Ontem, enquanto eu ía para o centro da cidade entregar o
Cinema Orly do Sandro, ía me lembrando que há no Rato, uma descrição de uma
semana como essa de agora, em que fica chovendo, o tempo embruscado, no mês de
setembro, assim, como numa despedida do inverno, boníssimo leit@r.
Eu ía me lembrando e tanto tempo depois, é a mesma sensação,
mas que, agora, não me anima mais, entende, leit@r, ela não me faz mover um
nada em sua direção. Continuei o meu caminho na direção do Sandro. Ele estava
de pé, encostado à parede que dá pra escadaria, no lugar onde havíamos
combinado encontrar.
A gente ficou um tempo conversando na escada, ele me disse
que usará o livro para sua monografia de final de curso e, se entendi direito,
vai procurar situar o meu narrador no contexto de outros da literatura
brasileira contemporânea.
Eu lhe falei como surgiu o livro, conversamos mais um pouco
e, no dia triste de chuva de ontem, voltei pra casa, vim embora.
Um Cinema Orly para Nova Iguaçu.
Fui.
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