaraí, onde a rapaziada que não se sentia bem em casa, gostava de ficar apavorando.
Éramos sempre a mesma turma de garotos e garotas, aglomerados à noite numa escadaria que dava pra lugar nenhum, na sombra, assim, uma tribo, tipo, cada um na sua e todo mundo junto, um tipo de gente que ainda hoje vejo surgir em novas edições em qualquer cidade grande que eu vá e, aqui mesmo, em Niterói, aparecem os garotos e garotas que reconheço ser daqueles e, boníssimo leit@r, o Felipe mesmo é um que estivesse com a gente naqueles degraus escuros, se não estivesse na maternidade, vindo à luz.
A primeira execução pública de La Nave Vá que vi, foi com a dupla Preta Pagã, num antigo bar na zona oceânica de Niterói. Isso foi nos anos 90. Quis colocá-la no Poema Maldito porque é uma música de dois acordes apenas e, aí, eu conseguiria tocá-la num disco voz e violão.
Com as meninas do Preta Pagã cantando, a bichana ficou chique demais e, abrindo o CD Poema Maldito, é cheia de chiquê também, no modo como Felipe fez ela ir rolando desfiladeiro abaixo, sobre os sons que ele colocou pra que a próxima música pudesse subir.
Fui.
Ouça La nave va: https://youtu.be/7VayLXwS3eY


sábado, setembro 12, 2015

Ontem, enquanto eu ía para o centro da cidade entregar o Cinema Orly do Sandro, ía me lembrando que há no Rato, uma descrição de uma semana como essa de agora, em que fica chovendo, o tempo embruscado, no mês de setembro, assim, como numa despedida do inverno, boníssimo leit@r.
Eu ía me lembrando e tanto tempo depois, é a mesma sensação, mas que, agora, não me anima mais, entende, leit@r, ela não me faz mover um nada em sua direção. Continuei o meu caminho na direção do Sandro. Ele estava de pé, encostado à parede que dá pra escadaria, no lugar onde havíamos combinado encontrar.
A gente ficou um tempo conversando na escada, ele me disse que usará o livro para sua monografia de final de curso e, se entendi direito, vai procurar situar o meu narrador no contexto de outros da literatura brasileira contemporânea.
Eu lhe falei como surgiu o livro, conversamos mais um pouco e, no dia triste de chuva de ontem, voltei pra casa, vim embora.
Um Cinema Orly para Nova Iguaçu.

Fui.

quinta-feira, setembro 10, 2015

participação de Luís Capucho no show do Bruno Cosentino - 2015

O Milosz Wiechowski tinha filmado o show do Bruno Cosentino
em que participei no início do ano e eu não sabia. Agora, que mostrei aqui no
Blog Azul as filmagens de meu aniversário aqui no apezinho, ele lembrou e postou
pra que a gente visse. Eu fiquei muito feliz de ver, porque ele pega a gente
muito de perto e podemos ver os movimentos dentro da cabeça, silencioso leit@r,
que são os movimentos que, no meu caso, vão levando do Cinema Íris ao Poema
Maldito, e que junto à enxurrada de movimentos que são as pessoas vivendo na
cidade, nesse show do Bruno, muito mágico pra mim, é quando minha camisa de
fazer show começa a se gestar em embrião, sem que existisse ainda, assim, sem
mesmo que soubéssemos se ela existiria, ta ligado?
Sim, eu sei que ela é sempre embrionária, porque vai se
construindo pra sempre e tudo, e que a gente nunca vai saber e tal, mas aí
está, de onde ela veio, do fauno lindo que o Bruno estava naquele dia.


Aí, está:



quarta-feira, setembro 09, 2015

No meu aniversário desse ano, os Lala Filmes estiveram aqui no apezinho e nós, eu e Felipe, mostramos o Poema Maldito pras câmeras deles. Edil, que veio me parabenizar pelos anos, filmou um pedaço do filme, em que tocávamos Os Gatinhos de Pedro:

terça-feira, setembro 08, 2015

Cheguei hoje do Desfazendo Gênero, em Salvador, onde muita gente do Brasil e do mundo esteve por 5 dias para apresentar seus trabalhos que de um modo ou de outro se relacionassem com o tema do ativismo queer.
A maioria dos trabalhos eram teóricos, resultados de pesquisas que foram feitas nas universidades pelo pessoal mais jovem e fiquei muito feliz por tudo o que eu pude aprender e por ver que o que antes era uma atitude isolada aqui e ali, agora ta virando tribo, uma tribo com reinvidicações políticas importantes pra o corpo da gente, silencioso leit@r, e, entre outros artistas, estive lá pra apresentar os meus livros e apresentar o meu Poema Maldito.
De verdade, aprendo sempre um pouco mais sobre apresentar as músicas e sobre, pela primeira vez, ter me colocado num microfone pra falar dos livros. E, aí, eu quero agradecer o convite do Leandro Colling, agradecer o privilégio de ter a Renata Pimentel prestigiando minha apresentação do Poema Maldito, agradecer a maravilhosa Denise Carrascosa que imaginou um projeto lindo em meus livros, algo como se eu estivesse construindo esferas de céus, como degraus, em que cada livro fosse um nível, desde o Paraíso do Cinema Orly e daí pra diante, pra os outros livros, bom leit@r.
Também os deliciosos Fabio Fernandes, Moisés Alves, Saulo Moreira e Carlos que estiveram a ver-me ler o texto que preparei e que depois com Denise e os outros atentos ouvintes estofaram minhas quedas nos vazios dos silêncios de modo que não me arranhasse muito.
E o bom leit@r sabe, Pedro curtindo tudo comigo, aprendendo junto, participando comigo, tudo muito emocionante e forte.

Fui.

sexta-feira, setembro 04, 2015

Os shows Poema Maldito ganharão um tótem, presente do Alan Lanzé. Não me lembro bem de como surgiu essa idéia. Mas gostamos muito dela, que tem esse lance ancestral de concentrar tudo o que conduz e tudo que esclarece a gente, ta se ligando bondoso leit@r?
Ele, nessa madrugada, mandou pra que eu visse a foto do nosso brasão em embrião e curti muito o aspecto de arame farpado que ele tem. Vamos colocar flores nele!

Fui!

quarta-feira, setembro 02, 2015

Preparando aqui pra participar do Desfazendo Gênero, em Salvador.
Minha Vizinha de Baixo, ontem, costurou na gola de minha Camisa de Fazer Show a passamanaria. Ficou muito lindo, boníssimo leit@r.
Ela disse:
- Está ficando como uma roupa do Cauby! – vou apresentar dia 4 o Poema Maldito no talo, só voz e violão, finalmente.
Também já preparei um texto sobre meus livros, que vou ler na mesa sobre Linguagens, com a Professora Denise Carrascosa, no domingo, dia 6.
Tenho que atualizar a foto de minhas coisas.
Ta faltando o Poema Maldito:




terça-feira, setembro 01, 2015

Para a apresentação ao vivo do Poema Maldito, no II Seminário Internacional Desfazendo Gênero, em Salvador, e depois de ter ganho, sobre o breve de mamãe, a escama caída do corpo de Netuno – o maravilhoso Ney Matogrosso - minha camisa de fazer show, por sugestão de Pedro, vai ganhar passamanarias, silencioso leit@r.
Já comprei as bichanas e a, agora, minha Vizinha de Baixo vai costurar pra mim.

Yahahahahahahhhahha! J